domingo, 15 de dezembro de 2024

Letras empilhadas, ano após ano, em Dezembro, 15, (re)colhidas em 2024

 * Victor Nogueira

15 de dezembro de 2014

natais meus no antigamente

Elisa Fardilha

Os meus natais foram muito diferentes dos teus. Gostava dos natais em Luanda.Éramos 5 irmãos e apenas tínhamos um brinquedo, sendo sempre o que pedíamos na carta que escrevíamos ao menino jesus...pouco se falava no pai natal (pelo menos lá em casa).

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Fatima Mourão

Um feliz Natal e um bom Ano-Novo,beijinhos!!!!!

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Elisa Fardilha

Apesar de tudo era um dia alegre, com a árvore de Natal montada num cantinho da sala de estar, enfeitada com motivos que partiam. Já tínhamos gambiarra (chamávamos-lhe luzes) e a neve era de algodão. Apesar de tudo era um dia mágico. Em 75, regressada sem vontade, a uma terra que me tratou como "judia" , tudo mudou...o 1-º Natal foi apenas para a minha filha...a vida melhorou, os natais também, mas a magia não era a mesma.O consumismo tomou conta de tudo...hoje passava sem ele...para mim Natal tem que ser todos os dias...

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Elisa Fardilha

Passámos cá dois natais (em que o meu pai veio de licença graciosa)e detestei-os...fico-me por aqui...

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Milu Vizinho

É verdade Victor, nesse tempo não havia o que à hoje, punha-mos o sapato na chaminé à espera que Jesus pusesse lá o presente, só que ñ havia nada, eu e a minha irmã ficávamos muito tristes, enfim

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Isabel Dias Alçada

Querido amigo o egoísmo e os bens materiais tudo mudou , beijinhos fico-me por aqui detesto esta quadra de hipocrisia .

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Joaquim Carmo

"Recordar é viver!" Abraço

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Clara Roque Esteves

Tal como tu, Victor Barroso Nogueira, também tive Natais quentes em África, Natais gelados algures por essa Europa e Natais frios em temperatura mas quentes em sentimento neste nosso País tão maltratado. Li com alguma atenção o teu relato objectivo ( cronológico) mas sentido. Vi as fotos e imagens. Fico admirada com a tua capacidade para registares no disco rígido da tua memória tudo o que nos relatas. Natal sem frio não tem piada, não é a mesma coisa, nem as vivências são aproximadas. Contudo, a representatividade natalícia continua a centrar-se muito ( ainda) no factor material. Se eu fizesse um esforço de memória, talvez conseguisse entender o up and down que os meus Natais têm sido. Admito que, desde que nasceram as minhas filhas, o Natal passou a ter um espaço maior e com muita criatividade. Em família as coisas funcionam de uma forma muito mais sentida, animada ( mesmo em momentos menos bons). Ainda hoje nós, em família, preparamos o Natal com um ritual muito nosso, com menos presentes e mais ( ainda mais) solidariedade e espírito de comunhão. Apesar das perdas dos mais velhos, por enquanto ainda somos uns tantos, felizmente nasceram crianças, o que dá um jeito mais doce aos doces. Gostei desta tua viagem pelo tempo e pelo modo. Muito obrigada pela partilha. Um abraço!

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Dalia Birrento

O menino Jesus, sim; tb lembro de deixar um sapato junto da chaminé! E ficávamos contentes com tão pouco. Depois apareceu o dito Pai natal(foi a Coca-cola que o criou?) e o consumismo desenfreado. E a seguir os miúdos deixaram de ligar ao que lhe deixava o dito, porque tinham tudo. Hoje? as coisas voltaram atrás e há muito meninos sem Natal e isso entristece-me profundamente.

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Silvia Mendonça

Victor Barroso Nogueira, tuas publicações precisam ser lidas com tempo, apreciando cada detalhe. Na verdade, lidas, não - degustadas. Pelo pouco que li, percebi que tens muito a dizer. E eu, muito a aprender. Beijos de mim.

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Maria Rodrigues

❤ ❤ ❤ Gostei Victor, lindo é o Natal e com a família toda ainda são mais bonitos, beijos da muito amiga (Y)

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Margarida Piloto Garcia

Victor, há um rio de mágoas a correr por aí. ...por aqui...sei lá.

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Victor Nogueira

Olá menina Guidinha aka Margarida Piloto Garcia Não há mágoas mas apenas realismo e alguma magia perdida no que escrevi ou transcrevi LOL Bjos

Elisa Fardilha Ai ai ai Vamos lá olhar para o sol nascente. Deixo-te a foto dum a partir duma das minhas janelas 🙂

Nenhuma descrição de foto disponível.

Fatima Mourão Maria Rodrigues Dalia Birrento Silvia Mendonça Milu Vizinho Clara Roque Esteves Joaquim Carmo Elisa Fardilha Margarida Piloto Garcia grato pelos vossos comentários e pelo enriquecimento dos vossos testemunhos 🙂

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Elisa Fardilha

A essa hora ainda estou deitada...apenas vi o mágico amanhecer no deserto.

