terça-feira, 8 de abril de 2025

Em torno de Brecht

 8 de abril de 2012

 
Conteúdo partilhado com: Público
Público
Aos que vierem depois de nós
Bertolt Brecht
(Tradução de Manuel Bandeira)
Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?
É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"
Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.
Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.
Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.
Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.
E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.
Bertolt Brecht nasceu em Augsburg, Alemanha, em 1898. Em 1917 inicia o curso de medicina em Munique, mas logo é convocado pelo exército, indo trabalhar como enfermeiro em um hospital militar. Aquele que iria se tornar uma das mais importantes figuras do teatro do século XX, começa a escrever seus primeiros poemas e cedo se rebela contra os "falsos padrões" da arte e da vida burguesa, corroídas pela Primeira Guerra. Tal atitude se reflete já na sua primeira peça, o drama expressionista "Baal", de 1918. Colabora com os diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator. Recebe, no fim dos anos 20, instruções marxistas do filósofo Karl Korsch. Em 1928, faz com Kurt Weill a "Ópera dos Três Vinténs". Com a ascensão de Hitler, deixa o país em 1933, e exila-se em países como a Dinamarca e Estados Unidos da América, onde sobrevive à custa de trabalhos para Hollywood. Faz da crítica ao nazismo e à guerra tema de obras como "Mãe coragem e seus filhos" (1939). Vítima da patrulha macartista, parte em 1947 para a Suíça — onde redige o "Pequeno Organon", suma de sua teoria teatral. Volta à Alemanha em 1948, onde funda, no ano seguinte, a companhia Berliner Ensemble. Morre em Berlim, em 1956.
O poema acima foi extraído do caderno "Mais!", jornal Folha de São Paulo - São Paulo (SP), edição de 07/07/2002, tendo sido traduzido pelo grande poeta brasileiro Manuel Bandeira.

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Maria Amélia Martins
tinha que ser um homem bom...só um homem bom escreve isto!
13 a

Victor Barroso Nogueira
Para os fascistas e para os defensores do capitalismo era não um homem bom mas um homem a abater, como comunista que era.
13 a

Maria Jorgete Teixeira
Grande Brecht! Sempre atual!
13 a

Maria Lúcia Borrões
Flagrante a coincidência com os princípios do cristianismo.
13 a

José Inácio Leão Varela
Como Marx defendia teorias comunistas, ou melhor marxistas, que,embora nas suas épocas tivessem alguma aplicação prática pela realidade que então se vivia (revolução industrial), hoje estão completamente ultrapassadas,aliás, tal como o capitalismo selvagem. Hoje o materialismo histórico e a teoria do "valor" defendidos pelo marxismo/comunismo estão cientificamente ultrapassados. Contudo, os seus escritos e teorias devem continuar, ainda hoje, a ser documentos históricos de análise e estudo, e apenas isso. Cliquei gosto, apenas porque, embora não seja seu seguidor nem ache qq coincidência de fundo com o Cristianismo (a não ser no ponto em que condenava a exploração do homem pelo homem, coisa que o comunismo - se alguma vez houve comunismo - não se cansou de fazer na prática), acho que Brecht, tal com Marx, deve ser lido e estudado sob o ponte vista meramente histórico....
13 a
José Inácio Leão Varela
...histórico e de análise...
13 a

Victor Barroso Nogueira
Bem, Varela José Inácio, aqui não dá para debater. Mas o capitalismo é por natureza intrínseca desumano, "selvagem", genocida, auto-fágico e predador e apenas na Europa, desde o fim da 2ª guerra mundial até à implosão do Bloco socialista, foi forçado a assumir um rosto pretensamente humano, ao contrário da miséria que instaurou nas colónias portuguesas, holandesas, britânicas, belga, francesas, espanholas, alemãs e italianas nas Américas, Ásia e África, aniquilando povos e culturas e respectivas economias e sociedades. São cerca de 500 anos de intolerância, rapina e genocídio. Hoje estamos perante uma crise mundial cuja saída é a derrota do capitalismo ou a destruição da vida humana na terra ou a regressão à pré-história. A análise marxista não está ultrapassada e a experiência socialista numa URSS invadida desde 1917 até à barbárie nazi - invasão apoiada pela Grâ Bretanha, EUA e França mais ou menos veladamente até às vitórias do Exército Vermelho em Estalinegrado e Kursk. Um bloco cercado e sujeito à ameaça nuclear depois dos crimes contra a humanidade perpetrados pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki, num país já derrotado, para amedrontar a URSS e experimentar os efeitos da bomba atómica. E pergunto - É de rosto humano e não selvagem o capitalismo nos EUA e agora na União Europeia, cujos efeitos da crise se fazem sentir e Portugal ? Hoje o capitalismo não se baseia na produção mas na pura especulação bolsista com "dinhero" que não tem qualquer equivalência na esfera da produção. Os EUA emitem notas que nem valem o papel em que são impressas, desde o fim do Padrão Ouro por Nixon no início dos anos setenta do século passado, que pôs fim aos acordos de Bretton-Woods. A teoria marxista do valor-trabalho, cujos antecessores foram Adam Smith e David Ricardo está ultrapassada? Ultrapassada em quê e porquê? Em tempo - Marx nunca foi marxista mas a sua análise do capitalismo continua válida. E o capitalismo talvez seja de facto o fim da história, não por bondade sua mas pk as saídas da crise situam-se a um nível crescentemente mais elevado em termos de guerra e destruição. E a próxima guerra, como disse, significará o fim da humanidade ou a sua regressão à idade das cavernas.
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13 a

José Inácio Leão Varela
Claro, amigo Victor Nogueira...eu apenas me meti na conversa porque gosto, às vezes, de filosofar sobre assuntos interessantes como este, principalmente, com amigos que embora possam não ter as minhas ideias, não deixam de ser amigos...só isso...Resumido, e saio já, condeno o comunismo mas também não defendo o capitalismo... fizeste bem em publicar Bretch, só que para mim as suas teses sobre socialismo, tal como as de Marx, para mim estão cientifica e historicamente ultrapassadas, assim como as do capitalismo selvagem; mas isto não significa que devam ser ignoradas... saio já...um abraço amigo...
13 a

