08 Março 2008
As minhas fotos preferidas
Vela no rio
Foto obtida em 10 de Julho de 1969, no rio Sado.
18 Março 2007
A vivenda de Bernardo Santos
Situada no gaveto nascente/sul que a rua Alferes Pinto Vidigal faz com a Avenida Dr.Manuel de Arriaga, a "vivenda" apenas espera que um sopro mais forte do vento a faça ruir... destruindo também alguns painéis de azulejo que lhe forram as suas fachadas norte e nascente.
Não sei se terão algum valor artístico... Nem sei sequer quem teria sido o seu autor. Deixaria essa questão para os entendidos da História e da Arte... que a Câmara Municipal de Setúbal, ou o próprio Museu da Cidade, poderiam muito bem convidar para executar um breve estudo.
Há uns anos atrás, num dos frequentes almoços que fazíamos com o bom Amigo Dr. José Soveral Rodrigues, ouvi dele um pouco da história daquela casa e daqueles azulejos. Foi numa altura em que ainda não era tão visível o seu estado de degradação a que a vivenda chegou....
As fotos que apresento foram obtidas há uma semana, no dia 11 de Março e mostram bem o estado de degradação a que os painéis e a própria casa chegaram...
Oh! Meus Amigos... Salvem, ao menos, os painéis!...
Tinha uma filha, de nome Rogélia, que mais tarde tomou o nome de Bandeira por ter contraído matrimónio com Gonçalo Bandeira que foi neto do Visconde de Montalvo de quem já aqui falámos.
D.Rogélia Bandeira é uma das figuras que se encontram representadas nos painéis da vivenda agora em ruínas.
Rogélia Bandeira.
Bernardo dos Santos também ali figura noutro painel, tal como uma outra jovem, quem sabe se irmã de Rogélia, lá se encontra retratada.
Bernardo Santos
Há painéis que representam motivos ligados à pesca...
Regresso da pesca.
Traineira
Painel voltado a norte, junto à porta principal
.No cunhal da casa, entra as duas fachadas principais, um apontamento religioso: uma Madona com o Menino ao colo.
16 Março 2007
Setúbal de outros tempos...
Esta é uma fotografia obtida em 15 de Junho de 1970, daquela que viria a denominar-se Avenida Afonso de Albuquerque.
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1ª. Voltados para sul, para o rio, notamos lá ao fundo, ao centro, o início da construção dos primeiros edifícios da Praça Olga Morais Sarmento. Um pouco mais próximo de nós, do outro lado da Avenida, o primeiro bloco de casas da Av. Afonso de Albuquerque estavam a ser construídas pelo veterinário Dr. Rocha Santos.
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Dragagens no rio
A tubagem do Draga que "fez" a Setenave
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Setúbal de outros tempos...
Construção em Aranguês
Foto obtida em 23 04 1973
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03 Fevereiro 2008
Carnaval de Setúbal... 2
O carro do Liceu representava um "forum" romano
Os "palhaços" da Casa Branca tiveram um aura fabulosa por essa altura.
Ao centro, o célebre Kaly dos "patos da Mariana" (dois patos em cima da jaula) e à direita, um homem que "ambicionava" ser "Toureiro" e era conhecido por "El Niño". O terceiro era o Zé Maluco...
Para gáudio das multidões esqueceram-se os Direitos Humanos.
No edifício visível ao fundo, antes do Cine Teatro Luisa Todi e onde hoje funciona a Empresa Navigomes, funcionava então o Banco Nacional Ultramarino.
O Carnaval em Setúbal... 1
Outro carro alegórico desfila em frente do Hotel Esperança.
Vemos, a desaparecer à direita, o edifício do Cite Teatro Luisa Todi. O que não vemos ainda, porque não tinha sido ainda construído, é o edifício onde esteve instalado durante muitos anos, o Banco Nacional Ultramarino... Os parques de estacionamento é que já então estavam construídos mas, neste dia, completamente desocupados.
Um carro com uma enorme Ostra e com algumas "pérolas" lá dentro era puxado por um pequeno tractor agrícola...
Ainda não tinha sido arranjado o piso da placa central da Avenida Todi com a "calçada à portuguesa" que lhe conhecemos agora. Notam-se perfeitamenta as "poças de água", autênticos testemunhos da "borrasca" que, horas antes, se havia abatido sobre a cidade.
