quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Textos em dezembro 14

 * Victor Nogueira


2022 12 14 - Gravura -  Pinocchio and Candlewick growing donkey ears, illustration for the children's novel The Adventures of Pinocchio, by Carlo Collodi (1826-1890)


2022 12 14 Foto victor nogueira - Mural em Lisboa (2022 10 31 IMG_0501)
Suponho que esta imagem seja de Lisboa, talvez na 2ª circular. Reparo no mural na empena dum edifício. Será dedicado á fadista Amália Rodrigues? A Raquel Tavares? A outra?
O mural contém a frase: ‘ Saudade, leva-me contigo’.
Embora a "saudade" seja um tema recorrente nas canções, apenas encontrei uma com aquele verso. Trata-se de "Estradas no Céu", do rapper Valas (João Valido), interpretado por Raquel Tavares:
"Ouvi, saudade, leva-me contigo
Apesar de eu ter em mim as memórias de uma vida
E liberdade, sou dono do destino
Quero dedicar a ti as vitórias que consigo"
O texto integral pode ser lido em https://www.musixmatch.com/pt/letras/Valas-feat-Raquel-Tavares/Estradas-No-C%C3%A9u


2015 12 14 - «Revolução e Contra-revolução em Portugal (1974-1975)», de Armando Cerqueira, UM interessante LIVRO QUE ESTOU A LER, rememorando, CONJUNTAMENTE COM O VOLUME VI DAS Obras Escolhidas de Álvaro Cunhal E O VOLUME IV DA Biografia de Álvaro Cunhal, POR PACHECO PEREIRA


2014 12 14 foto victor nogueira - rio Ave - moinho fluvial em Macieira da Maia, junto à ponte D. Zameiro. De Macieira da Maia, dos moinhos fluviais, do rio Ave e da Ponte D Zameiro se fala aqui, para quem quiser photoandarilhar

VER



Os livros, esses animais opacos por fora, essas donzelas. Os livros caem do céu, fazem grandes linhas rectas e, ao atingir o chão, explodem em silêncio. Tudo neles é absoluto, até as contradições em que tropeçam. E estão lá, aqui, a olhar-nos de todos os lados, a hipnotizar-nos por telepatia. Devemos-lhes tanto, até a loucura, até os pesadelos, até a esperança em todas as suas formas.

José Luís Peixoto, in Abraço


2012 12 14 Foto Victor Nogueira - AE do Oeste - dia de inverno

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2022 12 14 Foto Victor Nogueira - experimentalismos

Neste jogo de palavras
e de gestos comedidos
Aqui
neste canto da cidade
preso à roda do leme
em sonhos
que sonho em ti
busco o passado que não fui
no futuro que não serei
.
suspenso do teu andar
.
Arde-me o sangue nas veias
neste fogo vento suão
murmúrio do teu sorriso
verde brisa na planura
fresca do teu olha
Setúbal 1985.07.23

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)