2022 12 31 - Isto dos calendários e dos ciclos anuais tem que se lhe diga. Já não se diz 2023 dC (depois de Cristo) mas 2023 dEC (da era comum). Só que a era comum que se pretende impor continua a ser a Cristã/Católica Gregoriana, pois maometanos, judeus e chineses entre outros têm diferentes calendários. Tal como cada um de nós, cujo ciclo de vida inicia a contagem a partir do dia do nascimento.
Uma brevíssima passagem para um aceno. Vivam a Vida com bom humor, amor, amizade, generosidade, alegria e fantasia, não esquecendo alguns trocos para os gastos
O CREDO DE SEMPRE - Acredito nos homens e nas mulheres, acredito na inteligência e capacidades, na igualdade apesar das diferenças. Acredito na força do pé descalço quando se libertar das amarras que o prendem. E acredito no respeito que todos devem merecer, excepto os que querem espezinhar, enganar e esmifrar o próximo para seu proveito e grandeza, mesmo que minúscula e feita de migalhas ou lentilhas, embora todos nasçamos nus e despidos e acabemos comidos pelos vermes, mesmo que embalsamados.
E com as mãos e a inteligência acredito que o pé descalço venha a ser capaz de construir um mundo com base na Liberdade, na Igualdade, na Solidariedade, na Justiça Social, na Paz e na Democracia, no respeito pela Natureza e pelo Meio-Ambiente. Sem necessidade de andar subserviente, de espinha curvada, olhos no chão e chapéu na mão com a outra estendida à Piedade e à Caridade na Esperança duma esmola de quem quer que seja, capataz, cacique, reizinho de paróquia ou patrão
2022 12 31 -
Ano Novo
Vida Nova,
por amarga que seja a prova.
A trova ...
... sem andor, sem ardor, sem calor,
ao léu o povoléu,
represo na teia da ferocíssima alcateia!
Mindelo 2022 12 31
Fotos victor nogueira
2022 12 31 - Uma brevíssima passagem para um aceno. Vivam a Vida com bom humor, amor, amizade, generosidade, alegria e fantasia, não esquecendo alguns trocos para os gastos! 🙃
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2022 12 31 - Foto victor Nogueira - Porto, Rua Pinto Bessa, que liga o Bonfim a Campanhã. (2022 11 01 IMG_0581)
Francisco Pinto Bessa (Porto1821 — Porto 1878) foi um político português, que ocupou o cargo de presidente da Câmara do Porto entre 1867 e 1878. A ele se deveu, entre outras obras, a abertura da Rua Nova da Alfândega, Rua Mouzinho da Silveira e Rua de Sá da Bandeira, a construção da Rotunda da Boavista e os embelesamentos do Cemitério de Agramonte, onde também mandou construir o mausoléu onde seria sepultado. Foi por iniciativa sua que a Biblioteca Pública saíu da tutela do Estado, ficando dependente da administração municipal e foi também durante o seu mandato que foi inaugurada a Ponte D. Maria Pia. (Wikipedia)
Pinto Bessa é o nome do estádio do Boavista Futebol Clube, centenária associação desportiva da cidade do Porto.
2022 12 31 - ~Foto victor nogueira
Dentro de mim ...
Dentro de mim,
ninguém por mim clama!
Sou o mono ou manipanso arrumado a um canto,
coberto de poeira, no fundo duma qualquer gaveta!
O tempo passou por mim
Com maior ou menor lentidão
E dele restam as marcas, mortalhas,
Um rast(ilh)o de pó e cinzas
Que não aquecem, arrefecem!
Sem calor nem viço a flama.
Ventoso e cinzento estava o dia
Mas de repente o vendaval amainou
E o sol descobriu, azulando a manhã.
Mas, porém, todavia, contudo …
… para lá da janela da vidraça do meu olhar
No campo verdejante
Com um renque de altaneiras árvores no horizonte,
no horizonte e no plaino abandonado ….
Um rast(ilh)o de pó e cinzas
Que não aquecem, arrefecem!
Sem a pena, com o dedilhar no teclado,
sem musa nem fusa,
resta o rasto de signos,
desemparelhadas formigas no carreiro,
sem o canto da cotoivia.