Será que as obras deste "pífio" Programa Polis que está agora em execução irá manter aquelas "pedrinhas" que hoje já fazem parte da nossa Memória??!!...
E este ano, haverá Corso?!...
27 Janeiro 2008
Setúbal de outros tempos...
O início da Urbissado
13 Janeiro 2008
O progresso de Setúbal...
Os Estaleiros da Setenave
em 08 de Agosto de 1972
23 Novembro 2007
Habitação Social em Setúbal...
Vem a propósito relembrar, a partir de uma publicação dos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Setúbal, editada em 19 de Setembro de 1970, as preocupações do Município no que respeita a "O problema Habitacional de Setúbal" e à construção de Habitação Social.
"... A Câmara mobilizou todos os terrenos que lhe pertenciam e iniciou uma política de aquisição de vastas zonas, na periferia da cidade, onde os custos não fossem muito elevados.
E como não era possível construir directamente, por falta de meios materiais, resolveu enveredar pelos seguintes caminhos:
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E não há dúvida, que em cinco anos muito se conseguiu com a orientação adoptada."
Centro Residencial Marcelo Caetano (1ªfase)
" A Câmara cedeu mais de 5 hectares de terreno, magnificamente enquadrado, onde foi construído um bairro com 391 fogos e 6 estabelecimentos comerciais (1ªfase do Centro Residencial Marcelo Caetano, inaugurado em 19 de Setembro de 1970)
Bairro dos Pescadores
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1ª zona de Expansão do Casal das Figueiras - Autoconstrução
O Bairro Novo do Viso
Os terrenos eram vendidos em zonas devidamente enquadradas no Plano de Urbanização da cidade, a preços que variavam entre 3.000$00 (15 euros) e 16.000$00 (80 euros) por fogo [Atenção! Não era por metro quadrado!...], com projectos fornecidos pelos Serviços Técnicos da Câmara, preço este que é relativo ao terreno e parte da urbanização, sendo os custos das redes de água e electricidade suportado pelos proprietários das casas, em prestações que podiam ir até trinta e seis.
Ali mesmo em frente, o miserável bairro do Casal das Figueiras iniciava agora um processo difícil de reconversão... não sei se já terminado.
(Foto obtida em 3 de Junho de 1970).
.No outro extremo da cidade nascia um outro pólo residencial para famílias de parcos recursos, em tudo semelhante àquele que se desenvolveu no Viso. Estava lançado, a meio do ano de 1970, o Bairro do Peixe Frito e. um pouco mais tarde, um outro Bairro com as mesmas características, nascia, um pouco mais adiante, no sítio da Terroa.
O Bairro do Peixe Frito, em plena construção.
Era nos fins de semana que famílias inteiras construiam a sua futura vivenda
Nesta altura, estavam em construção 200 fogos no Peixe Frito...
...e na Terroa começavam as terraplenagens para mais 80 fogos
Construía-se também a Praça Olga Morais Sarmento com 80 fogos, muitos dos quais para residências comprada ao abrigo da lei nº2092 e Dec.Lei nº44645.
Praça Olga Morais Sarmento, apenas com a metade a nascente em construção.
. Um pouco mais à frente construiram-se alguns lotes do aglomerado urbano que foi conhecido por Fundação Salazar, com 200 fogos, alguns deles com frente para a actual Avenida Infante D.Henrique.
Futura Avenida Infante D. Henrique.
(Todas as fotos foram obtidas em Setembro de 1970)
07 Agosto 2007
Setúbal de outros tempos...
03 Agosto 2007
Setúbal de outros tempos...
Viso e Castelo Velho
Foto obtida em 15 de Junho de 1970
O Bairro dos Pescadores (1ªfase) e Montalvão (em 1ºplano)
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27 Julho 2007
Setúbal de outros tempos...
24 Maio 2007
Uma exposição de Fotografias
Estiveram representados os melhores fotógrafos amadores da Cidade, à frente dos quais os nomes dos consagrados Fernando Motrena e Joaquim Piedade sobressaíam.
