* Victor Nogueira
3 de abril de 2013 ·
Foto jj castro ferreira (1962) - Victor Nogueira no Rio Lucala - quedas então designadas do "Duque de Bragança", actualmente Quedas de Kalandula (Angola)
As Quedas de Kalandula estão localizadas no rio Lucala, o mais importante afluente do rio Kwanza. Ficam a cerca de 80 km da cidade de Malanje, capital da província e a 420 km de Luanda, a capital do país. Com uma extensão de 410 metros e uma altura de 105, são as segundas maiores de África ----- A expansão territorial do domínio português em Angola começou em 1838, com o estabelecimento do Forte do Duque de Bragança perto da quedas do mesmo nome (Kalandula),perto da confluência dos rios Lucala e Quanza. Dentro dos próximos dez anos, os Portugueses estenderam o seu domínio até à margem do Rio Cuando.
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Graça Maria Teixeira Pinto
Bela foto, Victor! E o rapaz que medita fitando as águas?
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Victor Barroso Nogueira
Graca Maria Antunes o jovem sou eu mas de costas para as quedas LOL
12 a
Victor Barroso Nogueira
Sim, Arminda Griff São perto de Malange. Tens de esperar que a outra pagina seja desbloqueada. Qto as m/ fotos ter,as de ir aa minha e partilhar as que te interessem. Bjos 🙂
12 a
José Manuel Candeias
Excelente, Victor! Essas quedas de água são espectaculares, mas ainda não fui lá... Hei-de ir! Agora ficam a 3 horas de Luanda por estrada boa.
12 a
Judite Faquinha
Victor adorei, as quedas de água são maravilhosas, me parece um sonho...nunca me passou pela cabeça que o Duque de Bragança tivessem algo em Angola e ainda com as quedas de água... sabes eu tive um tiu a tia e o meu primo em Malange, e o meu primo me c… Ver mais
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Erzsébet Judit Bobály
Gosto muito.
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Ilda Ruivo
No meu tempo de Angola eram as Quedas do Duque de Bragança, agora denominadas de Kalandula. Tenho fotos tiradas lá... Parabéns Victor Nogueira pela descrição histórica. 🙂
12 a
Margarida Piloto Garcia
Pergunto-me se a neblina formada pelas quedas de água não se casa com extrema naturalidade com o jovem que numa espécie de timidez ou introspecção, olha para baixo e vê...sabe-se lá o quê.
12 a
Graça Maria Teixeira Pinto
Victor : pensei que tb havia água desse lado. 🙁
12 a
Helder Estêvão Candeias Dordio
Estão arranjadas agora, mas esta foto é bem antiga.
12 a
Maria Márcia Marques
Envergonhado??? Será? ou apenas a guardar a beleza da poisagem no baú da memória...
12 a
Manuela Vieira da Silva
Rejeitado, a neblina me fez emergir, da névoa me despi, ficando só com a minha solidão, incapaz de os pés mover, terei de aprender. Gosto da foto, Victor Nogueira. Muito inspiradora.🙂
12 a
Victor Barroso Nogueira
Maria Jorgete Teixeira Não sei pk fiquei a olhar para os pés Estaria a ver se a água não me molharia ? Bjos
11 a
Judite Faquinha
Victor, que estás pensando! Não mulhar os sapatos? Ou mulhar o pézinho? Obrigada amigo por nos mostrar fotos tão lindas. Bjs.
11 a

William Shakespeare (excerto de “As You Like It”)
O mundo inteiro é um palco,
E todos os homens e mulheres são meros atores:
Eles têm suas saídas e suas entradas;
E um homem cumpre em seu tempo muitos papéis.
Seus atos se distribuem por sete idades. No início a criança Choraminga e regurgita nos braços da mãe.
E mais tarde o garoto se queixa com sua mochila,
E seu rosto iluminado pela manhã, arrastando-se como uma lesma
Sem vontade de ir à escola. E então o apaixonado,
Suspirando como um forno, com uma balada aflita,
Feita para os olhos da sua amada. Depois o soldado,
Cheio de juramentos estranhos, com a barba de um leopardo,
Zeloso de sua honra, rápido e súbito na briga,
Buscando a bolha ilusória da reputação
Até mesmo na boca de um canhão. E então vem a justiça,
Com uma grande barriga arredondada pelo consumo de frangos gordos,
Com olhos severos e barba bem cortada,
Cheio de aforismos sábios e argumentos modernos.
E assim ele cumpre seu papel. A sexta idade o introduz
Na pobre situação de velho bobo de chinelos,
Com óculos no nariz e a bolsa do lado,
Suas calças estreitas guardadas, o mundo demasiado largo para elas,
Suas canelas encolhidas, e sua grande voz masculina
Quebrando-se e voltando-se outra vez para os sons agudos,
Os sopros e assobios da infância. A última cena de todas,
Que termina sua estranha e acidentada história,
É a segunda infância e o mero esquecimento,
Sem dentes, sem mais visão, sem gosto, sem coisa alguma.
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Margarida Piloto Garcia
Obrigada Victor . Adoro Shakespeare mas na língua original. Mas compreendo a sua tradução. É pena, no entanto ser numa versão abrasileirada.
11 a
Victor Barroso Nogueira
Margarida Piloto Garcia Não me apeteceu fazer uma tradução pessoal , apesar de no Liceu - no 3º ciclo - as minhas traduções serem lidas na aula pela professora - a Laura Soveral -como exemplares. 😛
11 a
Goios - a Páscoa numa aldeia minhota
Carlos Rodrigues
Já tinha lido, voltei a ler. Gostei muito da reportagem sobre as voltas do Compasso e da tua barba de infiel do Sul, com ancestrais clérigos e das tuas calças à boca de sino. Obrigado Vitor. Boa Páscoa.