Mindelo 2022 12 31
2021 12 31 Uma brevíssima passagem para desejar-vos um 2022 com muita "fartidão" e "fartoso", que vos dê os donairosos dons da fala, da escrita e da retribuição, E para quem quiser, recebam os moços um abraço e as moças um beijo, se mal não parecer. (No grupo dos Antigos Alunos do Instituto Superior Económico e Social de Evora ou ISESE)
2021 12 31 - E não são necessárias mais palavras. Façam tudo isso com destemor e muita saúde e terão um bom ano de 2022. Que assim seja para todos os amigos e amigas, com humor/amor/amizade, alegria e fantasia, sem esquecer alguns trocos para os gastos !
2020 12 31 Alexandre O’Neill - Perfilados de Medo
Perfilados de medo, agradecemos
o medo que nos salva da loucura.
Decisão e coragem valem menos
e a vida sem viver é mais segura.
Aventureiros já sem aventura,
perfilados de medo combatemos
irónicos fantasmas à procura
do que não fomos, do que não seremos.
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido,
os loucos, os fantasmas somos nós.
Rebanho pelo medo perseguido,
já vivemos tão juntos e tão sós
a vida perdemos o sentido…
E não são necessárias mais palavras. Façam tudo isso com destemor e muita saúde e terão um bom ano de 2022. Que assim seja para todos os amigos e amigas, com humor/amor/amizade, alegria e fantasia, sem esquecer alguns trocos para os gastos
2017 12 31 Cumprindo o ritual, um bom ano, com saúde, soalheiros dias e românticas noites
foto victor nogueira - setúbal - pormenor da estátua do actor setubalense Carlos Rodrigues (Manuel Bola), da autoria do escultor Jorge Pé Curto, inaugurado em 2016.12.11 !
2022 12 30 - Foto Victor Nogueira - Porto, Rua Pinto Bessa, que liga o Bonfim a Campanhã. (2022 11 01 IMG_0581)
Francisco Pinto Bessa (Porto1821 — Porto 1878) foi um político português, que ocupou o cargo de presidente da Câmara do Porto entre 1867 e 1878. A ele se deveu, entre outras obras, a abertura da Rua Nova da Alfândega, Rua Mouzinho da Silveira e Rua de Sá da Bandeira, a construção da Rotunda da Boavista e os embelesamentos do Cemitério de Agramonte, onde também mandou construir o mausoléu onde seria sepultado. Foi por iniciativa sua que a Biblioteca Pública saíu da tutela do Estado, ficando dependente da administração municipal e foi também durante o seu mandato que foi inaugurada a Ponte D. Maria Pia. (Wikipedia)
Pinto Bessa é o nome do estádio do Boavista Futebol Clube, centenária associação desportiva da cidade do Porto.
2020 10 30 - Carlos Drummond de Andrade - Receita de Ano Novo
2020 12 30
2022 12 30 - Auto-retrato no Mindelo, em 2022 12 30 , já noite cerrada e ruidosamente ventosa. - Prontus, hoje foi dia da tosquia, pois já me incomodava a barba, áspera ao toque. Mudei também o fundo fotográfico, A estatua era do meu avô Barroso, estava no quarto da minha mãe e depois dela falecer trasladei-a para esta casa que era dele, ao lado da reprodução duma obra que presumo seja de Lima de Freitas, representando Adão e Eva, desnudos, com uma criança desvaindo os olhos, tapados. Este era do meu tio José João.
Comentários
Joana Espanca Bacelar
Ora aí está! uma foto decente para fim de um ano e princípio de outro.
Já estás mesmo à vontade com a câmara 👌💙
1 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Joana Espanca Bacelar Não me digas que as anteriores fotos eram indecentes LOL. Olha, se publicasse uma imagem nítida do quadro aqui no Facebook este quase seguramente que me "cancelaria", prorrogando não sei por quanto mais tempo a interdição que me aplicou até à madrugada do dia 31, impeditiva de eu poder publicar o que quer que seja nos grupos de que sou administrador.
