quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ao de leve, muito ao de leve ~ Victor Nogueira

Colombina e Arlequim




* Victor Nogueira e a raposinha



 

por Victor Nogueira a Quarta-feira, 28 de Setembro de 2011 às 19:51


a moça chegou
o moço cantou
a zorra beijou
e eros pousou
o amor floriu
o sino tocou
o bom som vibrou
o bailar sorriu
o mar afagou
o verso rimou
o jardim abriu
o tempo passou
o vento soprou
chuva desabou
esta flor murchou
o fosso abriu
tudo arrasou
o roble partiu
o sonho voou
o nada ficou
o poço secou
a brisa chorou
o verbo calou
o sol afogou
o mar levou
o ar parou
só, ele ficou,
a concha fechou
e desanimou
Sem ela morreu !
Rima que não rema !
.
Setúbal 2011.09.28











  • Ana Albuquerque E dessa fagácea árvore nem as bolotas sobraram? :)
    há 3 horas · 

  • Ana Albuquerque Posso roubar uma imagem?
    há 3 horas ·  ·  1 pessoa

  • Victor Nogueira De que árvore falas? Não entendo. Podes levar as imagens que quiseres, Ana     :-)*
    há 2 horas · 

  • Ana Albuquerque O roble, que se partiu...
    há 2 horas · 

  • Victor Nogueira ahhhhhhhhhhhhhhhhhh ! Caiu no fosso, poço sem fundo. Não dá para ver LOL
    há 2 horas · 

  • Maria Clara Roque Esteves Inspirado como sempre. Belo! Bjos.
    há cerca de um minuto ·  ·  1 pessoa


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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)