Victor Barroso Nogueira
Varela José Inácio Em Doutrinas Sociais, no ISESE, na intragável sebenta do Pires Lopes sj que parágrafo sim parágrafo não a propósito e sobretudo a despropósito desancava no Marx (mais tolerantes eram o Vaz de Carvalho sj em História das Teorias Políticas ou em Teorias Sociológicas ou o Augusto da Silva, sj, em Sociologia II), a súmula era "o capitalismo tem algumas coisas más, o socialismo algumas boas mas a verdade está na Doutrina Social da Igreja" e assim se formavam os quadros dirigentes das grandes empresas capitalistas e da Administração Pública, para geri-las com abertura e rosto humano. Eu recusei-me a fazer o exame de Doutrinas Sociais [cadeira do 2º ano] nos moldes do professor da mesma, o Pires Lopes, sj, em que se media apenas a capacidade acrítica de encornanço, e fui deixando a cadeira para trás até que no 5º ano disse ao Augusto Silva sj que me recusava a fazer o exame nos moldes fixados pelo professor pelo que não poderia terminar o curso pelo que, em alternativa, propunha-me fazer um trabalho escrito sobre um tema à minha escolha e a defendê-lo num exame oral. A Direcção do ISESE contrapopôs-me fazer um exame escrito sobre a matéria da cadeira e apresentar um trabalho escrito com um tema por mim escolhido, sem provas orais. Entreguei a prova escrita em branco e o trabalho foi sobre A Doutrina Social da Igreja e a Paz no Mundo, em que questionava a Guerra Colonial Portuguesa.

Naturalmente fui aprovado com apenas dez valores. Mas voltando atrás, desde há umas décadas, tudo o que aprendemos para "suavizar"e "almofadar" as relações entre patrões e não patrões não tem qualquer aplicação na "Europa com Eles", teorias "subversivas" pois o gado está ali à espera com o ferrete do desemprego para aceitar trabalhar como burro amarrado à nora. E o gado ou aceita ou morre se não tiver engenho e arte para mudar o estado súcial das nações.

Em Direcção de Empresas I, lecionada também pelo Pies Lopes sj, no 1º ou 2º anos, também só tive a brilhante nota de 10 valores pois na oral o Pires Lopes defendia que o Director de Pessoal numa empresa podia humanizar as relações de trabalho e eu contrapunha-lhe que o Director de Pessoal era um assalariado como os restantes trabalhadores e ou cumpria as orientações da Administração ou era despedido. Naturalmente nenhum de nós convenceu o outro mas ele tinha o poder de me reprovar ou dar apenas... 10 valores no exame final, o que fez LOL Abraço, Varela
13 a

Victor Barroso Nogueira
Em tempo, Varela José Inácio No nosso curso de 68/69 a esmagadora maioria dos estudantes de Doutrinas Sociais deixou de comparecer às aulas a meio do capitalismo, tendo sido acordado com o professor assinar o ponto do início de cada aula, para não perdermos o ano por faltas, abandonando de seguida a sala de aulas. Mas antes do início da Doutrina Social da Igreja o Pires Lopes sj afixou um aviso em que revogava a sua decisão, voltando a ser obrigatória a assistência às aulas. Após algumas reuniões a maioria resolveu acatar a decisão do professor pelos que os recalcitrantes tiveram também de "render-se", sob pena de perderem o ano por faltas. De modo que na primeira aula de DSI depois do prof entrar levantei-me e disse que ele havia faltado à palavra dada e que as aulas continuavam do mesmo estilo e sem qualquer interesse para mim e que era obrigado a assistir as mesmas para não reprovar. Disse e sentei-me. Sucessivamente levantaram-se o Viegas e o Pingarilho que declararam "Faço minhas as palavas do Victor" sentando-se de sequida. E assim venceu o Piricas. LOL
13 a

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 08, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

8 de abril de 2012  · 

Um abraço e com com ele um sorriso de palavras coloridas de alegria e de esperança 🙂   [Victor Nogueira]


8 de abril de 2013  · 

No antigo Palácio de Cristal, no Porto - o fotógrafo do Século diz que eu estive lá, em 1950, mas juro que me não lembro LOL

Na 1ª fila, da esquerda  para a direita - a minha tia Maria Luísa, a minha mãe e o escriba qd criança

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Graça Maria Teixeira Pinto

Que damas tão à moda! E o rapazito com gel no cabelo.Ou era só água? Lindos!

12 a

Judite Faquinha

RECORDAR É VIVER!!! Mas aqui não recordo nada, eu tinha apenas 8 anos, nem sabia que o Porto existia,mas esta foto não esta nada má...ainda conheci foi o jornal do Século, que nem sei se é este. o Século que conheci, era eu miuda de escola, trazia uns suplementos com ( OS MISERÁVEIS) Victor gostei, mas o menino que está ao lado da tua mãe... não serás tu???O Palácio de Cristal, eu conheci já foi depois do 25 de Abril!!!!!!!!!!! bjs Victor.

12 a

Victor Barroso Nogueira

Cláudia Santos Quem não percebe sou eu. Graca Maria Antunes A foto não dá para ver mas toda a vida penteei-me a seco ou com o cabelo molhado apenas com água da torneira, do poço, da chuva ou do mar LOL

12 a

Victor Barroso Nogueira

Judite Faquinha - O escriba na foto tinha 4 anos e viajara de barco - desde Luanda, onde nasci - no velho vapor "Mouzinho de Albuquerque e dessa viagem lembro-me, pois ao contrário da minha mãe não enjoei e passeava pelo barco e era o menino querido dos passageiros. Dessa estadia no Porto lembro-me de algumas cenas embora a cena mais antiga de que me lembro deveria ter 2 anos, numa viagem de avioneta que fiz de Luanda para a então vila de Carmona, ao colo do aviador, na carlinga. Depois do regresso a Luanda a cena de que me lembro é duma foto num jornal relativa à morte do Presidente da República, o Carmona.