1 ano(s)
Editado
Joana Espanca Bacelar
Victor, não eram indecentes, mas menos cuidadas....
Quanto à imagem do quadro, depois de aumentar ao máximo o ecrã, acho que irias ficar de castigo, sim! 😄😄
Beijinhos
1 ano(s)
Joana Espanca Bacelar
E gosto muito dos trabalhos do Lima de Freitas...
Ainda te lembras da loja de fotografia e óculos, Freitas, aqui em Évora?
Era do pai dele! Sabias?
1 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Joana Espanca Bacelar Não, não sabia. Nem me lembro onde comprava os óculos. As consultas de oftalmologia eram na Casa do Povo. O médico era daqueles de antigamente, todos cheios da sua importância roçando a arrogância. Perguntou-me pelos óculos que me receitara anteriormente e disse-lhe que os não aviara pois não tinha dinheiro. Escusando-se a consultar, expulsou-me desabridamente do gabinete como quem enxota um cão. À saída pedi à recepcionista que me dissesse o nome do médico, pois iria participar dele. Ela não mo identificou, pediu-me que aguardasse, entrou no gabinete para logo de seguida regressar dizendo-me que o "senhor doutor" iria receber-me. E prontus, lá enfiou a viola no saco, examinou-me e preencheu a receitas. Enfim ...
1 ano(s)
Joana Espanca Bacelar
Freitas era na rua 5 de Outubro, do lado esquerdo quando se sobe da Praça do Giraldo para a Sé.
Onde era o consultório do médico? Nesse tempo eram poucos...
52 sem
Victor Barroso Nogueira
Era na Casa do Povo. Só tinha consultas acessíveis à bolsa na Casa do Povo ou em Lisboa, no Hospital do Ultramar (hoje Egas Moniz) por ser estudante das colónias (províncias ultramarinas, dizia o regime). O único médico a que pagava mais era ao dentista, cujo consultório ficava debaixo das arcadas, entre a casa da Margarida e a Praça Vermelha.
52 sem
Joana Espanca Bacelar
Victor, sei qual era! Não me lembro do nome, talvez o Couto.
Vamos fazendo exercícios de memória 😄
Onde passas o ano? Sózinho?
Beijinhos e Bom 2023 👌
52 sem
2020 12 30 Carta ao filho
Não vivas sobre a terra como um estranho
Um turista no meio da natureza.
Habita o mundo como a casa do teu pai.
Crê na semente, na terra, no mar.
mas acima de tudo crê nas pessoas.
Ama as nuvens,
as máquinas,
os livros,
mas acima de tudo ama o homem.
Sente a tristeza do ramo que murcha,
do astro que se extingue,
do animal ferido que agoniza,
mas acima de tudo
Sente a tristeza e a dor das pessoas.
Alegra-te com todos os bens da terra,
Com a sombra e a luz,
com as quatro estações,
mas acima de tudo e a mãos cheias
alegra-te com as pessoas.
.
Nazim Hikmet, (1902 - 1963) c. 1960.
Traduzido do inglês por Carlos Eugênio Marcondes de Moura.
.
Escritor e poeta turco nascido em Salonica, Grécia, então parte do império otomano, que, perseguido por suas idéias políticas, marcou profundamente a literatura turca ao romper com a tradição islâmica e sob a influência dos futuristas russos, propôs a despoetização da poesia. Pensando seguir uma carreira militar, entrou para a academia naval de Istambul e serviu na Marinha, da qual foi expulso (1919) por atividades revolucionárias. Partiu para Moscou, onde estudou ciências políticas e sociais por cinco anos, na Universidade Comunista de Moscou. Regressou à Turquia (1924), após a proclamação da república e tornou-se conhecido com seus primeiros poemas, de cunho patriótico. Condenado (1938) pela suposta participação num complô, após ser posto em liberdade (1950) por força de uma intensa campanha internacional, radicou-se então em Moscou, onde morreu. Publicou as coletâneas 835 satir (1929) e 1 + 1 = 2 (1930), os poemas históricos Sesini kaybeden sehir (1931) e Benerci kendini niçin öldürdü? (1932), as peças para teatro Kofatos (1932) e Unutulan adam (1935) e lançou uma autobiografia em Berlim (1961).