Na 1ªpágina de "O Setubalense"
Já não estão connosco muitos destes nossos Amigos mas permanecem ainda fiéis aos prazeres desta vida terrena, os decanos Domingos Grão e José de Oliveira Pinho
Dos mais novos vejo, com alguma frequência, o António Luis Claro Correia que continua, tanto quanto sei, a "bater umas chapas"... agora, digitalmente!
Estiveram ainda presentes, os amadores fotográficos Alberto Paquete, o capitão Moreira Fernandes e o pai do António Luis, Saúl José Correia.
19 Abril 2007
Setúbal de outros tempos...
A Rua General Daniel de Sousa (prolongamente) antes da sua abertura à Avenida Luisa Todi.(foto de Américo Ribeiro)
Ao fundo, à direita, vê-se o acesso, ainda existente, à Fonte Nova. O edifício da Ford, que não se vê nesta foto, fica à nossa esquerda, logo a seguir ao automóvel branco em primeiro plano.
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16 Abril 2007
Um "Guia de Portugal"
De Raúl Proença (1924) e
Fundação Gulbenkian (1983)
No entanto, graças à Fundação, eles continuam inteiramente disponíveis para gáudio de quem os souber encontrar. Vale a pena, pois este é o melhor de todos os guias e aquele que mais nos ensina não apenas a olhar mas a saber ver Portugal.
(…)
Entre os seus colaboradores contam-se nomes como Raul Brandão, Aquilino Ribeiro, Jaime Cortesão, António Sérgio, Matos Sequeira, Teixeira de Pascoaes, Reynaldo dos Santos, José de Figueiredo, Raul Lino, Orlando Ribeiro, Francisco Keil do Amaral ou Sant"anna Dionísio. Mas o seu primeiro mentor foi mesmo Raul Proença e alguns dos seus textos são prosa de minuciosa originalidade e fulgurante poesia.”
Estas são palavras de Catarina Portas, na sua Coluna de Sábado, no Público, a que deu o título “Ler o céu”.
Nos finais do ano lectivo de 1945-46, quando foi inaugurado o novo edifício do Liceu Nun’Álvares, em Castelo Branco, eu estava no primeiro ano do Curso liceal.
Instalações magníficas com aquecimento central a lenha, espaços ajardinados, pátios assombrosos, um ginásio enorme e bem apetrechado, anfiteatros, salas de música, cantinas, laboratórios de Química, de Física e de Ciências Naturais “dernier cri” e… uma Biblioteca memorável!
Acabara de tomar posse como Reitor, no início desse ano, o Dr. Sérvulo Correia (uma “fera”) que, em 1950, nos deixou para ir “tomar conta” dos alunos do Liceu Camões, então carentes de uma disciplina que não conheciam…
A disciplina era férrea e “jesuítica”… Andávamos todos na linha! Por vezes era um tanto exagerada toda aquela “ordem”. Mas ao fim de tantos anos sabemos melhor, agora, como foram eficazes aqueles anos de disciplina…
Quase não havia feriados… Os professores não faltavam… É claro que uma vez por outra havia um feriado! E nessa altura, a ordem dada aos Contínuos era conduzir os Alunos para a Biblioteca…
De início aquilo custou!... Mas como não havia qualquer alternativa para além das “aulas de substituição” (que já existiam naquela época!) desde que houvesse algum Professor disponível para as dar, os alunos entravam na biblioteca e, para passar o tempo, viam-se obrigados a pedir livros à D.Antónia, a contínua da Biblioteca, que tinha “pelo na venta” e não admitia quaisquer brincadeiras extra, para além da leitura na enorme sala da “sua” Biblioteca…
Tudo isto para dizer que foi por essa altura que me interessei pela obra original a que se refere Catarina Portas no seu artigo de sábado.
Tinham um aspecto antigo, uma boa impressão, letras de boa leitura, fotos e gráficos e mapas desdobráveis com as plantas das cidades de Portugal que eu só conhecia apenas por ouvir falar…
Algumas cidades eu passei a conhecer apenas pela leitura dos textos agradáveis e muito bem escritos que apresentavam e da análise das suas ruas e praças nas plantas desdobráveis que continham.
Os anos foram passando… Mas a recordação pelo gosto da leitura, em geral, que ganhei naquela Sala, e a memória que me ficou daquele velho Guia de Portugal, de Raul Proença, marcaram muito a minha vida.
