* Victor Nogueira
A Solidariedade Internacional dos Trabalhadores - A verdadeira resposta ao jingoísmo (1) - Dedicado aos Trabalhadores de todo o Mundo, por Walter Crane - 1º de Maio de 1896
(1) Doutrina que defende, exagerada e belicosamente, o nacionalismo. Xenofobia.
O IV Congresso Internacional Operário Socialista realizou-se em Londres, em 1896. Este Congresso da II Internacional foi muito agitado, tumultuoso e caótico devido, entre outras, às profundas divergências entre os delegados resultantes das suas posições nacionalistas ou internacionalistas. Em 1914 o apoio da social-democracia á I Grande Guerra, foi considerado uma traição á solidariedade internacional do movimento operário, tendo como consequências a extinção da II Internacional (1889-1916) e a posterior fundação da III Internacional (1919 / 1943)
A I (1864 / 1876) e a II (1889-1916) Internacionais tiveram a participação de Karl Marx, que redigiu os Estatutos da I.
Anteriormente, em 1848, Marx e Engels haviam redigido - para a Liga dos Comunistas - o Manifesto do Partido Comunista. que desde então tem exercido enorme influência no movimento e organização dos trabalhadores em todo o Mundo.
2022 04 29 - A Ordem da Liberdade, as "modéstias" de Spínola, cujas companhias preferidas, segundo o elucidativo elucidário de Manuel Monge: seriam Salgueiro Maia, Jaime Neves e Marcelino da Mata. Mas não militares como Otelo, Vasco Gonçalves, Costa Gomes, Dinis de Almeida e outros de estirpe diferente da de Spínola e Monge..
Manuel Monge, em defesa de Spínola, refere a certificação feita por Mário Soares, Com efeito, segundo Monge, «no 25 de Abril, os militares estavam a cumprir um dever para com o seu povo e para com a sua Pátria, o que não deveria ser motivo de glorificações futuras. Assim, Mário Soares não concedeu aos militares de Abril nenhuma insígnia da Ordem da Liberdade, mas, simbolicamente, agraciou com a Torre e Espada, a mais elevada condecoração portuguesa, Salgueiro Maia, o herói-símbolo do 25 de Abril, e Jaime Neves, o herói-símbolo do 25 de Novembro»
Note-se que Spínola foi duplamente agraciado com a «Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito», primeiro como Grande-Oficial pelo Governo de Marcelo Caetano, em 1973, e posteriormente, em 1987, com a Grã-Cruz da mesma, por iniciativa de Mário Soares, Presidente da República.
Mas Mário Soares não se teria ficado apenas por estas certificações. Com efeito, Soares reabilitou Spínola, elevado ao marechalato «pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril e o primeiro Presidente da República após a ditadura»
Nas palavras de Monge. «A importância de Spínola no 25 de Abril foi reconhecida por Mário Soares, figura axial da democracia portuguesa e campeão da liberdade, que, quando Presidente da República, o distinguiu com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada e lhe entregou o bastão de marechal.»
2022 04 29 - Pois ... se calhar os rorazes sadinos são espiões pró-putin. Cuidem-se! Ainda acabam todos engaiolados, por via das dúvidas
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)