O Século Ilustrado era uma edição semanal do diário matutino lisboeta O Século.

O Palácio de Cristal era um exemplar da arquitectura do ferro, demolido entretanto, pois qd estive de novo no Porto em 1963 fora substituído pelo Pavilhão dos Desportos, e é esse que conheceste depois do 25 de abril. Bjos

12 a

Maria Márcia Marques

Logo vi...um menino querido, que soltou as amarras e abriu a mente a ideais revolucionários....gosto

12 a

Victor Barroso Nogueira

LOL Maria Márcia Marques - Agora acho que sou apenas "querido" para os meus pais, para a minha tia Maria Luísa e para os meus filhos. Mas aos 13 anos estive 15 dias internado num quarto particular no Hospital D. Maria Pia, em Luanda, sozinho e com montes de visitas, especialmente colegas do Liceu, à tarde e era tb o menino querido das enfermeiras LOL

12 a

Clara Roque Esteves

Vítor, naquela idade andavas a querer namorar quem??? Perninhas bem feitinhas...ahahah

12 a

Maria Márcia Marques

Podes continuar querido para amigas especiais....sem convencimento.

12 a

Victor Barroso Nogueira

Naquela idade a minha tia, que em luanda andara comigo ao colo qd nasci - tinha 24 anos e era solteirinha e eu fui assistir. Ah! Juro que me não lembro mas a notícia diz que foram distribuídos brinquedos às criancinhas. Olha, por acaso essa minha tia e… Ver mais

12 a

Victor Barroso Nogueira

Tão queridinha que és Márcia LOL

12 a

Clara Roque Esteves

SNIFARAM????

12 a

Victor Barroso Nogueira

ai clara. snif snif é onomatopeia de "suspiro triste" Francamente ... Pronto, não te promovo a queridinha mas sim a 😈 LOL

12 a

Clara Roque Esteves

Eu sei, Vítor. Estava a gozar-te...

12 a

Luisa Neves

Porque... "recordar é viver"! A D O R E I. Abraço. 😉 🙂 ❤

12 a

Maria Célia Correia Coelho

Tão bem comportadinho, todos lindos!

12 a

Yolanda Botelho

Eras um querido....bj

12 a

Manuela Vieira da Silva

Concurso dos Namorados? Quem diria??!! E deixavam petiz assistir à coisa, e logo na 1.ª fila. Na altura não se usava gel, ainda não existia, mas usava-se brilhantina, que o gel veio substituir lOL. Mas estou curiosa, em que consistia um concurso de namorados: O par mais jeitoso, o mais romântico... tinha de ser aos pares não, sem gays, claro

12 a

Manuela Vieira da Silva

Ou talvez, o que já tivesse casa pronta, projectos de grande família, namorada bem-sucedido?

12 a

Victor Barroso Nogueira

Ora vai ler a notícia Manuela Silva

12 a

Manuela Vieira da Silva

Não me faças isso, Victor, ando com problemas na vista. Diz resumidamente.

12 a

Victor Barroso Nogueira

Ah! há mais fotos e através das legendas diz-se que houve largada de balões que divertiram a petizada e que se realizou o 8º sorteio semanal do Concurso dos Namorados. Outra foto com muitos petizes diz que eles foram contemplados com prémios, naturalmente os brinquedos de que a minha tia se não lembra - mas não dá para ver se tb posei para esta.

No verso da página inteira dedicada ao Concurso dos Namorados e à grande festa de O Século , tb em página inteira, no Palácio de Cristal, com 10 fotos 10 noticia-se que 2 esquadras dos EUA [estiveram no rio] Tejo, Entre outras coisas somos esclarecidos qe "estiveram (...) no Tejo 23 navios da poderosa Armada dos EUA, sendo uma das esquadras proveniente do Mediterrâneo rumo aos EUA, rendida por outra que para lá se dirigia LOL Foram 20 000 homens, o que deve ter sido uma mina para os chulos dos prostíbulos do Cais do Sodré e similares (isto é má língua minha)12 a

Manuela Vieira da Silva

Está bem, consegui ler quase toda a notícia: estiveram presentes várias personalidades, e a Amália Rodrigues, e no fim houve distribuição de brinquedos, por isso estava lá o petiz. Mas continuo sem perceber o concurso dos Namorados. Não havia namorados?

12 a

Victor Barroso Nogueira

Manuela Silva Olha, pesquisei na rede mas nada mais encontrei. Se puser o recorte do jornal num dos meus blogs terei muitos visitantes LOL

Talvez fosse um concurso de poemas cujo tema fosse os namorados. Antigamente havia concursos temáticos de poesia nos jornais, sobre outros temas, e a minha mãe, no Porto, antes de casar foi premiada em alguns, com direito a pelo menos uma entrevista com foto. Aliás em Luanda ela tb publicava nos jornais de lá, sobretudo numa modalidade em que a sequência de cada episódio era escrita pelos concorrentes, um dos quais selecionado, e assim sucessivamente.

12 a               

  Victor Barroso Nogueira

Eu no meru blog Ao Sabor do Olhar tb organizei convívios temáticos. Nunca os viste ?

12 a

Manuela Vieira da Silva

Não. convívios ou concursos?

12 a

Victor Barroso Nogueira

CONVÍVIOS Ao Sabor do Olhar

* Convívio do Tema Livre

* Convívio entre Abril e Maio

* Convívio do Movimento e Contraste

* Convívio do Tempo, Estação, Mudança e Memória ou Registo

* Convívio de Outono

* Convívio das Quadras

Não eram concursos e a publicação era por ordem de chegada, por mail, havendo um prazo para envio do material

12 a

Margarida Piloto Garcia

É bom conservar todas estas memórias que saõ parte da tua história e que gentilmente partilhas connosco. Mas agora conjuga lá o verbo comentar no presente" Eu comento, tu (não) comentas...etc............. 🙂 🙁

12 a

Judite Faquinha

Recordar é viver... recordar a nossa familia os nossos mais queridos, que guardamos na nossa memória e no coração, Victor eu quando viago ao passado á momenotos maus... mas á momentos muito felizes! É lindo como tu vais partilhando connosco a tua história gostei, bjs.

