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foto victor nogueira -
estuário do rio sado e poesia intemporal do photographo repescada nas manhãs entre 9 e 10, em novembro de 2015.
1. - És a clara madrugada ?
És a clara madrugada ? Por mais que eu tente esquecer-te o meu entendimento persiste em esperar e lutar por ti. Mesmo que eu cerre os meus olhos posso sentir-te ao meu lado e renascer com o calor do teu abraço. Vives nos meus sonhos, desde sempre. O teu sorriso tem a cor da maresia, é uma brisa na planície, o rumor dum riacho ... És a esperança em que moramos e de que me alimento. Que dia será aquele em que despertarmos deste plúmbeo sono de cinzas e negro de fumo ? (2014.02.07)
2. - assume o lume
assume
o lume
e
solta
a
revolta
o lume
e
solta
a
revolta
a
canção
da
revolução
canção
da
revolução
Paço de Arcos 2014.02.19
3. - mobiliza a dor
da fome
com ardor
acende o lume
acende o lume
do perfume
liquida o estrume
liquida o estrume
Setúbal 2014.02.21
"És a clara madrugada ? Por mais que eu tente esquecer-te o meu entendimento persiste em esperar e lutar por ti. Mesmo que eu cerre os meus olhos posso sentir-te ao meu lado e renascer com o calor do teu abraço"
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)