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Victor Nogueira

Elisa Fardilha E eu numa das viagens de avião entre luanda e lisboa 🙂

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Elisa Fardilha

Quando viajo de avião vou quietinha para não enjoar!!!

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Victor Nogueira

Elisa Fardilha No deserto, nem nascer nem por do sol. O avião dos TAP numa das viagens sobrevoou o deserto do Sahara (gostei) depois de fazer escala em Kano, na Nigéria, e numas férias com passagem por Moçâmedes fomos até ao deserto da Namíbia, apreciar a welwitchia mirabillis 😛 Estou a ver que és da família da gata borralheira ou cinderella LOL

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Elisa Fardilha

Adivinhaste!!! Qual achas que sou???

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Victor Nogueira

Eu acho que és a Elisa Fardilha, aka Lisa na nossa juventude LOL

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Elisa Fardilha

Há dias que me sinto gata borralheira...outros. cinderela!!!.

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Milu Vizinho

Um feliz Natal e um feliz Ano Novo. QUE O ano de 2015 seja melhor duque o do 2014

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Tavares Lou

Bela viagem no tempo! Sempre é um prazer acompanhar suas recordações. Bjs.

9 a


15 de dezembro de 2019  · 

foto victor nogueira - à excepção dos ovos, produtos do meu quintal do mindelo para o almoço de hoje, 2019.12.15: cebolas, alhos, couve, tomates-cereja e batatas.

Claro que não sou nem tenho engenho, paciência e arte de "chef", como o Carlos Barradas ou o Carlos Chagas

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Alexandrina Silva

MARMELOS? ainda há?gosto disso tudo

as batatas parecem marmelos

isso é suficiente para fazer uma boa refeição

5 a

Victor Nogueira

Estão descascadas, menina Alexandrina Silva 😛

5 a

Alexandrina Silva

pois mas parecem, vais fazer um cozidinho, não é, que te saiba bem

5 a

Joana Espanca Bacelar

Victor, estás a viver no Mindelo?

5 a

Victor Nogueira

Não. Vivo em Setúbal e no Mindelo era a casa de verão do meu avô materno, que herdei da minha mãe. 🙂

Vou quando posso, chego a lá estar meses seguidos 🙂

5 a

15 de dezembro de 2022  · 

O doutor António Costa em entrevista à Visão disse que "[...] o estilo histriónico que a Iniciativa Liberal quer ter de com voz de soprano gritar um bocadinho mais alto que o irmão gémeo Chega fica ridículo porque os filhos das famílias de bem quando tentam falar muito alto, não conseguem, ficam ridículos perante a voz baixo popular que o doutor Ventura consegue fazer".

Pois a CNN, esse departamento do Ministério deturpou a entrevista relatando manipulatória e capciosamente, que: 

«António Costa em entrevista à Visão disse que "[...] o estilo histriónico que a iniciativa Liberal quer ter de guinchar um bocadinho mais alto que o Chega fica ridículo porque os queques quando tentam guinchar, não conseguem, ficam ridículos perante o vozeirão popular que o Ventura consegue fazer".»

Não há pois qualquer semelhança entre o que António Costa disse á "Visão"  e a notícia arruaceira da CNN, um  Departamento do Ministério da Verdade!

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15 de dezembro de 2024

A memória sem memória(s)
esfiapada
em manta de retalhos
desvanecida
O silêncio, envolvente,
leve e harmonioso
luminosa companhia
ou
O silêncio, prepotente,
pesado e rugoso
ruidoso
sem alegria
Preso na multidão
A voz com nós
Ou sem laços
A liberdade aprisionada
Sem fraternidade
Ausente a solidariedade

Setúbal 2024 12 15
15 de dezembro de 2024

Sol de Inverno

Sol de inverno
em céu límpido
rutilante e azul
é mentiroso.

Gélido,
não aquece
e
sem agasalho

- infernal -

nos arrefece.


Setúbal 2024 12 15

15 de dezembro de 2024

Foto victor nogueira - Reflexos e Lua cheia no fim do outono, para lá da vidraça (2024 12 14 IMG_5397)

Para lá da vidraça

Lá longe
ao luar
no alto do céu
- anilado ou de negro vestido -
brilha uma vela
iluminando em terra
mil pirilampos
em candeia!
Setúbal 2024 12 15
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Fernando Pessoa - Ao longe, ao luar

Ao longe, ao luar,
No rio urna vela
Serena a passar,
Que é que me revela?
Não sei, mas meu ser
Tornou-se-me estranho,
E eu sonho sem ver
Os sonhos que tenho.
Que angústia me enlaça?
Que amor não se explica
É a vela que passa
Na noite que fica.
s. d.
Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995). - 105.

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)