segunda-feira, 21 de abril de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Abril, 21, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira 

21 de abril de 2011  · 

Sugiro que até ao fim de 25 de Abril de 2011 usem como foto de perfil este ou outro cartaz similar. Pode ser o da terra onde estão,  para dar maior variedade

21 de abril de 2013  · 

Portugal - 25 de Abril de 1974. A Revolução em cartazes!

banheirense

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21 de abril de 2014  · 

Foto Victor Nogueira - 1974/75 - cartazes e murais de abril 01 - Mora (Alto Alentejo)

CAMARADA NÃO TE DEIXES ILUDIR COM FALSOS SOCIALISMOS. SOCIALISMO HÁ SÓ UM, O SOCIALISMO PROLETÁRIO O QUE LIBERTA O HOMEM DA EXPLORAÇÃO DO CAPITALISMO E O CONDUZ AO COMUNISMO. NÃO TE ILUDAS, NEM COM FALSOS SOCIALISMOS NEM COM FALSAS LIBERDADES

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   Judite Faquinha

Obrigada camarada Victor, adorei de voltar um pouco a trás, pois foi o tempo que mais gostei... era uma actividade louca mas com amor. É verdade no dia a dia encontramos muitos que andam enganados, e outros que arranjam todos os argumentos para ter razão, por andarem enganados, pois andam, mas não querem ver!!! Bejitos.❤

10 a             


21 de abril de 2017  · 

foto victor nogueira - Lisboa - Centro Cultural de Belém ~~~ A "imagem" que tenho do Centro Cultural de Belém não é esta e re-vista a fotografia, não o reconheci à primeira, parecendo-me um edifício para mim estranho. A sequência de fotos tiradas de carro em movimento, que não era por mim conduzido, permitiu corrigir a minha "impressão"

Sempre gostei da arquitectura e desafogo do CCB e de deambular por ele,que me faz lembrar uma construção andina e que me não prece dissonante do vizinho Mosteiro dos Jerónimos.


21 de abril de 2018  · 

foto victor nogueira - Setúbal - ruínas de antiga fábrica de conservas de peixe à venda, no gaveto da Rua Camilo Castelo Branco com a Rua Estevão de Liz Velho.

21 de abril de 2020  · 

foto victor nogueira - murais de Abril - Barreiro 1980 -  Festa da Revolução e do Trabalho


21 de abril de 2020  · 

cartaz da A25 Abril - 2020 - 46 anos



21 de Abril de 2021 

  Foto victor nogueira - Cravo vermelhoemergindo da escuridão

21 de abril de 2022  · 


 Grândola, Vila Morena - Galà on  Galicia TV in the night of  25 April 2007,  as homage to  Zeca Afonso, first interpreter of this song ,  for     Liberty Day --
.
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena… Ver mais


21 de abril de 2022  · 

«A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.

Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa

A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.

A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.

A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa:.» (Preâmbulo da Constituição da República Portuguesa, aprovada e promulgada em 2 de Abril de 1976)

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Foto victor nogueira - Cravo de Abril

EM TEMPO - A CRP foi aprovada em 1976 com o voto contra do CDS/PP, com os votos a favor do PCP, UDP e MDP/CDE e com os votos a favor do PS e do PPD/PSD, ambos com reserva mental que a sua prática demonstrou, desde então, em sucessivas revisões constitucionais.

Numa alentada entrevista em 3 volumes, feita por Matia João Avilez, Nobre Soares afirmou que em 1974 / 1976 defendera o socialismo apenas porque se o não tivesse feito, não teria tido votos no PS.

"Gamados" os votos em 1975 / 1976, embalado com o golpe contra-revolucionário de 25 de Novembro de 1975, Mário Soares, aferrolhou o socialismo numa gaveta, tão bem aferrolhado com papas e bolos, que  nem ele nem os militantes  e os sucessivos Secretários-Gerais e dirigentes do PS o conseguiram destrancar.

«Honi soit qui mal y pense» ou ... «Talant de bien faire»?

21 de abril de 2023  · 

A neblina do tempo e da(s) memória(s) - “O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes) - Foto MNS - Parque do Bonfim, em Setúbal, c 1982

21 de abril de 2023  · 

Em 1974, 48 anos de fascismo eram uma eternidade, num tempo de chumbo, sombrio, de cinzas e âncoras em cadeia. Naquele dia 25 de Abril o calor encheu e deu cor às ruas, numa torrente irresistível, anunciando que o futuro começava ali, ao virar duma esquina, no sorriso duma criança. 

