quinta-feira, 3 de março de 2016

o raposo e o alentejo

* Victor Nogueira


1. - Para além da publicidade gratuita ao livro, de que Alentejo fala Raposo? O dos sem terra e dos malteses, o das aldeias e montes, o das praças da jorna, ou o dos terra-tenentes e seus homens e mulheres de mão,  feitores e capatazes ? Não há um Alentejo apenas, assim como não há um Minho ou uma Beira Interior unidimensionais.

2. - Em tempo - Vivi muitos anos no Alentejo e em muitos alentejanos (m/f) - sobretudo do campo e dos montes -  encontrei a  capacidade que tinham de se rirem com e re-contarem  as "anedotas"  sobre si mesmos. Para além do valor da amizade, dada a quem provasse merecê-la. E também a solidariedade, do caminhar lado a lado ou na taberna, em coro, ondulante, como nas searas agitadas pela brisa campesina, para além da solidez dos sobreiros.

http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2016/03/03/em-defesa-do-bacoco/

http://expresso.sapo.pt/opiniao/HenriqueRaposo/2016-02-27-Carta-de-amor-ao-Alentejo

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)