segunda-feira, 22 de setembro de 2014

photoandarilhices entre os rios Douro e Minho, no Verão de 2014

* Victor Nogueira


Parafraseando Mateus [22 - 1:46], João Baptista Cansado da Guerra abriu as portas e janelas, sem choro nem ranger de dentes, com leve aceno e rendilhado sorriso. Contudo ninguém verdadeiramente o reconheceu, apenas duas caminheiras o olharam de relance e com brevidade, prosseguindo no entanto o seu caminho e peregrinação.  O caminho não de Santiago, o Mata-Mouros. não o das estrelas ou do Cruzeiro do Sul,  mas o terreno trilho, feito de (des)ilusões e de  iridiscentes e flácidos balões plenos de palavras vãs, de ar e vento, como brisa que não aquece o coração nem refresca a alma.

Não foram contudo dias solitários como os do estuário do Sado, à beira rio, entre a serra e o mar. Nas suas deambulações entre os rios Douro e Minho, às refeições ou na esplanada da praia no Mindelo, teve a companhia do Paulo e dos seus primos e primas do lado materno, de Barcelos (Goios e Pedra Furada), da Teresa, do Zé e  da Carolina, da Isabel e do Carlos, do Alcino e da Guiomar, da Nini, do Ricardo e do Tiago, da Amélia ... Para além dos dedos de conversa com a vizinhança  ou ao telefone ... Mais prolongados tivessem sido os dias e mais teriam sido as companhias e as tertúlias com pessoas abertas e calorosas.

O Norte não tem tantos dias luminosos e soalheiros como os que caracterizam as terras meridionais, da moirama.E disso se ressentem as fotos Das minhas photoandarilhices publicadas no Kant_O_Photomatico [http://kantophotomatico.blogspot.pt/fica o índice:  [clicando em cada título é direccionado para o respectivo post]

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)