11 a

Maria João De Sousa

Que coisa tão engraçada, Victor Nogueira! Revermo-nos, assim, numa página de um velho jornal... obrigada pela partilha!

11 a


8 de abril de 2014  · 

Foto Victor Nogueira - Setúbal -  Largo da Misericórdia

Aqui se situava o antigo Hospital da Misericórdia, cuja igreja foi demolida já no século XX. A cidade foi quase completamente arrasada pelo terramoto de 1755 – esse, o que chamam de Lisboa – e dos tempos anteriores poucos vestígios conserva. Soterradas, as cetárias romanas, comuns aos estuários do Sado e do Tejo, onde se fabricava o apreciado “garum”, condimento feito de peixe. Para além destas, visíveis, troços das muralhas medieval e setecentista, alguns conventos e palácios, como aquele em que D. João II assassinou o cunhado e poderoso Duque de Viseu, irmão do que viria a ser Duque de Viseu e de Beja e posteriormente rei de Portugal como Manuel I. Fontenários como os do Sapal e de Palhais ou lintéis como os da antiga gafaria, e janelas e portais, simples como os do Hospital de João Palmeiro ou manuelinos – portas e janelas, algumas ricamente trabalhadas como as manuelinas da Igreja de S. Julião e dos antigos conventos de S. João e de Jesus –  este obra de Mestre Boitaca, o da Torre de Belém, e que também interveio nos Mosteiros dos Jerónimos e da Batalha, na Sé da Guarda e na Igreja de Santa Cruz de Coimbra.

O que resta da antiga Misericórdia é ocupado por uma sociedade recreativa centenária, a Capricho Setubalense, proprietária do coreto da avenida Luísa Todi. Para cá da foto e pela encosta acima até S. Domingos fica um dos núcleos primitivos. S. Domingos, Palhais, Troino, eram povoações que o crescimento urbano unificou como urbe. Nesta zona ainda se encontram algumas ruas em que mal cabem duas pessoas lado-a-lado.

Em frente, relativamente à foto, ficam a Ribeira do Livramento, os largos da Ribeira Velha, a do Sapalinho e do Sapal, este agora denominado Praça do Bocage, onde se situam os Paços do Concelho, incendiados na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910 e posteriormente reconstruídos.  Setúbal, Moita e Loures anteciparam-se a Lisboa na proclamação da República.

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 Custodia Almeida

conheço SETUBAL há 40 anos e vejo a cidade cada vez degradada no centro onde se passeava e agora já mete medo ao andar de noite

11 a

   Victor Barroso Nogueira

Custodia Almeida - O centro histórico de setúbal precisava de recuperação e o comércio de revitalização. Mas isto depende de políticas legislativas e de financiamento que dependem quer do Governo, quer da Banca, desde os últimos anos nada interessadas nisso. A tão "cantada" e louvada abertura do Centro Comercial Allegro dentro de semanas será mias uma forte machadada quer para o comércio, quer no contrariar da desertificação do centro histórico

11 a

       Custodia Almeida

SR VITOR NOGUEIRA naõ me diz nada que eu não saiba e concordo com o que diz eu apenas emiti a minha opinião sobre a cidade que foi-se degradando ao longo dos anos em que perdeu comercio local a favor das grandes superficies

11 a

Victor Barroso Nogueira

Custodia Almeida - Eu tb dei uma opinião complementar e ainda bem que nada precisou de aprender comigo LOL

11 a

   Maria Helena Figueiredo

Desculpem os entendidos nestas coisas da história, mas para mim, setubalense de nascimento que muito cedo saí da cidade, o Largo da Misericórdia encerra outras memórias também. A das carapinhadas da Velenciana que em dias de canícula e boa disposição e folga na carteira da mãe nos deliciavam..

11 a

Victor Barroso Nogueira

Bem vinda, Maria Helena Figueiredo. Todas as memórias são bem-vindas, pk é delas que se faz a história 🙂 A sorveteria Valenciana ainda existe e resiste, tal como a Capricho Setubalense e algumas que ainda se não perderam na voragem do "progresso" e nas dobras do esquecimento.

11 a

Judite Faquinha

Camarada Victor, eu lembro-me bem desta colectividade dos anos 80 dos plenários Sindicais que lá se realizarão, lembro bem deste largo!!! Mas em matéria de história,falas no antes!!! Claro que em relação ao comércio tradicional se degradou, em todo o País, pelas grandes superfícies!!! A gora à muito que lá não vou, adorei, saber sobre o antes. feliz noite beijokinhas ❤

11 a                    

8 de abril de 2019  · 

foto victor nogueira - d' a horta do Mindelo (Vila do Conde) em  2016.09 - couves, abóboras, batatas, feijão verde, tomate e outros espécimes, para os meus cozinhados)  para lá da oliveira (que só deu azeitonas no 1º ano), do limoeiro e da tangerineira. Esta era a casa de verão do meu avô materno, que antes disso as passava na casa de lavoura dos sobrinhos, em Goios, nos arredores de Barcelos. Sinto-me lá  muito mais em casa e perto do mar que neste aldeia grande e apeadeiro de setúbal, um deserto de pessoas,  onde há décadas desembarquei, por acidente de percurso.

