quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Pelas margens do Rio Ave

* Victor Nogeira (texto e fotos)

Aproveito a tarde soalheira para retornar às pontes românicas dos Rios Ave e Este, por novos percursos, mas desistindo de voltar à Cividade de Bagunte. No Ave pescadores pescam junto a uma das azenhas, enquanto os patos evolucionam nas águas ou descansam no areal. Em Macieira da Maia há música de arraial, animada, atroando os ares, puxando o pé e o corpo para o bailarico, enquanto na igreja, de cujo adro se avista a ponte de D. Zaimeiro, mulheres se azafamam nas decorações entrando a saindo do templo, as ruas enfeitadas com arcos floridos e luminárias. 

Junto à ponte de S. Miguel de Arcos e numa das margens uma árvore frondosa com bancos acolhe um grupo de jovens com as suas bicicletas, um dos quais me pergunta se tenho um cigarrinho. Azar dele, que não fumo.

Por ser dia de semana, em qualquer das das localidades transitam muitos tractores agrícolas, ocupando os estreitos caminhos, a toda a largura, com seus atrelados.

FOTOS EM
http://kantophotomatico.blogspot.pt/2014/09/pelas-margens-do-rio-ave.html

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)