49 anos depois a memória daquela madrugada perde-se na neblina dos tempos e nenhuma criança sorri e corre dentro de mim, nos tempos sombrios que ensombram o que foram os sonhos de muitos de nós. Como dizia Eugénio de Andrade:

«Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.»

Eugénio de Andrade  - Poesia e Prosa, 1987, Círculo de Leitores.

Imagem - Cartaz da CM Amadora - 49º aniversário  de 25 de Abril

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 Armanda Gonçalves

Adoro é lindo

2 a

Filipe Chinita

já então ele assim o dizia desta tão bela e funda forma

1 a   

Filipe Chinita
49.
um ano mais
do que durou o facho regime
.
já eu...
nada tenho a dar... a (este) abril
.
(nem) sequer... um poema
.
gastei-os todos... p'lo
mui longo caminho
de acumulados
desastres
desta
'democracia'
e 'liberdade'
sem
fratern.idade
alguma
.
sequer entre
os nossos
.
fj
02.16
24.04.23
.
de
abril...
apenas sobrou
novembro
e
um
novembro
que não foi o nosso
______________________
e/mas também! os
que ainda! (todos
os dias...)
lutam
- caso
de agora
os professores -
por
um mundo
melhor
.
por
um humano
humano
outro
.
que
existiu
concreto e interior
naqueles
mui longos dias
que tão breves foram
dentro de cada
um de
nós
.
e
como
(nosso) reflexo
nas
cidades
ruas e praças
de cada
(novo)
dia
.
pois que
na altura... tudo! era
possível/novo
dentro de
nós
Filipe Chinita
notícias
de a 'liberdade'
.
de
há muito.muito...
que já nada aqui
nos empolga
.
pois
as vedetas...
deste mundo de telenovela.s
que (apenas) nos é
dado presenciar
passaram a
'ser'...
os actores e actrizes
das mesmas
as respectivas
festas e festarolas 'sociais'
e principalmente
as loas
que a des.dita
'comunicação social'
de joelhos
ante
o todo o capital.
pois ela própria
o é
tece...
ao cada minuto
sobre
os capitalistas bonzinhos e bondosos
e àqueles...
que roubando-nos... tanto!
com o assim acumulado
sem pudor algum
fazem
privadas viagens de recreio
ao pseudo/espaço sideral
.
- ante
o alienado silêncio de todos!
os que permitem... o triunfo
deste (não) estado
de cousas -
.
e
agora temos...
a defesa da guerra
e do armamento
ao cada instante
de nós...
.
querendo
ainda por cima
(metendo-os os dedos
pelos olhos adentro)
dizer-nos
que
é
p'la 'paz'...
p'la 'democracia'
e p'la 'liberdade'
.
se
a do liberal
'capital ocidental'...
.
se
a paz...
dos que entretanto
para sempre! morrem
e/ou tudo (de seu e de si)
veem destruído
__________________________________
eis
o que nos resta de abril:
a 'liberdade' sem peias
de a todo o tempo
nos endrominarem
os 'espíritos'
e nos alienaram
as 'almas'
que vão
para o
céu
.
mas não...
nos ditos
'veículos'
espaciais
privados
.
fj
10.12
24.04.23
Filipe Chinita
liberdade
.
liberdade
é
aquela
que eu tenho e sinto
perfeitamente
formada...
dentro
de
mim
de
sobre tudo!
da vida e da morte
poder pensar
p'la minha
cabeça
.
e
de
acordo com ela
em todo o tecido
social
livremente
poder
agir
.
não!
esta cousa
de pechisbeque
de
apenas... ser 'livre'
de
a cada instante
- da minha (não) vida -
ser invadido
de
p'las notícias pré-fabricadas
pelas agências do
imperialismo
do (pecado)
capital
que tudo!
instrumentaliza
que a todos
aliena
sobre
toda a 'nossa' pretensa
- mas não existente -
liberdade...
alguma
.
a
de nada
podermos
decidir e
fazer
da
nossa...
não! vida
.
fj
11.33
24.04.23


21 de abril de 2024  · 

Foto Victor Nogueira - Setúbal, Rua da Tebaida - Mural da CDU nas Eleições Legislativas '24 (2024 04 20 IMG_4556)

Mais CDU PCP PEV / vida melhor / Habitação para todos / Aumentar salários e pensões / Vota CDU

21 de Abril de 2025 

 Foto victor nogueira - Torres Vedras - o candeeiro na escuridão F1070051

Uma rua estreita, perto do castelo, e uma candeia, lá no alto, que pouco alumia. O passante, talvez com ânimo que assim esfria, ou não! Depende do objectivo e motivo do seu pass(e)ar

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)