versão 1
Agarro os restos de mim
Preso por arames
Meto-me na mala
Ponho o pé na estrada
Malabarista do verbo
Bordejando a chama
Tiro das palavras o sentido que lá não está
.
Hoje,
De novo á beira do caminho
Ergo novamente os diques
Tapo os interstícios da muralha que rompeste
Baixo lentamente a vizeira
Reponho a máscara
Numa pirueta
Até que o coração pare
ou a serenidade regresse
Preso por arames
Meto-me na mala
Ponho o pé na estrada
Malabarista do verbo
Bordejando a chama
Tiro das palavras o sentido que lá não está
.
Hoje,
De novo á beira do caminho
Ergo novamente os diques
Tapo os interstícios da muralha que rompeste
Baixo lentamente a vizeira
Reponho a máscara
Numa pirueta
Até que o coração pare
ou a serenidade regresse
.
1987.08.07 - Setúbal
versão 2, depurada
.
.
Agarrar os restos de si
Preso por arames
Meter-se na mala
Pôr o pé na estrada
Malabarista do verbo
............bordejando a chama
Tirar das palavras o que lá não está
.
Hoje,
.
De novo á beira do caminho
Erguer uma vez mais os diques
Tapar os interstícios da muralha
Preso por arames
Meter-se na mala
Pôr o pé na estrada
Malabarista do verbo
............bordejando a chama
Tirar das palavras o que lá não está
.
Hoje,
.
De novo á beira do caminho
Erguer uma vez mais os diques
Tapar os interstícios da muralha
......................que rompeste impetuosamente
Baixar lentamente a vizeira
Repôr a máscara
Baixar lentamente a vizeira
Repôr a máscara
......impassível
Numa pirueta
Até que o coração pare
e a serenidade regresse
Numa pirueta
Até que o coração pare
e a serenidade regresse
1987.08.07 - Setúbal
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)