A vila de Arraiolos
Um castelo circular é, para mim, surpreendente. Imagino-os em linha quebrada, poligonais. Bem, mas de Arraiolos foi o postal mais jeitoso que encontrei. (MCG - 1973.09.30) (...) Fui hoje ao Castelo, pela 2ª vez, que mais parece o redondel duma praça de touros. Para além disto estivemos na Casa do Povo e na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. (MCG - 1973.11.07)
.
Em Arraiolos havia a Procissão do Senhor dos Passos e as ruas estavam cheias de pessoas. (1973.03.16)
.
Os inquéritos vão correndo. Não acredito no trabalho que estou fazendo - uma maneira do Ministério das Corporações e Previdência Social despender umas massas dos contribuintes sem que para eles advenham benefícios. Com uma semana de inquéritos sou capaz de fazer um relatório sobre a situação dos trabalhadores do concelho de Arraiolos, que não diferiria muito dos resultados que se virão a apurar com o tratamento estatístico das informações obtidas. Qualitativamente melhor. A maioria das respostas parecem tiradas a papel químico. Endureço o meu cepticismo e a minha sensibilidade, transformo me numa máquina de fazer perguntas e penso apenas em termos de quanto dinheiro já apurei: quantas horas vezes trinta escudos! "Sim, comecei a trabalhar com 8(9, 10... 15 anos, o meu pai era trabalhador rural, não sei ler - ou não continuei a estudar (porque não havia escola, porque era preciso trabalhar, porque não havia sentido disso... )", "o desemprego é o pão nosso, soube do emprego por um amigo que falou, ora com pode a gente melhorar a categoria profissional ?!" "Um meio de valorização a aquisição de conhecimentos ?" eis as hipóteses previstas no questionário que me faz comentar - Estes técnicos ex universitários de Lisboa são uns líricos.
.
"Claro, a mecanização não traz prejuízos para os trabalhadores e a emigração permite mais trabalho e salários mais altos". "Estaria contente com o meu salário se... " "Chegavam me 80 (90, 100...) escudos diários se o Governo tivesse mão na alta de preços." "Férias ?! Está a brincar comigo ?" (Até já nem faço a pergunta! Para quê!? ) "Falto ao trabalho quando chove, quando tenho assuntos a tratar, quando tenho... " Assistência médica? 20 fichas, uma consulta semanal no Sabugueiro" Não tem ficha? Espere, levante se mais cedo, morra ou vá ao médico. Também isto de dois médicos em três ou quatro freguesias com 20 consultas diárias cada, fora as outras fora da Casa do Povo! "Um sindicato ? Sei lá o que isso é!" (Alguns pensam que é o Grémio da Lavoura.)
.
Pergunto me quanto dinheiro está o Gabinete do Ministério das Corporações e Previdência Social a esbanjar? Sim, porque tudo continuará na mesma! Entretanto, entretanto penso em termos de 30$00 /n hora, num mínimo de 530 $ 00 por semana! (MCG - 1972.11.20)
.
A ruas de Arraiolos estão também feéricamente iluminadas, fruto da quadra natalícia. Pela última vez! Amanhã já não se ouvirão cânticos religiosos pelas ruas. "Tudo acaba nesta vida, até nós.", como ouvi há pouco de passagem - uma comadre confiar a outro, ali junto ao presépio, na praça - cujo pelourinho é, agora e por enquanto, uma palmeira. Arraiolos é uma terra pacata. Ali a cadeia está desabitada há anos, com uma indicativa bandeira branca numa das janelas.
.
Acabei de inquirir um rapaz de 14 anos. Anda com o pai a guardar. É muito senhor do seu nariz e pouco afeito a fatalismos. Mas isso dificilmente lhe dará os meios necessários para abandonar o detestado trabalho rural e continuar a estudar para electricista. A irmã dele, tapeteira desempregada, também está descontente. O Sindicato conseguiu melhores salários para as tapeteiras. Mas as empresas da região , alegando não poderem suportar os encargos resultantes. Solucionaram a questão, uma encerrando as portas, as outras despedindo operárias. Mas como o serviço tem de ser feito e como as pessoas precisam de viver, algumas continuam a trabalhar, sim, mas no domicílio. Os encargos dos patrões são assim menores (nada de férias, nem descontos, nem subsídios, nem indemnizações...)
