segunda-feira, 10 de agosto de 2015

entre santa clara e o ave

* Victor  Nogueira

Deixado o Fiesta mesmo no centro, no parque arborizado nas trazeiras do mercado municipal, fui em busca da Indacqua descendo a caminho do rio a partir dum edifício projectado por Siza Vieira, e decobri uma desafogada  praça - a José Régio - onde nunca estivera, com a estátua do escritor (que nesta cidasde tem uma das duas casa-museu (a outra em Portalegre, a da "Toada"). Algumas esplanadas e alguns edifícios que me parece serem estilo arquitectura do Estado Novo (o tal que caíu de velho).

Continuando o percurso desemboquei na Praça da República, arborizada, arrelvada e florida, com o seu fontenário e a  Casa da Cultura, hoje fechada por ser 2ª feira. A beleza das fotos ou do que a vista alcança não mostra, contudo, o mau cheiro na podridão ou estrume (dos canteiros ?) ou as incómodas mocas que se nos colam ao corpo ferrroando-nos. Um olhar mais atento descobre pelas áleas pombos mortos.

Junto ao rio circulam jovens nas suas bicicletas, nos  bancos enternurecem-se casalinhos e no rio vogam mais ou menos velozes deslizantes canoas. Nas margens, mais além, pacientam-se pescadores. Dominando a Praça e no morro sobranceiro impõe-se a mole imensa do Convento de Santa Clara.

O sol, dificultando não poucas vezes a visualização do que se fotografava, e a descarga da bateria limitaram a photo-reportagem nesta tarde quente e luminosa.

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)