Foi por isso que rejubilei quando, em Janeiro de 1983, a Fundação Gulbenkian anunciou a publicação do “texto integral que reproduz fielmente a 1ªedição publicada pela Biblioteca Nacional de Lisboa em 1924”
Exactamente com o mesmo aspecto saiu, em Fevereiro de 1983, uma edição de 7000 exemplares, em tudo semelhante ao original de Raul Proença.
E no decorrer dos anos seguintes, a Fundação Gulbenkian foi publicando todos os outros.
Tenho agora todos os volumes desta Obra que comecei a “consultar” quando tinha apenas 10 ou 11 anos… porque o Reitor, um “tirano”, nos mandava passar os feriados na Biblioteca do Liceu…
A planta de cidade de Setúbal, num desdobrável do Guia
30 Março 2007
O Clube Setubalense
"Dar incremento à Civilização!..."
Não admira que muitos sócios como eu se tenham afastado do interior das suas paredes… sem nunca, no entanto, se alhearam daquilo que por lá de passa… As coisas passaram a ser feitas e realizadas para “prestígio pessoal”, por pessoas que passam a vida a gritar: “Estou aqui!… Estou aqui…”, que gostam de ver o nome em letras “gordas” nas notícias do jornal… O resto pouco lhes interessa…
Correríamos o risco de nos cansar se enumerássemos a série de “disparates” que têm sido cometidos ao nível da Direcção daquela Casa… Desde a tentativa de cobrança de um “ano de cotas”, coercivamente, através de um cobrador, a sócios que já as haviam pago, adiantadamente, há muito tempo… até à “transformação” da cozinha numa “casa de banho” que, durante 7 (sete) semanas manteve o “chuveiro” aberto com a queda contínua de água putrefacta do teto para baixo… Naquele local, o funcionário só se poderia deslocar de guarda-chuva aberto… Podemos imaginar as condições de higiene com que eram servidos os sócios quando utilizavam os serviços do balcão…
Não sei se já teriam começado as obras… mas já não seria sem tempo!...
Para culminar, dei agora conta de uma outra situação que me parece ser também de grande gravidade…
Porque tive a curiosidade de consultar os Estatutos, acedi ao “site” que o Clube Setubalense mantém na Net. E depois de saciada a minha curiosidade primária, percorri o “site” para me inteirar de algumas das realizações que por ali se têm levado a cabo.
Qual não é o meu espanto quando deparo com uma Página dedicada à Secção de Bridge, com notícias já um tanto “requentadas” referentes a 2004, anunciando os próximos torneios… até ao fim daquele ano.
A “página” termina com uma “Reportagem Fotográfica”, de um “artista” que assina com as iniciais LB e que mostra uma “mesa de pano verde” com quatro jogadores e dois “mirones” de pé.
A fotografia não tem legenda. Mas foi-lhe dado o título “X Festival Cidade de Setúbal 20/21 de Setembro de 2003. Reportagem Fotográfica: LB”
Ora bem! Aquela fotografia mostra a qualquer pessoa ligada ao Clube Setubalense, por mais ignorante que ela seja, que todas as pessoas envolvidas naquela fotografia são todas elas por demais conhecidas naquela Casa, para que o Clube Setubalense as mantenha todas, vivas e a jogar numa mesa de bridge, na data que se sobrepõe àquela fotografia!!
Todas elas já faleceram… e apenas uma, o Eng. Catela das Neves vivia ainda àquela data!
O Milagre da Ressurreição deixou de ser apenas atribuído a Cristo e… a Lázaro!
Por obra e graça da Direcção do Clube Setubalense, outros nossos Amigos ressuscitaram… para se sentarem a uma mesa de um torneio, no Salão de Festas da Sede do Clube, no dia 20 ou 21 de Setembro de 2003!...
E não me digam que foi uma “gralha” tipográfica… como é hábito dizer-se em situações semelhantes… Aposto que o “artista” que assina a reportagem fotográfica até se “esqueceu” da data daquele torneio em que fotografou o Dr.Moreira e o Coronel Jacinto Frade… Uma falha na sua memória vai impedi-lo de localizar a data… e o negativo da foto que apresenta também não vai aparecer!!!... A gente “desculpa”! Os sócios do Clube são pessoas tolerantes e desculpam “gralhas” destas que acontecem a muito boa gente… e até à Direcção do Clube Setubalense que permite "situações" destas, dentro das suas "paredes" e no site oficial de uma casa centenária e respeitável!...
