* Victor Nogueira
2023 05 04 Para o Blog o Jumento, Marcelo é o maior. embora no meu entender Marcelo apenas tenha falazado, não porque advogue e defenda uma política de "esquerda", mas porque prefere que a política de direita do PS fosse executada pelo seu PSD, que não consegue ser alternativa, pois anda ó tio, ó tio, a ver se cola os cacos!
2023 05 05 Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia? (Cícero)
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Nada de novo diz Marcelo, salvo que vai reforçar mais do mesmo! Marcelo não é ignaro, mas fala para ignaros. Compete ao Presidente da República cumprir e fazer cumprir a Constituição da República e garantir o regular funcionamento das instituições democráticas.
Marcelo de Sousa é um actor que não garante o regular funcionamento das instituições democráticas, é um agente da sua subversão, é um promotor da permanente instabilidade política, é um personagem que não respeita os limites das atribuições, poderes e competências fixados na Constituição da República.
Sendo assim, cabe perguntar: QUEM FISCALIZA E VIGIA MARCELO DE SOUSA? A QUEM CABE DEMITIR MARCELO DE SOUSA, convocando novas eleições para Presidente da República, para permitir que as instituições democráticas possam funcionar “regularmente”?
Nas suas relações com o Poder Executivo (Governo) quais são os poderes do Presidente da República?
Nomear o primeiro-ministro (tendo em conta os resultados eleitorais e a audição dos partidos representados no Parlamento)
Demitir o Governo (quando for necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas), e exonerar o Primeiro-Ministro (na data da nomeação e posse do novo primeiro-ministro)
Nomear e exonerar os membros do Governo, sob proposta do primeiro-ministro;
Presidir ao Conselho de Ministros, quando o primeiro-ministro lho solicitar;
Pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida da República;
Mas, desde o seu 1º dia, Marcelo de Sousa pronuncia-se amiúde sobre (quase) tudo (desde que interesse à sua agenda pessoal e partidária) e sobre ninharias.
O Governo não é responsável perante o Presidente da República, mas sim perante a Assembleia da República. E esta que aprecia e aprova ou rejeita o Programa de Governo, que fiscaliza a sua acção, que o interpela e que vota moções de censura ou de confiança.
Marcelo tem uma agenda que nunca escondeu. Marcelo, tal como Cavaco em 2015, foi contra o afastamento do Governo de PSD/Passos Coelho, acolitado pelo CDS. Tal como Cavaco em 2015, Marcelo é contra um Governo minoritário viabilizado pelas “esquerdas” (PCP, Bloco e Verdes).
Para além de tentar satisfazer a sua infrene veia narcisista, aureolada de populismo barato, Marcelo de Sousa ao longo destes anos tem como tarefa desgastar o PS de modo a permitir que este seja substituído por um Governo liderado pelo seu PSD, com o líder por ele escolhido e a ele subordinado.
Foi Marcelo que levou à demissão do Governo minoritário do PS, tentando chantagear as “esquerdas”. Falhado o golpe, Marcelo de Sousa dissolveu o Parlamento, ganhando em troca uma inesperada maioria absoluta do PS, com diminuição do peso eleitoral das “esquerdas” e do PSD, e ascenso da extrema-direita pura e dura, corporizada no Chega e na Iniciativa Liberal. Quanto ao seu PSD, continua em fanicos, incapaz de colar os cacos e ser alternativa ao PS. o que faz (dis)correr Marcelo?
Entrará nesta embrulhada e circo de Marcelo, do Chega, da Iniciativa Liberal e da comunicação súcial em torno de Galamba o facto de este fazer parte duma das fracções/fricções do PS, corporizada por Pedro Nuno dos Santos (a fazer a travessia do deserto), que seria um dos candidatos a sucessor de Costa e adepto duma nova, embora improvável, geringonça? Ou nas equções deveríamos também incluir a saga do novo aeroporto de Lisboa e a gestão dos Fundos Comunitários pelas várias clientelas, umas do PS, outras do PSD?
Se em resultado das eleições o PSD pudesse formar Governo coligado com a extrema direita pura e dura do Chega IL ou por esta viabilizado, que faria Marcelo? Daria posse ao "seu" Governo do PSD? Dissolveria o Parlamento, convocando novas eleições?
Não sendo Marcelo ignaro nem falho de inteligência, que faz verdadeiramente correr Marcelo de Sousa?
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)