* Victor Nogueira
Nos episódios 35 e 36 da série "Kasaba Doktoru" ("The town doctor") surge a aparente suspeita dum surto de MERS num hosptal privado periférico na Turquia, que obriga a medidas de isolamento até ao apuramento da realidade. Noutra série "hospitalar", britânica, passada na India, "The Good Karma Hospital", há também a necessidade do isolamento de trabalhadores e doente, até o perigo ser ultrapassado, Mas em qualquer das séries os factos são narrados sem afobações, estilo tudo ao molhe e fé em Deus, como sucede nos EUA, na policial "Hill Street blues" (erradamente traduzida por "A Balada de Hill Street") ou na hospitalar "ER - Emergency Room" ("Serviço de Urgência"), ambas em reposição.
Surgem agora muitas séries e filmes rodados nos anos covidescos, mas normalmente não aparxecem "personagens" que mostrem as pessoas com máscaras. No entanto, na 2ª temporada da norte-americana "For Life" ("Prisão perpétua"), num episódio já surge o covid-19 num estabelecimento prisional, com os guardas, ao arrepio do Director e do pessoal médico a "confinarem" os presos infectados na celas da "solitária", com receio de poderem ser despedidos. Os guardas usam máscaras descartáveis, que não chegam para toda a população prisional, alguns deles "protegendo-se" com um lenço que cobria apenas a boca. No parlatório, é risível o modo como se tiram e colocam as máscaras, enquanto num hospital uma enfermeira vive "aterrorizada", não obstante nas ruas andar tudo de cara ao léu. O problema da sobrelotação do estabelecimento prisional e da falta de guardas é resolvido com a libertação dos pisioneiros condenados com penas leves.
É-me deveras incomodativo rever a "encenação" e a manipulação que esteve por detrás do Covid 19 (as pandemias desapareceram, substituídas pelos diferentes tratamentos dados ás guerras na Ucrânia e em Israel). O que me leva a outra série norte-americana, de tribunal, intitulada "Rise-Up", que a partir de certa altura mais parecia um mostra comercial de equipamento diversificado de protecção e de incríveis más práticas, talvez por insuficiência dos eventuais conultores epidemiológicos.
Não sei se o atendinento em hospitais privados norte-americanos para pobres, com necesidade de terem seguros de saúde, é como aquele que surge em "Emergency Room", com o pessoal médico e de enfermagem andando pelas ruas com a fatiota hospitalar, que não mudam quando regressam ao serviço, e se as instruções e caterva de exames pedidos e tratamentos ordenados é dado de viva voz no meio do caos que é os acompanhantes estarem ou entrarem livremente nas salas de tratamentos e pequenas ou menos pequenas cirurgias, compessoal médico e de enfernagem ao molhe, dirigindo-se às ambulâncias e conduzindo as macas até ás salas de tratamento ou para os blocos operatórios. Nesthes as entradas e saídas de médicos e enfermeiros é muitas vezes à balda, sem precauções sanitárias ou de prevenir infecções, valendo tudo para criar "frisson" nos espectadores, como sucede em muitas séries policiais norte-americanas, com polícias disparando à balda na via pública e "emocionantes" perseguições automóveis, provocando choques em cadeia, mais ou menos aparatosos, com gincanas de permeio, e destruição de veículos, aparentementze sem mortos nem feridos, com absoluto desprezo pelos transeuntes e pela segurança rodoviária.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)