* Victor Nogueira
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Fogoso é o fogo da juventude:
Amar longa e mui profundamente;
Logo restam o pó e a cinza, sómente,
Não trazendo qualquer boa virtude.
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No ribeiro, o arrulhar no açude,
Encanta de verdade, tão bem assente;
Mas o passar do tempo, só, desmente,
Mostrando não haver bem que não mude.
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E lento, passa o mundo bem veloz,
Com máscara ou riso no olhar
A cobrir ou mostrando o ser da alma.
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Mas de ontem fica a tenção, a voz,
Da paz e felicidade encontrar,
A juventude esvaída na calma.
Difícil maneira de rimar o Soneto...e engenhosa...
ResponderEliminarAlém disso, gostei!
Bj
Maria Mamede
Parabens por este belo soneto.
ResponderEliminarUm abraço
josé manangão