sexta-feira, 18 de outubro de 2019

os registos em 18 de outubro

* Victor Nogueira

HÁ 1 ANO

18 de outubro de 2018 às 21:43 


foto de família - Luanda - pescadores recolhendo a rede, na Praia do Bispo. Em frente, um troço da Ilha do Cabo. Na mão, a vara de ximbicar. As canoas eram feiras dum tronco de árvore, escavado.


HÁ 2 ANOS


18 de outubro de 2017 às 22:55 · 


AUTO-RETRATO


HÁ 3 ANOS

18 de outubro de 2016 às 19:54


Não está poeticamente outonal nem soalheira e dourada a manhã, mas invernalmente cinzentonha e chuviscosa. Para lá da vidraça mas para cá do horizonte voam pássaros em cerradas e velozes formações, a rasar o solo. Tudo é silêncio, salvo o zumbido nos meus ouvidos, quebrado pelo hoje raro sobrevoo desta ou daquela aeronave, e o baque rápido e compassado do meu dedilhar nas teclas - com intervalos de silêncio para refazer adequadamente esta ou aquela expressão ou palavra..

Os regos do cegado milheiral convergem para o edifício branco lá longe, tal como as hastes remanescentes do milho se alinham em rectilíneas fileiras, junto ao solo. Olho novamente pela janela e a mata verde escura parece-me mais próxima e não tão longínqua. Mas nem este é o Castelo de Dunsinane, nem aqui mora Macbeth. Logo, aquela não é a Floresta de Birnam.

Levanto-me, aproximo-me da vidraça e de facto, envoltas pelo nevoeiro, as árvores e as casas que bordejam o campo parece terem aumentado de tamanho e parece estarem muito mais próximas, como se estivessem agora ao alcance dum braço estendido. Vou buscar a Canon e pelo visor tudo me parece como habitual, às distâncias habituais. O terreno do quintal está despido e castanho - dentro em breve germinarão as nabiças - as folhas dos feijoeiros vão-se desverdando em tons de amarelo - é tempo de colher as últimas vagens - e algumas dálias laranja e rosas avermelhadas como vinho tinto timidamente tentam dar alguma cor ao tristonho meio-ambiente que me cerca.

... .... ...

No vídeo - já a seguir - ouve-se a chuva e a passagem dum avião proveniente de Pedras Rubras, mais a sul.

https://www.facebook.com/vicnog.na.rede/videos/vb.1394553665/10208344362192051/?type=2&theater

HÁ 4 ANOS

18 de outubro de 2015 às 09:25 · 


foto victor nogueira- setúbal - chez moi

Teresa Mercês de Mello 
Que lindo recanto!Bjs
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Donzilia Conceiçao 
Perfeito! <3 beijinhos="" p="">
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Manuela Miranda 
Que linda Sala Amigo Victor por acaso gosto muito beijinhos Bom Domingo <3 p="">
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Maria Márcia Marques 
excelente, os livros regressaram às estantes....

Victor Barroso Nogueira 
Está tudo arrumadinho, Maria Márcia Marques nem acreditarias, só mesmo vendo in loco :-P

Maria Márcia Marques 
arranjo floral completa o ambiente...
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Arminda Griff 
Livrinhos todos arrumados? Agora já posso andar por aí sem tropeçar...

Victor Barroso Nogueira :-P

Victor Barroso Nogueira Falta ordenar os do corredor. Queres ajudar ? Huuummmm
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Arminda Griff 
Sabes o que fazer!

Victor Barroso Nogueira 
Arminda Griff Pois. Bem peço voluntariado r ofereço cama, mesa e roupa lavada mas ... nickles, batatóides, Arminda Griff :-P
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Arminda Griff
:P ... pa tu também.
3
Victor Barroso Nogueira 
Arminda Griff Não percebi, Que maldade fiz desta feita ?

 Graca Maria Teixeira Pinto 
Gosto do pormenor dos livros! :)
1
Manuela Vieira da Silva 
Gosto do pormenor da jarra de girassóis! Assim gosto, Victor! <3 :-="" p="">
1

HÁ 5 ANOS


18 de outubro de 2014 às 16:47

com embaraço não dás o braço
o abraço ou o beijo

sem ensejo
e
em rodilhas o desejo
enrodilhado

estilhaçados os brocados

setúbal 2014.10.18


18 de outubro de 2014 às 16:34

nos teus poemas
em floreado bailado
alado
partilhas as sapatilhas

sem atilhos
atalhas
em atalhos
para toda a gente
e
ninguém

no cais
fenecem os marinheiros

setúbal 2014.10.18


18 de outubro de 2014 ·  · 


foto victor nogueira - dia de inverno e tempestade

HÁ 9 ANOS

18 de outubro de 2010 às 02:37 · 



HÁ 10 ANOS


18 de outubro de 2009 às 01:58 · 

«Não há maior comédia que a minha vida: e quando quero chorar ou rir, admirar-me ou dar graças a Deus ou zombar do mundo, não tenho mais que olhar para mim» (Pe António Vieira, sj)

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)