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Mas há "coisas" que não podem ser toleradas! Voltaremos ao assunto...
17 Fevereiro 2007
Cidade antiga - 1972
Em1972
Em frente do Liceu ainda era a Quinta do sr.Evaristo Anjo e atrás ainda não havia "arranha-céus"...
O Bairro do Liceu tinha só a Avenida Manito e as duas ruas paralelas: a Carlos Alves e a Jean Raymond.
Havia um "bocadinho" da Perestrelo da Conceição e um "bocadinho" da Sampaio e Melo...
Avenida de Angola... "nem viste-la"!... Mas a Escola do Ciclo Preparatório, muito mal nascido naquele "buraco", já devia estar quase pronto.
À roda disto, ainda não havia nada... Era o campo!... Ainda cheirava a flor de laranja... Como eram bonitas as quintas que havia nestas zonas da cidade! Os pinheiros mansos... Enormes!... Hoje há apenas uns cheirinhos aqui ao pé da Quinta de Vanicelos...
Setúbal de outros tempos...
A futura Praça de Portugal
Não estava totalmente aberta a Avenida Afonso de Albuquerque que liga a Praça de Portugal à Praça Olga Morais Sarmento e não existia ainda a Avenida D.Manuel I que dela desce para o Rio.
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06 Fevereiro 2007
O Edifício do Liceu 1949 - 1960
Esta fotografia deve ter sido tirada em finais de 1948. Ainda não estava feito o muro exterior...
....e a Avenida nem sequer ainda tinha um piso decente.
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Pelo tamanho das árvores nesta foto do Liceu, presumo que deve ter sido obtida em 1959 ou mesmo um ano antes! Isto porque a foto da Avenida Manito que se mostra a seguir foi tirada já em Maio de 1960 e nela se vêem as mesmas árvores já um pouco mais crescidas...
A Avenida Manito em 1959
Um pouco mais abaixo e do outro lado da avenida, já existia o piso relvado do futuro Estádio do Vitória. Mas não havia ainda sido construído qualquer metro de bancada... Um renque de ciprestes situado ao longo da avenida, isolavam a via pública do campo de jogos, onde o Vitória só treinava quando tinha de deslocar-se aos poucos campos relvados que existiam então.
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02 Fevereiro 2007
Setúbal de outros tempos
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Setúbal de outros tempos
Quem adivinha onde é isto?
O que é que agora está aqui?
Uma dica: à esquerda vê-se parte do edifício da panificação...
28 Janeiro 2007
26 Janeiro 2007
19 Janeiro 2007Setúbal de outros tempos
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08 Janeiro 2007
Uma noite de luar
Fotografia obtida na noite de 4 de Abrl de 1980
com o Edifício de São Bernardo em destaque
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23 Novembro 2006
As Estátuas do Arlindo Rocha - 12.Jun.1971
Do jornal "Setubalense" :
"Foram hoje colocadas na fonte Luminosa, as três estátuas de decoração"
"Os srs. Drs. Manuel José Constantino de Goes e João José Matos respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Setúbal. bem como o Vereador sr.José Maria da Silva Belo e o sr.Manuel Batista Guerreiro Ataz, Vice-Presidente da Câmara de Palmela assistiram esta manhã à colocação de três estátuas na Fonte Luminosa."
As Estátuas de Arlindo Rocha:
Foi premiado com uma medalha de prata na Exposição Universal de Bruxelas (1958), com o Prémio do Salão dos Novíssimos, de 1959.
Tem obras em espaços públicos - quartéis, escolas, palácios de justiça, jardins, etc., como por exemplo em Setúbal, Viseu e Porto.
Arlindo Rocha é considerado um pioneiro da escultura abstracta em Portugal, podendo considerar-se ao lado de Jorge Vieira e Fernando Fernandes no movimento que emancipou a escultura da sua vocaçãi estatuária. As peças "Mulher e Árvore", de 1948 e "Ciência", de 1961, esta de um abstraccionismo radical, são marcos fundamentais na escultura portuguesa do século passado.
A sua obra tendeu irremediavelmente para a geometrização absoluta. No entanto, nos últimos anos regressou a um figurativismo rígido, correspondendo a encomendas para locais públicos.
