quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Para a História do ISESE - Despojos




  • Despojos.
    Feira dos Santos, Alvito (Beja), em 1 de Novembro de 2010.



     ·  ·  · 10/1 às 16:54

    • Gostas disto.

      • Victor Nogueira Pois. Eu ainda conservo os meus, especialmente a "sebenta" de Doutrinas Sociais, onde se dizia que o Capitalismo tinha umas coisas más, o socialismo algumas boas mas que a verdade estava na Doutrina Social da Igreja. E linha sim, linha não, a propósito e sobretudo a despropósito, se desancava no Marx. Mas é justo reconhecer que tirando esta cadeira e a de Direito Natural, o ISESE não era uma uma escola confessional e que em todas as outras cadeiras havia liberdade, até para os marxistas que nunca foram perseguidos pela Companhia de Jesus através da Direcção do ISESE. Nem pela generalidade do Corpo Docente, incluindo todos os membros da Companhia Portuguesa de Jesus. O que o 25 de Abril e a maioria dos estudantes (na continuação duma luta muito anterior) puseram em causa e questionaram foi o modo de gestão do ISESE e não os Jesuítas
        10/1 às 17:14 · 

      • Victor Nogueira E foi a postura autocrática do Pe. António da Silva sj que cortou todas as pontes. Que seguramente não teriam sido cortadas se o Director fossem o florentino Craveiro da Silva sj, Vaz Pato sj ou Augusto da Silva sj. Mas penso que a verdadeira causa da suspensão das actividades do ISESE em Dezembro de 1974 e o seu encerramento no final de 2011 se radicam no facto da Companhia de Jesus não querer abdicar do seu modelo de gestão nem de ter a última palavra nos destinos da sua Escola ou da sua Universidade. Direito que naturalmente lhe reconheço
        10/1 às 17:22 · 

      • Victor Nogueira modo de gestão = modelo de gestão
        10/1 às 17:23 · 

      • Victor Nogueira Ao contrário do que se pretenda fazer crer, O ISESE não era uma escola confessional para além das cadeiras de Doutrinas Sociais, do Pe. Pires Lopes, sj, e Direito Natural, do incompetente e inenarrável Cónego Marques de S. Manços.

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        Talvez alguns dos que agora opinam pretendessem que ao arrepio da doutrina de Cristo, tivessem os Jesuítas, então e agora, separado o trigo do jjoio antes da ceifa.
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        O que a Companhia de Jesus não fez, talvez por ter sido alvo dos furores incendiários da Santa Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício e dos furores chamejantes dos chamados Padres Negros Pregadores de S. Domingos.
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        E faço notar e lembro que antes do 25 de Abril o ISESE encerrava no 1º de Maio, em honra de "S. José ... Operário", legenda que aliás figurava no pedestal da estátua colocada no cimo do 1º lance de escadas do edifício que fora sede da Inquisição em Évora e em cujas celas se guardavam os livros da biblioteca, marxistas incluídos e que qualquer aluno podia consultar.
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        10/1 às 17:58 · 

      • Victor Nogueira Há verdades ou factos inquestionáveis ou que os que pretendem re-escrever a história não podem negar e, por enquanto, silenciar. Felizmente para a Companhia Portuguesa de Jesus.
        10/1 às 18:01 · 
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    Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)