sábado, 14 de janeiro de 2017

O Tejo refulge azulado



* Victor Nogueira

Com que rimas a estima
que (não) anima  ?
e de que (im)paridades
se veste o amor ?
(ar)dor, fervor,
(an)dor  de andarilho ?

Ah! o sarilho ensarilhado
com a meada que se tece
e entre/entris/tece:
(não) aquece e arrefece

no plaino abandonado
quem jazz
fitando os céus perdidos
os sentidos
sem mão no coração ?

Quem tu és e que nome
te
hei-de
dar ?

De que silêncios te vestes
e que palavras nos desvendam ?

Andas e cirandas
e eu sem andas em demandas
e em bolandas

O Tejo refulge azulado
com suave ondulado
e o Tejo não é o rio da minha aldeia;
na minha cidade não vive a sereia
que seja Tágide minha.

Esta a rima que não rema
nem arrima !


EM TEMPO
Bom dia, Victor!
As nuvens estão a dissipar-se hoje em Oeiras. Aproveita o sol! 
Foi a recomendação do infaceLock no dia de hoje




Paço de Arcos 2017.01.14
foto victor nogueira



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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)