.
Foi o presente de Natal - muito em voga no Portugal de hoje - mau grado o esquecimento compreensível do Marcelo [Caetano] e do Pai Tomás nos seus discursos [da quadra]. As tapeteiras ganhavam à tarefa 400 $ 00 / m2 de tapete, vendido a 1000 $ 00 / m2. A partir deste mês passam a ganhar mensalmente uma quantia fixa. Mas a sua consciência sindical é quase nula ("Quem pode manda" e "Sempre foi assim") e a irmã do Vitorino continua sem emprego e sem companheiras que resolvam reunir se no Sindicato para discutir o problema! (MCG - 1973.01.08)
.
Encontrei hoje a primeira pessoa que me falou abertamente contra a "guerra no nosso Ultramar". ("nosso, não - acrescentou - que eu não tenho lá nada") Mas não falou contra por nobres ideias. Arrendatário de 500 ha de terras (desde há 49 anos), pareceu me um lavrador à antiga, estilo senhor de escravos, cm salários de fome, condenado à morte, como o segundo, um rendeiro de 15 ha há 30 anos. O mundo andou e eles ficaram para trás. Ganharam a batalha durante 40 anos mas perderam a guerra. Nas pesquisas que fiz pela biblioteca do Instituto descobri 2 livritos interessantes, dum tal Pequito Rebelo, pessoa célebre na altura, sobre a agricultura cerca de 1925 / 1931 (são dessa altura) Por essa altura (1925) o Governo da I República queria promulgar uma lei da reforma agrária (não sei se ainda conseguiu fazê lo), para divisão dos latifúndios do Alentejo e distribuição das terras pelos tipos do Norte, uma tentativa para diminuir a emigração para o Brasil. E o Pequito Rebelo desenvolve toda uma argumentação para justificar a manutenção do estado de coisas. Um primor. Claro que o 28 de Maio de 1926 permitiu o "triunfo" momentâneo destes tipos como os que citei atrás. A lei que o Ministro Ezequiel de Campos pensava promulgar era chamada de "comunista" pelo Pequito. Não houve "revolução" no sentido de se proceder à reforma agrária. Mas o desenvolvimento do Centro e Norte da Europa determinou o êxodo, primeiro dos rurais e agora dos operários e doutros jovens. Agora gritam que não têm pessoal, falam contra a emigração e a guerra. (MCG - 1973.06.08)
.
Encontrei, ou antes, numa das ruas de Arraiolos fui abordado por um miúdinho (10, 12 anos?) que me perguntou se me lembrava dele. Claro que me lembrava vagamente, mas ele localizou o nosso encontro e lembrei me de toda a cena e do avô dele que eu inquiri... Lembro me praticamente todos os sítios onde estive e das cenas. Esqueço me, por vezes, das pessoas. O miúdo (reprovou na 3ª classe) anda a servente de pedreiro - 10 $ 00 diários. ("É pouco, mas preciso de ganhar algum"). É um miúdo giro e despedimo nos com uma bacalhoada. (MCG - 1973.11.23)
.
[E agora, uma história para amenizar].
Retratos (24) - Ai que mataram a Maria !
No meio do campo, no caminho de Arraiolos, dum branco arruinado, surge o Solar da Sempre Noiva, (1) do século XV, mistura de estilos gótico e manuelino mudejar. Castelo do século XIV com Igreja destacada no seu interior.
.
Santiago do Escoural - gruta-necrópole e arte rupestre, com pinturas com cerca de 15 mil a 20 anos de idade. (Memórias de Viagem, 1997)
.
