26 de outubro de 2013 · ·
* Victor Nogueira
No tempo em que Pinto Balsemão/PPD-PSD foi 1º Ministro o seu "Expresso" criticava o governo do "Patrão", o que fazia passar a mensagem de "independente" a um semanário que hoje é uma rasteirice pouco menos que abjecta. Na hora da verdade, o semanário de "reverência" tomava claramente partido, como o fazem pretensos críticos independentes dos dias de hoje, como Marques Mendes, Marcelo ou Ferreira Leite, para além de Manuel Alegre, Mário Soares (que até já simpatizara com Passes de Coelho em rasgados e públicos elogios) ou o putativo líder da direita porSoares e Lula apadrinhado, como Pepe Sócrates, este curiosamente acarinhado também por Pinto Balsemão e por Miguel Relvas.
O mesmo se passa com Pacheco Pereira, o grilo falante da direita. Assim como em tempos Mário Soares/Alegre foram os líderes da chamada classe média/almofada contra os "excessos" do 25 de Abril e do que chamavam a "Comuna" "gonçalvista" de Lisboa (e Setúbal) na defesa dum "socialismo em Liberdade" que conduziu inevitavelmente ao actual Estado "Súcial", também Pacheco Pereira por trás dos seus escritos e das suas análises "isentas" revela e alerta para o perigo que seria para a classe dominante a junção dos rios, que aliás bem expressou noutro artigo noutro jornal de "reverência" que é Público" de Belmiro de Azevedo.
Nisto revelando talvez mais inteligência e lucidez do que muitos que pretendem-se à esquerda pura e dura. Puros e duros como outrora se apresentavam maoístas super estailnistas como os dos "ML", da "revolução a todo o vapor", que pretendendo o derrube do Governo e a erradicação do capitalismo, no fundo e objectivamente defendem a manutenção do sistema, para alguns revestido dum rosto humano de Estado Social, que nunca teve nem terá porque se situa dentro da lógica do modo de produção capitalista. Pacheco Pereira nas suas últimas crónicas “entretendo” pública, abruptamente e ao sábado contra … Paulo Portas e o CDS como se o 1º Ministro e Miss Swaps não fossem … do PSD.
No fundo no fundo,, o que eles pretendem é que os rios se não juntem e não derrubem a desORDEM súcial estabelecida. Para isso trabalham, com maior ou menor inteligência e lucidez, mais ou menos seguros, qualquer que seja a narrativa ensaiada e encenada
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)