2020 12 30
2020 12 30 fotos victor nogueira e rui pedro - o trio dos caçulas
2019 12 30 RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade
2019 12 30 foto victor nogueira - Setúbal - Bairro da Belavista - Escultura "5 Continentes", do Núcleo Museológico Urbano da Bela Vista denominado “O Museu está na Rua”, do escultor João Limpinho, que pode ser vista em Estatuária em Setúbal 11 - Belavista - “O Museu está na Rua
2016 12 30 RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade
Ana Albuquerque
Obrigada, Victor. Espero que o novo ano seja mesmo novo e te traga tudo aquilo que desejas.Um grande abraço. ❤
7 ano(s)
Judite Faquinha
Belíssimo poema de Carlos Drummond de Andrade...vamos ver como é o Novo Ano...obrigada meu querido amigo Victor, ainda que muito atrasado mas no começo do Ano beijokas!!!
6 ano(s)
2015 12 30 RECEITA DE ANO NOVO - Carlos Drummond de Andrade
2014 23 30 - isto dos calendários e dos ciclos anuais tem que se lhe diga. Já não se diz 2015 dC (depois de Cristo) mas 2015 dEC (da era comum). Só que a era comum que se pretende impor continua a ser a Cristã/Católica Gregoriana, pois maometanos, judeus e chineses entre outros têm diferentes calendários. Tal como cada um de nós, cujo ciclo de vida inicia a contagem a partir do dia do nascimento.
OPINIÃO - Mudar tudo para que tudo mude - JOSÉ VÍTOR MALHEIROS 30/12/2014 -
ESCREVE O ARTICULISTA
Feliz Natal. Bom Ano Novo. Repetimos as fórmulas, escrevemo-las em cartões, em mensagens de mail. Por que o fazemos? Para exprimir os nossos desejos. Para que aqueles a quem endereçamos os nossos votos saibam que nos preocupamos com eles e que lhes desejamos alegria, felicidade, saúde, bem-estar, amor. Para que serve isso, além de cumprir um ritual, de manter uma tradição? Apenas para manter a cola social que faz de nós uma sociedade em vez de seres isolados? (...)
Não só. Há nestes votos uma superstição implícita. Dizemos “Feliz Natal” como um conjuro, como se as nossas palavras pudessem invocar os lares e os penates e forçá-los a conceder as suas bençãos. Como quando desejamos “as melhoras” a um doente. Não é apenas um desejo pessoal, um sentimento interno e secreto, mas um voto público, um desejo anunciado, quase uma imprecação, quase uma oração. É verdade que dizemos e escrevemos tudo isso mecanicamente, sem pensar, mas as raízes do gesto e das palavras estão por aí. No lançamento de cada “Bom Ano Novo” há uma esperança demiúrgica. Há um eu primitivo que convoca os deuses, que acende uma fogueira na noite e que levanta os braços ao céu, que sonha que os poderes da terra e do fogo estão ao seu alcance.
Tu bem tentas mas a rapaziada, acometida deste frenesi natalício, teima em não te levar a sério. Eu subscrevo o texto que citas, naturalmente, porque a sua lucidez não nos deixa margem para outra coisa. Ainda assim envio um abraço que não ilude os votos de um bom ano.
9 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Grato pela perspicácia, José Elizeu Pinto 🙂
9 ano(s)
Maria João De Sousa
Olha que concordo contigo, Victor Victor Barroso Nogueira, concordo! Quando desejo um combativo ano novo estou a ter isso em conta, sem dúvida... e, sem dúvida, a desejar que ele seja mesmo combativo! Abraço!
9 ano(s)
2014 12 30 - ISTO NÃO É UM POEMA MAS SIMPLES DESALINHAVADO
quem responde ao meu apelo
não será quem eu quero
e
quem eu quero não sei quem seja
.
os dias e as noites liquefazem-se
e o meu sorriso é uma máscara que se me colou à pele
.
dentro da máscara e para lá do sorriso
uma crisálida moribunda
na busca do desassombro das portas e janelas abertas
ao sol, ao vento, à maresia, ao viandante sem arnês, andarilho ou maltês ....