Na cadeia e no tribunal de Arraiolos
Igrejinha
Escrevo dum café aqui na Igrejinha, enquanto espero que o empregado me traga os comes e bebes que enganarão o estômago até à hora do jantar, em Évora. A tarde hoje está "porreirinha", mas a produtividade tem sido pouca. (..) A Igrejinha tem sido para mim uma terra "difícil". Numa venda, um velhote meio cego queria que eu o inquirisse, porque tinha muito que falar. Que nós só escolhíamos quem queríamos para falar e não quem sabia e dizia isto batendo com uma grossa bengala no chão. Tive pois que tentar desenlear os enredos de que me apercebi. Quando dei por isso estava no centro duma multidão, que na maioria me dava razão - pelo menos ali - incluindo o velhote, agora mais calmo. Eu até nem sabia que uma mulher me tinha posto na rua (segundo as conversas dela com as vizinhas) porque eu andava a querer saber da vida dela (se poupava dinheiro, onde o guardava, se fora ela que dera de mamar aos filhos, se o médico assistira ao parto...) - Tinha la inquirido sobre a Vida da Família, cujo inquérito tem perguntas delicadas. e ela mostrara se muito agreste e desconfiada, atitude que até compreendo, tanto mais que o marido emigrara há 15 dias. Mas depois do meu discurso as pessoas davam me razão, que sim, que já outros tinham andado a fazer aquelas "procuras" ("A minha mulher e eu também respondemos e não tinha nada de mal, nenhuma falta de respeito" ou "Sempre há gente muito estúpida") E assim se amainou a tempestade. Mas outra me esperaria, ao inquirir um taberneiro velhote que é seareiro (este ano é o último, pois aquilo não dá) Às tantas um homem com ar espertalhote (46 anos, ao que me disse) intrometeu se na conversa, porque quisera emigrar mas não pudera por causa da idade. E vai daí gerou se uma conversa sobre o que valia mais, se o lido (estudos) ou o corrido (prática) e, portanto, se um jovem ou um homem da idade dele ("Qual escolhia o senhor?", perguntava me); sobre o estado da agricultura, cuja solução, para os presentes (suponho que seareiros e proprietários ou rendeiros de quintais de 0.5 a 5 ha.) era a distribuição das grandes terras por quem quisesse nelas trabalhar, completamente inconscientes de que o mundo é outro para além daquelas terras, insensível a métodos e processos de exploração agrícola ultrapassados, sem respeito pelo "corrido" doutras eras. Um outro proprietário com quem falara - esse já com propriedades maiores, estava consciente - como alguns outros - da necessidade do cooperativismo me da agricultura de grupo, da mecanização e da introdução de novas culturas e processos de cultivo, do regadio e da exploração pecuária (que não é ter meia dúzia de ovelhas e uma vaca). Mas as pessoas, segundo eles, são muito desconfiadas, pensam sempre que o vizinho o quer enganar e armam se em "espertalhões".
.
Deparo assim com uma arraia miúda tradicionalista em política agrícola - pese embora a sua consciência aguda de alguns problemas - e com outra mais consciente, mais aberta, que tem um certo "desprezo" por aqueles. Mas o sentimento de que a agricultura está em crise é mais ou menos geral e que na terra apenas ficam os inválidos e os analfabetos, sem brio profissional. (1973.03.26)
.
Sabugueiro
.
Escrevo dentro do carro, ao lusco-fusco, enquanto ouço os chocalhos do gado que recolhe. Cantam cigarras e há um certo sossego ao cair da noite. A minha vista ergue-se do papel e vagueia pelos campos verdejantes, muito arborizados, atravessados pelos postes (telefónicos? eléctricos?) onde se avistam os pirilampos das motorizadas e das máquinas agrícolas, quebrando a harmonia que de longe se ouve. Pelo carreiro onde parámos passam mulheres, ainda jovens, de negro vestidas, que deixam ao ar apenas a cara e as mãos trigueiras. Carregam umas, bilhas castanhas, apoiadas na anca, estevas outras. Todas menos uma, coloridamente vestida com um casaco e uma camisola, ambos de malha. Alguém passa assobiando, mas não é a miúdita transportando um balde tão grande quase como ela, passa e vai olhando para mim. Escrevo já à luz do carro: anoiteceu completamente. (MCG - 1973.03.22)
.