18 Novembro 2006
Um Soneto com 85 anos...
“Eu sei que fiz um Amigo...”
Se fosse vivo,o Dr.José Soveral Rodrigues faria hoje 101 anos.
Como homenagem, e comemorando o seu aniversário, deixo aqui esta Evocação que o Dr.Soveral Rodrigues fez durante um almoço, na Lagoínha, em 14 de Março de 1996, sobre factos ocorridos na sua Juventude.
Branca Rosalina Cordeiro, filha de Francisco Cordeiro (Professor de Geografia e Ex-Director interino da Escola Municipal Secundária), era em 1920, uma menina de 17 anos que frequentava, com muita galhardia, a primeira e única turma do 7ºano do Liceu de Setúbal.
Era a melhor aluna do seu ano... a única que, naquele longínquo ano, conseguiria atingir a magnífica média de 14 valores!
O Zé Soveral teria 17 anos por essa altura e era um dos seis rapazes daquele pequeno grupo de finalistas...
Um dia, quem sabe se movida por uma onda de juvenil ternura, a Branca Rosalina fez um Soneto que ofereceu ao então jovem José do Soveral Rodrigues.
O Soneto
Oh! Quem me dera ser gentil criança,
Assim tão sedutora... uma alvorada...
Na minha idade, a vida mata e cansa
Buscando o bem...e nunca achando nada...
Ser pequenina, alegre e inocente
O ideal da minha triste vida
Que tem sido amarga, tão diferente
Sem amor, sem um beijo, entristecida...
Vejo-me agora cheia de alegria
Junto de alguém, e tanto lhe queria...
Com quanto amor batia o coraçäo
Mas tudo é sonho... Pudesse eu fitar
Suave e tristemente o teu olhar
E murmurar baixinho... Meu irmão...
É lindo este Soneto saído do coração de uma jovem apaixonada... mas foi muito bonito também, e enternecedor, ouvir um "jovem com 90 anos" retirar, aos poucos, do fundo da sua memória, estas palavras em verso que, um dia, já lá iam setenta cinco anos, uma menina enamorada lhe fez chegar ao fundo do coração...
Esta fotografia, tirada em 1922, mostra um grupo de alunos onde sobressaiem a jovem poetiza Branca Cordeiro, à esquerda em primeiro plano, o José Soveral Rodrigues, ao centro recuado, à direita do Professor que é o Dr. Cipriano Mendes Dordio que chegou a ser Vice Reitor em 1947 e Reitor do Liceu Nacional de Setúbal em 1919 e 1950. A figura feminina que se mostra à direita deve ser a aluna Isabel Leonarda Marques que foi a Directora Técnica da Farmácia Marques, na rua Arronches Junqueiro, até à data do seu falecimento ocorrido há alguns anos atrás.
11 Outubro 2006
Blog criado em 10 de Outubro de 2006
Este blog foi criado no dia 10 de Outubro de 2006, por ideia surgida na Sala dos Professores do Liceu de Setúbal, na manhã desta minha segunda 3ªfeira do ano lectivo de 2006-07, a partir das "facilidades" que me foram mostradas pelas colegas Teresa Loução e Dulce Leão, ambas já detentoras dos seus respectivos blogs.
Neste momento aprendo a introduzir fotografias do meu arquivo particular e só depois poderei dar um melhor andamento a este projecto.
2006.10.10 - 11:30
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Memória antiga e recente | |
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Memoria recente e antiga |
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A casa de Bernardo Santos tem a mesma arquuitetura da de Ribeiro de Carvalho. Parece-me uma arquitetura romântica, certamente existente na época. As duas, longe uma da outra são semelhantes.
ResponderEliminarBj
Maria
Falou-se na casa em ruinas de Bernardo Santos e já agora gostaria de adquirir informação sobre o mirante que se encontra inserido numa quinta abandonada na Estrada dos Ciprestes
ResponderEliminarAna
Dr. Soveral Rodrigues...um Senhor!
ResponderEliminarCheio de bom humor e sabedoria.
Excelente blog! Por acaso tem informações sobre a Tetra, quando começou a ser construida e a sua história, como fotografias? Uma biografia desse local...preciso imenso de informações, ate se me indicar algum local onde possa obter informações. Obrigado.
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