Oh! Elvas, Oh! Elvas Ahhhhhhhhhhhh !
Rondão à vista a rondar:
é o mocinho blá-blá
com a mula, a fugar.
Há sócios que não são sócios
pondo seus testas de ferro
no cadeirão em consórcios
turcos, araras, bezerro.
Na trazeira, a cuidar
com seus apaniguados.
está fujão a esticar,
e o trono, aos bocados.
Num rompante o presidente
puxa dos seus galões
e retira, diligente,
a fé nos seus patrões.
É guerra de presidentes
um eleito, outro na sombra,
"cá na choça mando eu,"
nesta guerra dos "presentes".
Caldeirada na pendência
soa grande o escarcéu,
O povo em grã-ausência,
Tó-tó de pata ao léu.
O Roldão por lá obrou,
o nhô-nhô diz, firma, lépido,
garantindo o que sobrou,
sem a máscara, com estrépito.
Democratas de coturno
bem alto, na farroupilha,
trepam, trempam, no seu turno,
com arpão em bandarilha.
Há Elvas, há relvas, ohhhhhhhh!
é grande a reynação,
com o grilo na gaiola
contos de perlimpopó!
setúbal 2014.07.17
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)