* Victor Nogueira
No tempo do meu avô no quintal e no terreno contíguo do meu tio Zé Barroso - entretanto vendido pelos meus pais - semeavam-se pencas, batatas e cebolas, repartidas entre o meu avô e a vizinha que os cultivava e olhava pela casa durante o ano. Anos após a morte do meu avô, em 1976, os meus pais puseram termo ao acordo com a senhora que cultivava o terreno para ela proclamava pela vizinhança que a propriedade era dela, por usucapião. No tempo do em avô este - na Rua dos Bragas - guardava as batatas e as cebolas na parte do sótão que era em telha vã, contíguo ao quarto onde eu ou a minha mãe ficávamos quando íamos ao Porto.
Assim, tirando plantas florais e árvores de fruto, nada mais se cultivava. Entre 2007 e 2014 não voltei ao Mindelo e o quintal transformou-se em matagal, sendo entretanti arrelvado e agora tem plantas florais, uma oliveira, uma palmeira e uma árvore da borracha, tencionando que nele seja plantado um limoeiro.
fotos em http://kantophotomatico.blogspot.pt/2015/08/mindelo-as-fases-do-quintal.html
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)