.
na ressaca das ondas vem um país pequenino
vazio, frio e cinzento
um país de meias tintas e lantejoulas de pechisbeque
e salamaleques com mil reverências a suas "insolências"
preso a séculos de sujeição, de inquisição e de pinas maniques
com o passado como tiques
e, mesmo na penumbra, com medo da própria sombra !.
Resta-me a recusa
de não ser capacho ou mata-borrão
e a afirmação
da não sujeição!
Dói e rói esta solidão pela recusa em ser a formiga no carreiro !
Mindelo 2014.12.30
Elisa Fardilha
Uma solidão a que me habituei e não me dói! Bom 2015.
8 ano(s)
Elisa Fardilha
Beijinhos.
8 ano(s)
Carlos Rodrigues
A máscara afoga a crisálida, desmascará-la é mister e deixá-la cumprir sua missão, transformar-se em borboleta e negar a sujeição. Se não for para o Ano, noutro será. Melhor 2016, Vitor.
2022 12 29 - Foto Rui Pedro - Estação ferroviária da Campanhã (2022 11 01)
Nas nossas vindas de comboio ao Porto ou partidas deste, era aqui que terminava ou começava a viagem, esperando pela descarga ou da carga do automóvel, umas vezes o meu, outras o da minha mãe.
Mas desde que a CP deixou de transportar veículos dos passageiros, para benefício das portajadas auto-estradas, há muito que aqui não vinha, tendo esquecido como era o edifício.
A estação da Campanhã é considerada a principal estrutura ferroviária no Norte do país, inaugurada em 21 de Maio de 1875. Desde sempre tem sido um importante núcleo ferroviário, no movimento de mercadorias e passageiros, na gestão ferroviária e na manutenção de material circulante
Uma dessas viagens consta da minha correspondência com a Maria do Mar:
«Finalmente a bagagem está toda ali à porta ou no corredor, aguardando o seu transporte para o velho Renault 5, meu companheiro de longas viagens. Tudo isto teria sido mais rápido se as criancinhas ajudassem, mas entre cada transporte ou arrumação surge sempre uma série na televisão que elas têm de ver ou um livro para o Rui ler !
Se o meu carro fosse de confiança amanhã metia-me auto-estrada do Norte acima, pois não tenho paciência para esperas e transbordos. Assim, tenho de passar por Paço de Arcos, descarregar, comprar bilhetes para o comboio, voltar a carregar o carro, levá-lo no dia seguinte para Santa Apolónia com uma hora de antecedência, secar na estação até à hora da partida, embarcar, desembarcar em Campanhã, esperar pelo descarrego do carro e ala para o Mindelo. Como se vê, uma aventura que se repetirá no regresso, onde espero ficar em Paço de Arcos alguns dias, em Setembro. » (MMA 1993.08.17)
Sem carro atrelado a viagem terminaria em S. Bento, no centro do Porto, após atra vessar a Ponte D. Maria, perto das casas dos meus avós António e Luís, como relato no meu diário de adolescente, quando em 1963 estive esporadicamente a estudar no Porto.
«Às 8:30 tomámos o rápido da linha do Norte. Caía uma chuva miúdinha e no céu via-se um lindo arco íris. Matabichámos no bar da estação de Santa Apolónia, em, Lisboa, que é original, com motivos do caminho de ferro.
À saída de Lisboa passámos por um aeródromo militar. Monte Real era sobrevoada por aviões a jacto, da Base Aérea 5. A primeira paragem foi em Santarém. As cadeiras da automotora são mais espaçosas que as do rápido. Às 9:40 chegámos ao Entroncamento, a terra dos fenómenos. Ia tão entretido a ler que, entre Fátima e Pombal, passámos por um túnel sem eu dar por isso.