Na camioneta para o Sabugueiro, aguardo a sua partida, no meio da vozearia fina da miudagem que a enche, de regresso a casa. (1973.11.08)
.Torre de Coelheiros
.
Aqui na Torre de Coelheiros, novamente após 5 anos. Já parou de chover torrencialmente, mas o vento sopra com bastante força. Estou aqui na secretaria da Casa do Povo, um edifício inaugurado há cerca de 13 meses.(o que se deduz da lápide comemorativa] (...) O escriturário está ali na escrivaninha em frente trabalhando - é um rapaz novo que prefere o sossego do campo ao bulício da cidade - e a ajudante do médico está aqui defronte de mim lendo uma papelada; acabou de fazer um curativo a um homem que por aí apareceu. A nova sede tem uma sala de espectáculos - no palco uma televisão, ali, sozinha, no meio. Quatro a cinco telespectadores por noite, cinema aos sábados, cada quinze dias. Tem também uma sala de leitura, com um jogo de damas, um quadro na parede e estantes quase vazias, salvo alguns livros (de propaganda) e folhetos cheios de pó. Há uns 30 e tal livros mas são da Junta Central das Casas do Povo e estão arrumados, não vão estragar se ou desaparecer. Onde estou é a sala da secretaria, com uma parede de vidros, dando para a sala de espera do consultório. Do outro lado, a sala de consultas (com um gabinete de radioscopia que tudo leva a crer continuará ainda por muito tempo como sala vazia) e a sala dos tratamentos (com um gabinete de esterilização nome pomposo duma saleta que tem um lavatório de alumínio e um cilindro para aquecer água).
.
Para ver na aldeia, o "castelo", como chamam a uma casa nobre, com uma torre de menagem, dum nobre qualquer. Nela funcionam a escola e a telescola. Desisti de ir visitá-lo. No resto é uma aldeia como as outras. Os jovens marcharam em busca de outros ares e ficaram as mulheres, os inválidos e os velhotes. (2) (MCG - 1974.02.12 )
.
Vimeiro
.
Encontrei no largo principal uma camioneta da biblioteca itinerante da Gulbenkian. Como não podia deixar de ser tive de lá meter o nariz. Cheirei os livros - bastante gastos pelo uso - e meti conversa com o funcionário. A sede daquela parece que é em Évora. (MCG - 1973.01.12) (3)
.
Aqui estou na Praça Dr. Oliveira Salazar, no Vimeiro, sentado num banco. São 19:45 e ouve se a algazarra das crianças pelas ruas e das mulheres falando. Passam miúdas, normalmente aos pares. No alto a lua é quase um círculo prateado, ao entardecer que vai esfriando. O Citroën 2 cavalos do Fialho está aqui ao pé. Daqui a pouco tenho de ir até à venda, ponto de encontro. Não me apetece estar lá, forasteiro. Antes esta quietude, esta serenidade do entardecer. Pássaros chilreiam e dois cães param além na esquina. Não é a primeira vez que estou nesta aldeia, tão grande ou maior que a Amareleja. Estou agora a fazer inquéritos à vida das famílias. (...) [Entro na taberna]: pedra ao longo das paredes, na altura de um homem, pintada de verde, um balcão corrido azulejado da mesma cor, uma ventoinha, um televisor e um frigorífico. Prateleiras cheias de garrafas, rebuçados e tabaco. Mesas oleadas e cadeiras, tresandando e brilhando de gordura. Em pé ao balcão ou sentados às mesas, homens que não primam pela elegância no vestir, bebem o seu copito e trocam o seu dedito de conversa.
.