8 de abril de 2022  · 

Foto victor nogueira - Em Aires, o guindaste e as ilusões de óptica com o castelo de Palmela no horizonte   (2022 04 05 Canon 203_04)

8 de abril de 2024  · 

Foto victor nogueira - Setúbal - Não são ovelhas nem icebergs, mas nuvens brancas, como ovelhas, coalhando o céu azul (2024 04 08 IMG_4369)

8 de Abril de 2025

Foto Victor Nogueira - Setúbal Estação Central da CP e escultura de Ricardo Romero (2025 03 26 IMG_5667)

Outrora uma ampla escadaria permitia o acesso à estação ferroviária da Praça do Brasil. As obras de remodelação efectuadas pela CP alteraram radicalmene o enquadramento do edifício, deste modo truncado. Não me recordo se a estação alguma vez teve os característicos painéis de azulejos que ornamentavam os edifícios no Portugal de lés-a-lés. Se os teve, já não os tem. Outros mais modernos e com outra temática decorem o murete e os túbeis de acesso às plataformas de embarque / desembarque.

A escultura colocada defronte da estação foi inaugurada em 20 de Março de 2024. Da autoria de Ricardo Romero, a escultura representa um menino a brincar com um comboio numa linha infinita. Segundo o autor «“[A] peça parte de um convite feito pelo município para apresentar uma proposta aqui para a Praça do Brasil. Pegando nesse conceito inicial do Brasil, trabalhei um poema de Cecília Meireles, que é uma poetisa brasileira, onde fala de uma criança que tem de tomar decisões”.

Para contextualizar o trabalho com o facto de ser instalado em frente à estação ferroviária da Praça do Brasil, integrada no Interface de Transportes de Setúbal, o artista utilizou a metáfora de um menino a brincar com um comboio, rodeado por uma linha com a forma do símbolo do infinito, que “demonstra um universo de possibilidades” e um convite para se viajar “sem grandes limites para as decisões” que são tomadas.

“Esta peça vai falar sobre tomarmos decisões ao longo da nossa vida e de muitas vezes termos de sair do carril e viajarmos. Mas a ideia será depois as pessoas também poderem fazer uma interpretação”".» (in https://www.mun-setubal.pt/instalada-escultura-de.../)

O poema referido por Romero escrito por Cecília Meireles em 1990 intitula-se "Ou isto ou aquilo"

Porreiro, pá, conseguimos ... o Tratado de Lisboa (2007 - 2014)

       


 8 de abril de 2014  · 

Porreiro, pá, conseguimos ... o Tratado de Lisboa (2007) 

Ele há o Manifesto dos 74, que estiveram nos vários governos ps(d)cds .... Ele há apoio aos 74 por estrangeiros economistas. Eles há as competências com altos voos aqui ou acolá. Ele há o durão a que sucedeu pepe sócrates substituído por pedro e paulo, substituídos ou não pelo  Tó Zé. Ele há Victor Constâncio e o disse que não disse com durão barroso e a jóia da coroa que foi o bpn, dos amigos do psd "nacionalizado" pelo ps/sócrates  vendido por tuta e meia,  "limpo" de "gorduras", a  américo amorim, entre outros, por obra e graça de pedro e paulo do psd/cds.. E pairando,mais um defensor da “honra” de Constâncio, o avô da democracia, esta, a "deles". Fica o mexilhão (f/m), cada vez mais intoxicado e anorético (f/m).

Fico sem saber se Constâncio esteve ou não a dormitar enquanto Governador do BdP. E muitos se “comoverão” até às lágrimas com a solidariedade inter-pares de ex-governadores e vice-governadores e do atestado de bom comportamento, corrijo, de superior competência por eles passado a VC. Embora haja “competências” e “competências” ...  Como as de Durão Barroso para a CE, Vitor Gaspar não me lembro para que honrado organismo, ah, para o benemérito FMI, ou Arnaut para a Goldman Sachs. Quanto a Soares … é um "re-escritor" da história que em cada momento lhe convém. 

Mas parece-me que um dos grandes "méritos" de VC enquanto Secretário-Geral do PS foi ter com o PSD/Cavaco assinado o acordo de revisão constitucional que em 1989 abriu caminho à privatização de sectores estratégicos da economia nacional, incluindo a banca.  

A propósito, em 2010 e sobre Passos Coelho, sucessor de Sócrates, sucessor de Durão Barroso, dizia Soares, o Mário, que apoiava as medidas do Governo do PS/Sócrates  e sobre PSD/Pedro acrescentava “"Conheço Pedro Passos Coelho e considero-o um homem muito sensato, lúcido e com um grande sentido de Estado. E o que os políticos precisam de ter nesta altura é um grande sentido de Estado, defendendo sempre o interesse nacional, porque nesta altura é Portugal e a Europa que estão em causa", declarou o ex-Presidente da República.» (da imprensa da época)

Em 2011 Mário Soares admite simpatizar com Pedro Passos Coelho "uma pessoa bem intencionada com quem se pode falar e chegar a um acordo."

Em 2013 Mário Soares afirmou que Portugal está a "arruinar-se" e a "ser destruído pelo actual Governo" e diz que o Executivo de Passos Coelho deve demitir-se. 

Quanto a VC,lá está competentemente colocado no BCE sofrendo as arremetidas de durão da CE.

Pode ler mais sábias perorações de soares em 2010 aqui, p.ex.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx....

Entretanto ... Música, maestro


José Bargata Moura - Valsa da burguesia

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Teresa L 
Não chegou a santa aliança BE,PC,PPD E CDS para pôr esta merda no poder. É preciso continuar o trabalho começado há três anos... Esperem pelas próximas eleições e depois falamos.
11 a 

Victor Barroso Nogueira
Teresa L   Depois da narrativa contra o PCP/BE, Sócrates nas suas charlas televisivas diz que foi traído pello psd de pedro. De facto, pcp e be sempre votaram contra os pec's e psd a favor até à "grande" traição agora denunciada por sólcrates. E ninguém obrigou o ps/sócrates a assinar o memorando com a troika, de braço dado com o pds/cds.
11 a

Teresa L 
mostre-me a sua cara e eu respondo..
11 a

Francelina Canobbio
Será possível que quarenta após Abril ainda haja quem não sabe o que diz ?
11 a