Antes de Pombal passámos por um outro que estava em obras. Nesta altura chovia. Às 11:10 chegámos a Alfarelos e pouco depois à estação de Coimbra B. O rio Mondego estava quase seco - e é um rio importante do continente! Passámos por Pampilhosa da Serra (11:43), Cúria (11:50), Aveiro (12:18), Estarreja, Ovar, Espinho, Granja (13:05), Vila Nova de Gaia (13:25), Campanhã e S. Bento (13:50). Na nossa carruagem seguiam 4 indianos que deveriam ter saído em Coimbra, mas por ignorância (passaram lá sem saber) não o fizeram e resolveram seguir até ao Porto. Muitas das estações do percurso tinham bonitos jardins. » (1963.09.11 - Diário III)
2022 12 29 - É um fartar, vilanagem, no bloco central do PS/PSD e seus acólitos do CDS/IL/PAN e Chega, tudo farinha do mesmo saco, embora com pitéus diferentemente temperados, desde o melífluo à rasqueirice, desde o modernaço envilecido à faca e alguidar da escusa viela, conforme o manajeiro de turno.
Todos irmanados, para lá das aparências admitidas pela orquestração no baile mandado pela minoria dos verdadeiros beneficiários e donos disto tudo.
Ao menos o Chega, para papalvos, não esconde completamente ao que vem, apelando ao Rabelo do PSD, que foi a sua barriga de aluguer e que, desde Cavaco ao filho de Baltazar, têm sido os que o PS sempre e de facto tem apoiado, em detrimento do socialismo que Nobre Soares aferrolhou a sete chaves.
Socialismo, "jamais". "Súcialismo em £ib€rdad€", $€mpr€!
2020 12 29 Foto rui pedro - Neste 29 Dezembro, antevéspera dum Ano Novo Gregoriano, a capa é dedicada à Mariana, hoje com 18 meses e 3 dias, indicando, no horizonte, o rumo ou o norte, como se fora indómita e destemida capitã de nau ou caravela.
2019 12 29 Foto victor nogueira - Túnel do Quebedo, em Setúbal ao entardecer (2019.12.07)
Não se trata propriamente dum túnel, mas sim duma passagem desnivelada, mas denominá-lo de "túnel" é mais "fino". Outrora uma passagem de nível separava a Avenida 5 de Outubro da Avenida Jaime Cortesão, com engarrafamentos sempre que o comboio passava ou estacionava no apeadeiro do Quebedo. Depois construiu-se este desnivelamento, a 5 de Outubro ficou apenas com o trânsito poente/nascente, tornando-se o trânsito mais fluido, apesar da nova "barreira" que são os semáforos
O "túnel" já esteve decorado com pinturas murais, uma delas dedicada a José Afonso, mas desde 2016 que nele foram colocados vários painéis de azulejos,
Segundo o "Diário da Região Setubalense" «“A concepção dos painéis, colocados numa área de 300 metros quadrados ao longo dos muros do túnel, tem como mote a referência a escritores e artistas que estiveram ligados à cidade de Setúbal, por nascença ou vivência, concretamente Bocage, Sebastião da Gama, Vasco Mouzinho de Quevedo, Luiz Pacheco e José Afonso”, lembra a edilidade.
Os painéis premiados foram idealizados, concebidos e desenhados ao longo de cinco “intensos” meses, conforme revelou Andreas Stöcklein, durante a cerimónia de inauguração em Setúbal, a 15 de Julho de
Nesse mesmo ano o conjunto destes painéis de azulejos conquistou o prémio nacional SOS Azulejo, na categoria Intervenção Artística.
Painéis do Túnel do Quebedo vencem prémio nacional SOS Azulejo
2017 12 29 / 2016 12 29 / 2015 12 29
não são necessárias mais palavras. Façam tudo isso com muita saúde e terão um bom ano de 2016. Que assim seja para todos os amigos, identificados ou não.
2012 12 29 às voltas com a contabilidade do condomínio de que sou administrador parece que "vitalício", desde 2002, na torre no cimo duma encosta com o sado e palmela na linha do horizonte.
A noite desceu e com ela o frio cortante. Em terra o luzeiro de luzes amarelas e radiantes, como se pirilampos fossem estáticos e pousados. Como companhia, para além do dedilhar do teclado, ouço músicas no site http://letras.mus.br/, em fundo sonoro.
Foto e texto Victor Nogueira - setúbal parque de estacionamento nocturno