28 de Setembro de 2013 às 16:43
* Victor Nogueira
Em 1974, a 25 de Abril, um golpe militar pôs fim ao regime fascista. Spínola, indigitado e nomeado Presidente da República, contrariando o Programa do MFA e em conluio com Marcelo Caetano e outros oficiais -generais e com o apoio dos EUA, tentou prosseguir a guerra colonial, manter a PIDE em funções e proibir os partidos políticos. A movimentação popular, sobretudo na Grande Lisboa, impediu que os objectivos de Spínola fossem alcançados..
Em 1974 a 28 de Setembro o Presidente da República - general Spínola - e o 1º Ministro - Palma Carlos - tentaram um golpe fascista, A mobilização popular impediu o seu triunfo e forçou à demissão de Spínola.
Em 11 de Março de 1975 o General Spínola tentou um novo Golpe fascista. A mobilização popular impediu o seu triunfo.
Em 25 de Novembro de 1975 uma aliança entre o PS/Mário Soares, PSD/Sá Carneiro, CDS/Freitas do Amaral, Spínola/rede bombista e terrorista de extrema direita no ELP-MDLP e Cónego Melo culminou com a declaração do estado de sítio [isto é, à interrupção de liberdades e garantias] na Grande Lisboa, durante 3 dias, Em resultado deste golpe de Estado foi interrompido o processo revolucionário e prosseguiu a caminhada que tem conduzido ao Estado "Súcial" e ao "Súcialismo" em Liberdade do ps-psd-cds, que em 2011 - por exigência da banca - assinaram o memorando com a troika (UE-BCE-FMI)
Em 1987, por iniciativa de Mário Soares, então Presidente da República, Spínola foi agraciado como Chanceler das Antigas Ordens Militares Portuguesas, tendo também sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito (a segunda maior insígnia da principal ordem militar portuguesa), pelos «feitos de heroísmo militar e cívico e por ter sido símbolo da Revolução de Abril . [Note-se que durante a 2ª Grande Guerra Spínola esteve como observador na Frente de Estalinegrado - a conviite do regime nazi de Hitler ]
Eles são democratas
Amigos de Plutocratas
Com cidadania
De enguia
bem esguia !
Escorre-lhes dos dedos, dos lábios e da caneta ou do «computador»
Arrogância
Jactância!
Vestem bem e cheiram melhor
Para esconder o pior
perfume da sarjeta
Muitos vivem da gorjeta
Esquecidos que em pó se transformarão,
acumulado num saco de ossos
em fossos, na fossa
Por isso não são dos nossos.
São sim democratas
Plutocratas
Aristocratas
Autocratas
Convencidos que são reis!
Mesmo em terra de cegos o «imperador» vai nú
Numa palavra sem palavra
Na família das piranhas
São PIRATAS
Victor Nogueira
2006.06.26
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e como bónus ouvir aqui
ou aqui
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)