Só fiz um inquérito hoje. Um velhote de 72 anos, cabo reformado da GNR e ex-comandante do posto do Vimeiro. Muitos elogios ao Marcelo [Caetano] (já o carcereiro de Arraiolos me dissera: "Deus o conserve por muitos e bons anos"). Um casal de velhotes simpático, à moda antiga, que nunca bateram nos filhos, que no entanto tinham de andar na linha, nada de saídas nem bailes. (MCG - 1973.03.16)
.
A exiguidade das terras só permite aos seus proprietários empregar, eventualmente, mão de obra assalariada , nomeadamente nos meses de maior trabalho: NOV / DEZ (apanha da azeitona) e MAIO / JUNHO (Ceifa). Outras tarefas que antigamente ocupavam muita gente estão em declínio, como é o caso da monda,, que no Inverno dava trabalho (mas tal já não sucede por causa das "químicas") Também a mecanização da ceifa (ceifeiras debulhadoras) diminui o número do pessoal empregado nessas tarefas.
.
Nos períodos de ponta já existe dificuldade em recrutar mão de obra indiferenciada, em contraste com os tempos de outrora. Antigamente e segundo vários testemunhos recolhidos, p.ex., chegavam a juntar se duzentos trabalhadores na praça do Vimeiro frente ao posto da GNR implorando emprego e, na Igrejinha, normalmente apenas uns duzentos dos oitocentos trabalhadores conseguiam trabalho.
.
A emigração terá sido a última resposta dos trabalhadores rurais a esta situação de miséria, permitindo aos que permaneceram auferirem melhores jornas e obrigando à mecanização dos trabalhos agrícolas.
.
(...) E no entanto a crise da agricultura vem de longe, no tempo. Nos primeiros anos de 1930 a Direcção da Associação dos Trabalhadores Rurais, na Igrejinha, recebeu um ofício [do Governo] inquirindo de propostas para resolver as crises de trabalho: a divisão e o arrendamento das propriedades, foi a resposta. Dias depois, uma camioneta cheia de polícias armados parou à porta daquela Associação e levou presos os membros da Direcção, segundo o depoimento dum velhote que fazia parte dela e que me surpreendeu pelas referências feitas à CGT (Confederação Geral do Trabalho): "Ainda estivemos presos 12 dias. Ora se eles queriam fechar a Associação, escusavam de estar com estas coisas. Eles podem, logo mandam". (...) Contudo outro inquirido afirmou, noutra ocasião: "Não, nunca associações de trabalhadores cá na Agricultura. Na Igrejinha? Não, isso começou aqui em Arraiolos. Quando foi da República, em 1910. Mas isso não resultou. O Presidente era analfabeto e fugiu com o dinheiro. Mas nunca houve associações dessas cá entre os trabalhadores. Nem na Igrejinha." (1973 - Inquéritos às Condições de Vida da População de Arraiolos)
.
1 - Trata-se de D. Isabel Juliana de Sousa Coutinho, forçada pelo Marquês de Pombal a desposar um filho seu e que se recusou a consumar o casamento em sinal de protesto por estar apaixonada por outrem. Recolheu depois ao Convento do Calvário em Évora, às portas da Alagoa, onde as nobres professavam levando suas riquezas e criadas privadas.
.
2 - Na véspera, em Valverde, Évora, houve um debate animado entre o Guerreiro e dois regentes agrícolas, professores na Escola de Regentes Agrícolas, sendo um deles proprietário. Este, mais velhote, encerrou se num beco sem saída: o Alentejo não tem condições para a agricultura. Não tem e não tem! Pronto! Nem há possibilidade de reconversão agrícola ou de reforma agrária. A experiência do Eng.º Canelas? [nosso professor da cadeira de Gestão de Empresas Agrícolas, com frequentes visitas de estudo a empresas modernizadas] «A ver vamos» (ele há de falhar, deixem estar, estava implícito na sua resposta. "Isso é porque tem o dinheiro da CUF e não apanhou ainda um mau ano agrícola. Enfim, viva a rotina! (MCG -1974.02.11)
3 - Vimeiro - principal aldeia na área do município, com diversas igrejas.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)