Sandra Canobbio Afonso
De que serve mostrar a cara do Victor Nogueira se a gente que mostra a cara mas não sabe o que fala?
11 a

Sidónio Candeias
Oh Teresa, és uma pessoa iluminada, parabéns, é gente como tu que falta em Portugal. Assim gosto de ler coisas plenas de sentido e, que nos passam ao lado há 40 anos.Uma boa noite!
11 a

Victor Barroso Nogueira
oh Teresa L s, está a falar comigo ? Eu não ando por aqui anónimo escondido, lá pk nem sempre tenho a minha "cara" física no perfil LOL

E já agora, se o ps seguro de assis desde soares depois de sócrates quisesse inverter a situação tinha contribuído para a queda do governo logo que portas se demitiu. Mas não, estes que façam a política assinada com a troika pelo ps/psd/cds e depois, em 2015, logo se verá, entre os sobreviventes.
E a sua foto de perfil, é actual ou já tem uns anitos ?
E a Teresa leu a minha nota do princípio ao fim ?

Louçã assinou, Teresa L ? Em que qualidade ? E com que mandato ? E quem assinou o memorando com a troika? E o Pacto de Estabilidade e Crescimento ? E o Pacto Orçamental? E os Tratados de Maastricht e de Lisboa e se recusa a referendá-los ? Não são o ps/psd/cds, quaisquer que sejam os manajeiros de turno ?
11 a

Teresa L 
Muitos mais, alguns dos quais são, para mim, das pessoas mais sérias e competentes e credíveis deste país de pobres de espírito. Não respondo mais a máscaras.
11 a

Victor Barroso Nogueira
A Teresa é uma máscara com uma foto de décadas. Com um perfil público sucinto. Procure por mim, sem grande esforço, e verá a minha "chipala", quem sou e o que faço. E deixe-se de bravatas de adolescente e de fugas ao redondel. arredondadas com "pobrezas de espírito", as de quem não lhe bate palmas e reverencia ? Cresca, aprenda a ser contraditada e a contra-argumentar. O resto, Teresa Lopes, é conversa da treta LOL
11 a

Rogério V Pereira
Valsa vira, vira valsa, tangueando, tangueando! Até quando? (bom texto, pá!)
11 a

Viriato F. Soares
A propósito, não foi o Mário Soares que há muitos, muitos anos trau o 25 Abril de mãos dadas com a direita fascista/grande capital e grandes grupos económicos e nos anos 80 dizia e apregoava que a Europa" estava connosco"...? Porque razão o (in)Seguro, quando Portas disse que a demissão era "irrevogável", não quiz que o governo caísse , sentando-se à mesa para conversar, a mando do Cavaco? PS/PSD/CDS, são farinha do mesmo saco !
11 a

Clara Roque Esteves
Vitor, tens de admitir que o Barroso é bem pior do que o outro. Eu continuo a dizer que o PEC IV tinha sido a solução menos má. Mas isso sou eu a opinar....Beijinhos a partir da Figueira.
11 a

Eduardo Gomes
A direita nunca põe todos os ovos no mesmo cesto!
11 a

Manuel Rodrigo Couto
As comadres aos abraços . Lindo .
11 a

Viriato F. Soares

Pátria vista da fraga onde nasci.
Que infinito silêncio circular!
De cada ponto cardeal assoma
mesma expressão muda.
É de agora ou de sempre esta paisagem
Sem palavras
Sem gritos,
Sem o eco sequer de uma praga incontida?
Ah! Portugal calado!
Ah! povo amordaçado
Por não sei que mordaça consentida!
Miguel Torga
Zeca De Carvalho
O abraco fraterno...sem qq duvida!
11 a

Bina Moura
Bela foto, retrata bem a classe política portuguesa. Ai se as comadres falassem !!!
10 a

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 07, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

7 de abril de 2012  · 

                 
Erzsébet Judit Bobály
É verdadeira....
13 a
Victor Barroso Nogueira
As verdadeiras amizades persistem 🙂
13 a
Jeronimo Franco
Verdadeira amizade ? Então existe falsa amizade ? E persistem ? 2 grandes amigos adolescentes, por contingências da vida um emigra. Reencontram-se ao fim de 40 anos. Fazem uma grande festa , tentam reatar a amizade mas , quem partiu já não é o mesmo e … Ver mais
13 a
Victor Barroso Nogueira
Jerónimo. O que me sucede é que muitas vezes, mesmo após décadas de silêncio, reencontro velhas amizades (m/f) como se a ausência fosse apenas da véspera. Outros reencontros são um ploff. Às primeiras chamo as verdadeiras amizades, as que perduram. As outras foram-no enquanto duraram e deixaram de sê-lo, nem verdadeiras nem falsas, apenas não resistiram à usura do tempo e da ausência 🙂
13 a
Jeronimo Franco
Opiniões são isso mesmo e, como se costuma dizer , valem o que valem , incluindo as minhas . A amizade é SEMPRE verdadeira . . . enquanto durar !
13 a
Jeronimo Franco
A despropósito : A miséria causa tristeza e infelicidade mas , alguns ,porque são menos miseráveis do que aqueles que os rodeiam , ficam alegres e felizes . É constatável ! Não estou a inventar
13 a
Jeronimo Franco
Nós marcamos os nossos percursos mas , esses mesmos percursos também nos marcam Não ? ! Está bem , pronto !
13 a

7 de abril de 2012  · 

Enfim, se todos ficassem em 1º era um amontoado . Um abraço aos restantes resistentes LOL


Marcha do Futebol Clube do Porto - Maria Amélia Canossa

7 de abril de 2012  

Goios - a Páscoa numa aldeia minhota (1974)

Neusa Monteiro

Nossa viajei no tempo! Muito lindo. Parabéns poeta e obrigada por me presentear com estas pérolas. abraço

13 a

Francisco Santos

Eu Passei parte da minha mocidade nas terras nortenhas, pois a minha mão era de perto de Viseu , tive oportunidade de assistir a esses rituais próprios da Páscoa,hoje com esta tua narração, veio me há memória esses longínquos e belos tempos... Obrigado Victor.

