* Victor Nogueira
3023 04 14 O BAILLADO DO GIROFLÉ, GIROFLÁ - As juras de Montenegro, a pés juntos e mãos libérrimas, ou o inebriante perfume do poder, quando chega ao alcance do nariz!
Montenegro bate o pé e garante a Marcelo que não está no bolso de quem quer que seja. Chega-lhe que chega Marcelo assim o querer, e ele estará pronto a governar, tirando da bolsa e do bolso tudo e o seu contrário. Paradoxalmente, chegando à residência nas traseiras do Palácio de S. Bento, sem "chegar" com a-ventura do Chega! Confuso?!
2023 04 14 Na Assembleia da República o Chega de Ventura rasga as pudibundas vestes e, sob as tubas do chão tremendo, marchando e clamando, com afoiteza, que o "lugar do ladrão é na prisão", mesmo que o alegado ladrão tenha sido inocentado e continuem fora das grades os "facilitadores" e os grandes ladrões, que mesmo em tempos de crise embolsam à fartazana, com a tripa forra.
Fiel aos seus princípios, o Chega de Ventura vai organizar em Lisboa um conclave internacional abrilhantado por lídimos, incorruptos e inquestionáveis defensores dos direitos humanos e das mulheres e das minorias, como Bolsanero e Salvini, secundados com outros líderes ultranacionalistas de vários países.
Perante toda esta efervescência, a imprensa nas mãos dos grandes patrões vai destapando casos de corrupção ou de assédio moral e sexual.
Tais casos implicam o patronato agindo contra e sobre os trabalhadores e trabalhadoras, nas empresas? Não!
Estranhamente, implicam personalidades ligadas às "esquerdas", com gigantescos e avassaladores autos de fé, mandando às malvas o basilar princípio da presunção da inocência.
Estranhamente, os alegados criminosos, na roda "expostos", muito rarissimamente são personalidades ligadas às "direitas", ainda menos ilustríssimos patrões, todos eles e elas angélicos querubins e serafins, imunes ao mal e a diabólicas tentações e malvadezas, sem pactos com os mafarricos!
No mercado das consciências, compra quem tem Kapital para comprar o que está à venda, dessa compra e venda beneficiando com maior ou menor lucro o que de mais dinheiro dispuser e mais valiosa e "útil" for a "mercadoria".
No campo da Justiça, nem todos os acusadores ou denunciantes são inocentes e nem todos os acusados têm culpas no cartório.
2020 04 14 Olho pela janela e tudo está dum branco fantasmagórico, leitoso, o silêncio entrecortado por trovões. Chove. E faz frio. Há muitos anos atrás e por duas vezes um raio caiu no pára-raios de prédio, um clarão seguido dum barulho ensurdecedor. Parecia que por instantes tudo estremecia.
2020 04 14 F oto victor nogueira - Carpe diem - grafito em setúbal, na rua gil eanes (2020.04.11)
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«Carpe diem é parte da frase latina carpe diem quam minimum credula postero (literalmente: 'aproveita o dia e confia o mínimo possível no amanhã'), extraída de uma das Odes, de Horácio (65 a.C. - 8 a.C.), e tem numerosas traduções possíveis: "colhe o dia" (tradução literal), "desfruta o presente", "vive este dia", "aproveita o dia" ou "aproveita o momento".
O poeta latino exorta sua interlocutora, Leuconoe, a desfrutar do prazer que a vida oferece, a cada momento. No contexto da decadência do Império Romano, a frase resumia o ideal horaciano, de origem estoico-epicurista, de aproveitar o que há de bom em cada instante, já que o futuro é incerto. Entretanto a frase é frequentemente repetida, com um sentido (inexato) de convite ao viver alegre e despreocupado.
(...) Na ode 11 (8 versos) do livro I, o poeta direige-se a Leuconoe (a menina "dos pensamentos ingênuos"), enquanto ela se ocupa de cálculos astrológicos ("os números babilônicos") para saber se eles viverão muito tempo. O conselho dado pelo poeta é não se preocupar se viverão muito ou pouco mas beber e aproveitar o presente, pois o futuro é incerto : carpe diem.
Tu não questiones — é crime saber — o fim que para mim, que para ti
os deuses reservaram, ó Leucônoe, nem mesmo consultes
os números babilônicos. Quão melhor é suportar o que quer que venha!
Quer Júpiter te haja concedido muitos invernos, quer seja o último
o que agora quebra as tirrenas ondas contra as pedras,
sejas sábia, diluas os vinhos e, por ser breve a vida,
limites a longa esperança. Enquanto falamos, foge invejoso
o tempo: aproveita o dia, minimamente crédula no amanhã.» (Wikipedia)
2016 07 14 Foto victor nogueira - photoandarilhando pela serra da arrábida
Carla Maria Padeiro Estêvão
Responder7 ano(s)
Isabel Maria
Maravilha!
7 ano(s)
Milu Vizinho
Querido camarada Victor. Obrigada pela partilha, a imagem é excepcional, Bj
7 ano(s)
Maria João De Sousa
Lindíssima, a Arrábida!!! Obrigada, Victor Barroso Nogueira!
7 ano(s)
Fatima Mourão
Lindo,obrigada pela partilha !!!
7 ano(s)
Manuela Vieira da Silva
Belíssimo poema a acompanhar os trajectos de maravilhoso passeio pela serra. Grata pela partilha, Victor. Bjo.
7 ano(s)
Filipa Calado
Obrigada Victor e bom fim de semana
7 ano(s)
Maria Rodrigues
Obrigada Victor pela partilha, lindo adoro, bom fim de semana, Bjs.da muito amiga, ❤ ❤ ❤
7 ano(s)
Graça Maria Teixeira Pinto
Obrigada, Victor.Belo trabalho.Bj
7 ano(s)
Mia Pires Griff
Como já te contei,aqui vivi quase 3 anos.Praia linda,da Arrábida! Obrigada ❤ Beijinhos.
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7 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
6 ano(s)
Manuela Vieira da Silva
Linda paisagem!! E bela foto!
r6 ano(s)
José Almeida
Caro Victor, Obrigado pelo envio das belas imagens.
6 ano(s)
~~~~~~oo0oo~~~~~~
2015 04 14
Está Penélope ausente
em roda viva
e a ruína não pressente
Abandonada a teia;
em areia se desfaz.
sem nós a voz
De palavras vãs
se branqueiam as cãs.
2014 04 14 Foto Victor Nogueira - Setúbal - Claustro do antigo Recolhimento de N Sra da Soledade, actual Casa da Baía.
O Recolhimento Conventual fundado no século XVIII destinava-se ao acolhimento de viúvas das classes mais desfavorecidas, de modo a que não caíssem na miséria ou na prostituição. Com a extinção das Ordens Religiosas no século seguinte, funcionou sucessivamente como quartel e como orfanato municipal (com escola de artes e ofícios). Adquirido pelo Município em 2003, após obras de recuperação é actualmente um polo de actividades culturais e de divulgação turística e venda dos produtos de Setúbal e Azeitão. Possui um restaurante aberto ao público e uma pequena mostra de artefactos arqueológicos descobertos durante as escavações.
VER Recolhimento da Soledade, em Setúbal
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)