domingo, 22 de maio de 2016

photoandarilhando

* Victor Nogueira




Brilhante, límpido e de anil está o céu, parado o ar, reverdecidos os campos o silêncio em torno de mim quebrado apenas pelo dedilhar rápido e seco no teclado. Não há música envolvente e assim pego em mim, livro no bolso, e rumo ao mar e ao sol poente, a máquina fotográfica como outra companhia. Considerando como Barthes “O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.
Nas minhas deambulações surgem pessoas, por vezes apenas para enquadrar ou "dar" vida à cena. Raramente surge "A Pessoa" e quando "a musa" existe fica - entre nós e sem vós o registo. Ou como se fora aparição de Hitchcock nos seus filmes de "mistério" e "suspense"
O livro é uma biografia de Luís XIV, ontem adquirido no alfarrabista, por causa das séries televisivas "Mosqueteiros" e "Versailles".
fotos victor nogueira . pôr-do sol e nuvens entre Almada e Setúbal ou, mais precisamente, entre os estuários do tejo e do sado

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)