13 a

Belaminda Silva

Belo retrato da Páscoa amigo aqui no Norte o compasso ainda passa mas nada como antigamente beijinhos amigos e obrigada por tão bela partilha.

13 a           

 Ana Roque

Gostei imenso deste "Retrato" Victor Nogueira! Boa Páscoa, Abraço:)

13 a

Aristides Silva

Realmente tu tens uma capacidade muito natural para escrever sobre o quotidiano que te envolve. É impressionante a tua escrita. Adoro os teus textos!

13 a

Yolanda Botelho

Que bonito...Ggostei tanto de ler este texto....Tens uma alma muito sensível.....meu esquerdista preferido. Obrigada por este momento.bj

13 a


7 de abril de 2013  · 

Foto jj castro ferreira  - (1962) - Victor Nogueira no Rio Lucala actualmente Quedas de Kalandula - quedas então designadas do "Duque de Bragança" (Angola)

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   Clara Roque Esteves

Regresso ao passado. Mais um. É difícil esquecer África e os bons momentos ali passados. Nunca ali fui.

12 a

   Maria Jorgete Teixeira

"Tão jovem, que jovem era..." 🙂

12 a

Victor Barroso Nogueira

Maria Jorgete Teixeira menos meio século e o mundo e a vida e a esperança à minha frente LOL

12 a

Maria Jorgete Teixeira

E à minha, amigo, isso tudo...

12 a

Victor Barroso Nogueira

Ah ! Maria Jorgete Teixeira tu ainda és uma teenager com um sorriso no olhar e eu ... eu sou um cota embaciado LOL

12 a

Graça Maria Teixeira Pinto

Victor Nogueira: tendo crescido nestas belas paisagens, só poderias ser poeta.

12 a

Maria Jorgete Teixeira

Ai, Victor, Victor! Tem dias, tem dias e hoje não é um deles...

12 a

Victor Barroso Nogueira

Pronto, Maria Jorgete Teixeira Deixo-te, "menina que estás à janela", aves a esvoaçarem      


Menina estás à janela-Vitorino

Maria Jorgete Teixeira
Merci!!!
12 a
Manuela Vieira da Silva
Aqui o Victor já deu o passo da coragem (em relação à foto onde está pensativo), saltou de uma pedra para a outra. Afinal, estava a avaliar os riscos.🙂
12 a

7 de abril de 2016  ·

Évora - malta do isese e do (Café) Arcada no Jardim dos Colegiais, junto a um troço da muralha medieval - Carlos Pereira, Joao Garcia, Lídia, Camilo Monteiro  e Victor Nogueira. -  Foto de Luis Tobias (anos 70 do século XX)

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 Maria Lúcia Borrões

Tens razão, João, é o Carlos Nunes da Ponte. O Henrique e a Dídia é que já não vivem no Porto. Há 2 ou 3 anos ele reformou-se e vieram viver com a filha para a linha do Estoril.

9 a

Victor Barroso Nogueira

João Gonçalves O Carlos Pereira é o Nunes da Ponte. Os outruos entraram depois de tu teres saído ou eram caloiros na altura

9 a

Maria Lúcia Borrões

João Gonçalves Tanto quanto sei, nem um nem outro estão no Face 🙁 . Antigamente vinham com bastante frequência a Évora, mas problemas de ordem familiar fizeram com que há uns anos a esta parte, tenham deixado de vir e por isso também não os vejo desde essa altura. O Camilo Monteiro (na fotografia não parece ele) é do nosso tempo. Ou era do ano a seguir ao nosso o do seguinte, já não me lembro bem.

9 a

José Inácio Leão Varela

Bons amigos...velhos tempos. Abraço

9 a

Maria Lúcia Borrões

Varela, agora ando muito menos por aqui, mas há eras que não deparava contigo! Está tudo bem? Abraço

9 a

Victor Barroso Nogueira

Bons olhos te "vejam", Maria Lúcia Borrões

9 a

Luis Tobias

Caro Vitor, obrigado por teres trazido esta memória.

Foi numa tarde solarenga que fomos alugar uma câmara que mais parecia um caixote....🙂 e o fotógrafo de serviço (eu) teve oportunidade de imortalizar aquele tempo da nossa juventude. É sim, à esquerda o Carlos Nunes da Ponte, logo a seguir o João Luís Garcia, no meio a Lídia Cascalho (minha namorada na altura) depois e à sua direita o Camilo e finalmente tu meu caro Vitor. Grande abraço.

9 a

Victor Barroso Nogueira

Olá, Luis Tobias Já não me lembrava do história da máquina; Supunha que tivesse sido a minha ""geringonça"da altura, muito fraqiunha LOL

Esta abaixo e as subsequentes são a memória desses dias, no meu álbum dedicado à malta do isese mas não só. Abraço

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4696500695866&set=a.4696410853620.2158662.1394553665&type=3&theater

9 a

Luis Tobias

Oh Vitor eu posso estar baralhado mas repara que as fotos são 6x6, o que me leva a crer que era um caixote alugado ali numa chafarica, cujo preço incluía o filme (120), mais a revelação e provas.

9 a

Victor Barroso Nogueira

Luis Tobias Não estou a pôr em caisa que a máquina tivesse sido alugada. Mas como me não lembrava desse pormenor e como eu tinha uma maquineta pensei que tivesse sido a minha.

Aliás na altura o dinheiro não me dava para fazer muitas fotos e preferia as coloridas. 🙂

9 a

José Eliseu Pinto

Já tinhas aqui publicado, há algum tempo, uma outra fotografia desta série, com alguém do grupo a amarinhar pela parede do "buraco" dos colegiais.

