* Victor Nogueira
2022 10 25 - No tempo das minhas avós, uma esmola de cinco tostões a um pobrezinho, era muitas vezes acompanhado do conselho para que os não gastasse em vinho. Era o tempo em que "beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses" e se adormeciam as criancinhas com "sopas de cavalo cansado".
Por estes dias o Governo do PS/PSD deu ao portugueses, "ricos" ou pobrezinhos e miseráveis, um óbulo fartérrimo de 125 euros, acrescido de 50 euros por cada filho dependente.
Presurosa, Isabel Jonet, do Banco Alimentar contra a Fome, veio advogar que deveriam ser dados cursos aos oligarcas e aos pobrérrimos para que a esmola não fosse mal gasta.
Mas o Ventura do Chega foi ainda mais longe. Que o Governo deveria fiscalizar o modo como o óbulo é gasto, para não ser consumido em whisky, tabaco e drogas. Mas esqueceu-se dos gastos em Mercedes ou BMW's?
Noticia a comunicação social:
«André Ventura: “Os 125 euros não podem ser gastos em whisky, tabaco e drogas”
O presidente do Chega, André Ventura, defende que os apoios de 125 e 50 euros que estão a ser atribuídos pelo Estado devem ser fiscalizados, porque não podem servir para “whisky”, “tabaco” ou “drogas”.
Contudo, em entrevista ao jornal Observador, André Ventura não diz como o conseguiria fazer, apesar de propor um reforço de 30 milhões de euros para fiscalizar esses apoios.
O presidente do Chega disse ainda que, no entanto, prefere dar 125 euros a “subsidiodependentes” que “não trabalhem” para não abdicar de dar a quem precisa. E insiste que o apoio deve ser mensal ao longo de todo o ano de 2023.»
2022 10 25 - O que Marcelo de Sousa, como Presidente da República, entende que deve ser reconhecido e agradecido, reverencialmente, como trilho para um futuro radioso, liderado por Sebastião Passos Coelho e pelo PSD, com novos acólitos, os que na barriga deste medraram e foram acalentados.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)