* Victor Nogueira (texto e fotos)
O tema é o da epígrafe nas fotos tiradas entre os Rios Douro e Minho neste Verão de 2014.
Cruzeiros são grandes cruzes de pedra ou de madeira que se erguem normalmentemente nos adros das igrejas, nas praças, nos cemitérios. Contudo muitos muros e pórticos são também encimados por pequenas cruzes, normalmente de pedra granítica.
As Alminhas são padrões de culto aos mortos, consideradas património artístico-religioso. São pequenos altares onde se pára um momento para orar. Nelas podem colocar-se velas, lamparinas acesas ou flores, deixadas por quem passa.
Dum modo geral as alminhas são erguidas em encruzilhadas de caminhos, quase sempre em caminhos rurais, em matas ou perto de cursos de água, embora também se possam encontrar alminhas junto às estradas nacionais. Outras podem ser incrustadas em velhos muros ou na frontaria de casas, sendo construídas nos mais diversos materiais.
O Pelourinho, popularmente designado também como picota, é uma coluna de pedra colocada num lugar público de uma cidade ou vila onde eram punidos e expostos os criminosos. Tinham também direito a pelourinho os grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e instrumento da jurisdição feudal.
Os pelourinhos, pelo menos desde finais do século XV, são considerados o padrão ou o símbolo da liberdade e autonomia municipais.
Para além das obras atrás referidas, este post inclui esculturas e baixos-relevos, de caracter religioso ou profano.
http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/entre-o-rio-douro-e-o-rio-minho.html
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)