quinta-feira, 13 de abril de 2017

Domingo de Ramos em Paço de Arcos


Foto Isabel CF - Domingo de Ramos em Paço de Arcos ~ Com o trânsito automóvel parado devido à passagem da procissão, silenciosa, sem cânticos nem repicar de sinos, pedi à minha tia Isabel que conduzia que fizesse as fotos, de que esta é parte da sequência, pois não me apeteceu sair para fotografar o cortejo que desfilava à nossa esquerda.. 


Lembro-me duma outra procissão numa povoação nos arredores de Águeda chamada Aguieira onde dentro do Fiesta aguardei não que a banda passasse mas sim a procissão. Entre uma e outra fotografia,ia tomando notas para o meu "Livro de Viagens" e de quando em quando alguns dos "procissantes" quase enfiavam o nariz dento do meu carro para verem o que estava eu a fazer.

AGUIEIRA - "(...) Procissão - vários andores levados por raparigas de calças e/ou braços nus. Chuva de morrinha. Os andores levados pelos homens são mais pesados. Crianças vestidas “à maneira”entremeiam os andores. Os dois padres caminham sob um páleo seguro por homens de ar grave. Segue-se a banda de música (de Fermentelos) e o povo em grande aglomeração. As pessoas passam e tentam espreitar para dentro do carro para ver o que escrevo.

O trânsito automóvel retoma o seu curso. Estralejam foguetes e um jovem GNR tenta descongestionar o trânsito, cassetete a dar a dar numa das ancas, a pistola a balouçar na outra.

Um anúncio diz que a “Banda Pátria, não há outra banda assim” actuará a 14 de Setermbro, i.e, no dia seguinte. O trânsito engarrafou de vez e o povo “comenta” a ineficácia do GNR." (NOTAS DE VIAGEM 1998.09.13)

Como estamos em tempo de Páscoa, podem "lembrar" Goios - a Páscoa numa aldeia minhota (1974) in  https://aoescorrerdapena.blogspot.pt/2016/03/goios-pascoa-numa-aldeia-minhota-1963.html  sem esquecer a "Procissão", de Lopes Ribeiro, declamada por Joâo Villaret, cuja interpretação merce ser vista.



 




 fotos Victor Nogueira



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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)