10 a
3 de abril de 2015
6ª feira santa
Margarida Piloto Garcia
Victor este poema é absolutamente brilhante. Do melhor que já escreveste. Já vi a data : 1969 e penso que todas as fogueiras ardiam em ti.
10 a
fugaz e não audaz
é tão breve o beijo
e ausente a carícia
o desejo sem ensejo
ou malícia
Amo o teu sorriso
as finas rugas do teu olhar
o timbre da tua voz
e o que imagino para lá disso.
Mas... as minhas palavras nao ateiam
nem incendeiam a teia.
O silêncio enche a tarde como se fosse areal
na secura dos gestos contidos e das palavas silenciadas.
As palavras ...
As palavras são um novelo em atropelo
na busca do sol e do mar e
da brisa dum olhar. O teu ?
quando partes o que fica em mim são
o meu silêncio e a tua ausência
3 de abril de 2020 ·
foto victor nogueira - uma "visão" da cidade a partir do cimo da torre no alto duma encosta com um parque verde ao sair da porta do edifício, em 2020.04.01
3 de abril de 2021 ·
foto victor nogueira - em Torres Vedras, a ilusão de percepção e as esculturas
3 de abril de 2022 ·
Fotos Victor Nogueira - Setúbal, duas vistas da Praça do Bocage (HPIM3449 HPIM3453 c 2013)
A Praça de Bocage era o antigo Largo do Sapal, circunvizinho do Largo do Sapalinho. O centro cívico na altura situava-se na antiga Praça da Ribeira Velha, com o pelourinho que o Marquês de Pombal, no séc. XVIII, mandou substituir e foi reerguido no actual Largo do Marquês de Pombal, por causa da ligação aos banidos Duques de Aveiro, acusados de envolvência o atentado ao rei José I.
No Largo do Sapal mandou o rei Manuel I erguer uma nova Casa da Câmara, que um incêndio destruiu de 4 para 5 de Outubro de 1910, altura em que em Setúbal foi proclamada a República. O actual edifício, de traça similar ao anterior, é de autoria do arq. Raúl Lino, concluído em 1938.
Aqui situava-se a Fonte do Sapal, mandada construir em 1697, no século XX transferida para a Praça Teófilo Braga (antigo Largo da Anunciada).
Na mesmo local foi erguida a estátua de Bocage (1765 / 1805), cujo autor é o escultor Pedro Carlos dos Reis, inaugurada em 1871. Ladeando a praça, encontram-se alguns edifícios com valor histórico, como a Casa do Corpo da Guarda (fséc. XVII), o Palácio Salema, com um brasão da família Miranda Henriques; a casa do morgado Bandeira (Visconde de Montalvo), também brasonada e a Igreja de São Julião.
O primitivo templo teria sido erguido no séc. XIIII, sendo reconstruído por ordem de Manuel I, no séc. XV, edificado de 1516 e 1520, com risco atribuído a João de Castilho. Este mestre tem obra relevante em Portugal, com destaque para o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) e o Convento de Cristo (Tomar), Teve também intervenção no Mosteiro de Alcobaça, no Mosteiro da Batalha e na construção da fortaleza de Mazagão. Alguma das suas obas estão classificadas como Património da Humanidade.
O templo sofreu danos na sequência dos terramotos de 1531 e de 1755, o que obrigou á sua reconstrução no final do século XVIII. Da reconstrução manuelina restam o portal principal (oeste), o ricamente lavrado portal lateral virado a norte e a porta da torre sineira.
Centro cívico da cidade, pedonal, com múltiplas esplanadas, o actual piso é de autoria do arq.º Sérgio Dias, executado em 1988.
3 de abril de 2023 ·
Foto vicor nogueira - (2023 03 31 IMG_2123) mural num quintal
De passagem pela estrada que liga Setúbal a Palmela, de relance, apercebi-me dum mural. Numa passagem posterior estacionei o Fiesta. Afinal o mural estava no quintal arrelvado duma residência, junto a uma pequena piscina,
A pintura representa um rio ou baía,, azul, marginado por verdejantes montes ou montanhas, com o nosso olhar dirigido para um aberto horizonte, onde a água e o céu se confundem.
Fotos victor nogueira setúbal lanchoa rolo 84 -0001
3 de Abril de 2925
Este era um campo agríola, no Pote de Água, então no extremo leste da cidade, onde o Município então liderado pelo PCP projectara construir um parque verde. Contudo, entretanto o PS desalojou o PCP, em 1985, na sequência de eleições autárquicas. O novo Presidente, que ficou para a história como o Manuel do Alcatrão, em declarações publicada na imprensa local, afirmou que o projecto era uma loucura dos técnicos do Urbanismo, para esquecer. Contudo a freguesia de S. Sebastião, então de maioria PCP, defendeu o projecto que seguiu avante, embora amputado de cerca de 1/3 da área inicialmente prevista, destinada a habitação que, em consequência, foi construída posteriormente. Na foto em baixo e ao centro, vê-se a Escola Primária 1º de Maio, na altura em construção.
A árvore e uma nora não resistiram ás obras de terraplanagem então avançadas pela referida Junta de Freguesia, a maior da cidade, concentrando cerca de 50 mil habitantes e metade dos eleitores do Município.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)