Misteriosa e subitamente a Canon voltou a reconhecer o cartão de memória, permitindo-me regressar às fotografias. (1)
O dia hoje, como os anteriores, tem estado ameno, soalheiro, de céu azul levemente acinzentado, (quase sempre) sem nuvens. Contudo as noites tornam-se frias, obrigando por vezes a ligar os aquecedores a óleo, enquanto na varanda ou no quintal o ar é impregnado pelo cheiro de madeira queimada, em lareiras ou salamandras, na vizinhança.
Mas a partir de amanhã, creio que por causa da irascível e violenta Karlotta, o tempo tornar-se-á tristonho, mais frio, sombrio e pluvioso.
Os campos que avisto para lá da janela estão cobertos dum vicejante manto verde, por onde deambulam brancas gaivotas, cujo voo planado é mais elegante e calmo que o dos bandos de pombos, mais frenéticos e atabalhoados.
Ontem e hoje os tractores com cisterna a reboque andaram na faina de adubar os campos, deixando no ar um desagradável cheiro a água choca, que se infiltra pelas portas e janelas, mesmo que precavidamente as tenhamos encerrado.
captura de imagens em 2024 02 05 / 06
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)