9 a             

7 de abril de 2017  · 

foto victor nogueira - Lisboa - Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço), Arco da Rua Augusta e estátua  equestre de D- José I

7 de abril de 2018  · 

foto victor nogueira - palácio dos Cabedos, em Setúbal - sic transit gloria mundi - A presença da família Cabedo, de origem francesa e radicada em Portugal desde o século XV, deixou marcas significativas, quer ao nível patrimonial, através dos palácios urbanos - como ocorreu em Setúbal  e Lisboa -, quer na herdade do Zambujal, e em Ourém, onde possuíram outras “moradas de casas”, quer ao nível da memória urbana, através dos topónimos rua do Chanceler Mor Jorge de Cabedo, do Jardim do Quebedo, na Praça homónima (ambos em Setúbal) e rua do(s) Cabedo(s) (Lisboa)

Ocupando posições profissionais de destaque junto da corte, mas também no mundo literário - área onde se distinguiram -, os Cabedo começaram por fixar o seu “solar” em Setúbal, vila administrativamente adstrita a Lisboa, alternando a sua morada, a partir do início do séc. XVIII, entre a vila e a capital do Reino.

Localizada no extremo este da muralha da cidade, intramuros, na actual praça do Quebedo (antiga praça de S. Bernardo do arrabalde de Palhais), resulta do que foi a articulação de um conjunto de corpos, de que remanescem: um quadrangular, possivelmente mais antigo, e os restantes, rectangulares, de feição seiscentista, articulados entre si.

Esse conjunto, que cresceu paulatinamente, transformou-se ao sabor da vontade de alargamento da propriedade junto à igreja de Santa Maria da Graça e à cintura de muralha da então vila.

Este domínio fazia ainda confrontação com o lugar de Palhais, através da antiga muralha da cidade, sendo trespassado pela antiga porta de São Jorge, aberta em 1697 para facilitar a entrada na vila de pessoas e veículos e fechada em 1924-

Parcialmente encostado à muralha medieval, uma parte – a sul - teria sido cedida à Confraria do Corpo Santo, actual Museu do Barroso, para nele serem instaladas a Casa do Despacho e a Capela. 

O actual aspecto do edifício resulta da ampliação feita em 1952, já por outros proprietários, que encerraram a Porta de S. Jorge e ergueram um 2º piso. Com efeito os Cabedos no final do século XIX haviam alienado o Palácio em Setúbal.

In Os palácios dos barões e viscondes de Zambujal em Setúbal e Lisboa, por Maria João Pereira Coutinho (2016) 

7 de abril de 2019  · 

foto victor nogueira - "Casa do Leão", na avenida luísa todi, um dos poucos exemplares "arte nova" em setúbal, embora já adulterado.


7 de abril de 2019  · 

neste domingo de primavera, agora soalheiro, com céu azul e núvens brancas como flocos de algodão, está um frio de rachar! É mesmo um sol de inverno nada primaveril. Um sol gélido, que não aquece, mas arrefece até ao tutano dos ossos.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e a automóvel

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 Elisa Fardilha

Hummmmm... adoro dias assim... uma lareira é um sonho!!! 😋

6 a

Victor Barroso Nogueira

Pois ... Posso ir aquecer-me e ver bailar as chamas na tua lareira ? Só tenho aquecedores a óleo, que dão menos trabalho mas não me aquecem a alma e o coração LOL

6 a

Elisa Fardilha

Victor Barroso Nogueira não tenho lareira, mas adoro o seu conforto...

6 a

Victor Barroso Nogueira

Elisa Fardilha Ahhhhhhhhhhh Lareiras só no monte no alentejo onde a celeste deu aulas e na aldeia do meu avô, nos arredores de Barcelos. Mss .... pensando melhor, algumas das minhas amizades têm lareiras onde já me aqueci em dias de inverno 😛

6 a

Elisa Fardilha

Victor Barroso Nogueira... Também já me aqueci em algumas... 😋😋😋

6 a          


7 de abril de 2020  · 

foto victor nogueira - Mindelo - Cruzeiro no Largo da Igreja - 1983 08 (rolo 72)

À esquerda era um campo de milho, entre a Igreja de S. João Evangelista e o Cemitério, onde regularmente se realizava um pequeno mercado ao ar livre. 

Actualmente nesse campo foi edificado um edifício de apartamentos, com lojas no piso térreo, e uma placa relvada defronte, com parque infantil e algumas árvores. 

O cruzeiro foi deslocado e implantado nesse espaço, defronte da Igreja Paroquial.



7 de abril de 2021  · 

foto victor nogueira - Lisboa, Rua Saraiva de Carvalho  -  Talho Américo Brás   (rolo 232 - 1998.02) - O talho ainda existe em 2021, no mesmo local.

Nos meus tempos de Económicas nos idos de '60 residi em quartos alugados na Rua de Santo Anrónio à Estrela (Casa de Santa Zita) e na Rua S. João Nepomuceno, sendo Campo de Ourique uma zona que então frequentava, quer porque perto desta rua se encontravam uma estação dos CTT e o Cinema Paris , quer porque aqui residiam dois dos meus amigos, o António Lampreia, caloiro como eu, e o Nuno, pré-finalista.

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 Carlos Barradas Teixeira

Tem o símbolo da farmácia por cima da montra!!

4 a

Victor Barroso Nogueira

Sim, mas pelo menos desde 1998 não há qualquer farmácia nem consegui saber nas pesquisas que fiz qual o seu nome. Abraço, C Manuel B Teixeira

4 a

Carlos Barradas Teixeira

Victor Barroso Nogueira deve ter sido originalmente uma Farmácia!!

4 a

Victor Barroso Nogueira

Claro, mas desde pelo menos 1998 e até hoje é um talho 🙂

4 a

         

7 de abril de 2022  · 

Foto victor nogueira - Em Palmela (Aires) - Parece um insecto, mas será mesmo? Ouço e reconheço um ruído compassado, matraqueado, que de imediato confirmo ao pesquisar com o meu olhar o espaço por cima de mim. Com relativa lentidão um helicóptero cruza os ares e disso fica este registo fotográfico.  (2022 04 05 Canon 203_04)