No mundo há um eixo do mal, diz a comunicação social nas
mãos dos donos disto tudo: Coreia do Norte, Cuba, Irão, Venezuela, Rússia,
China ... E um eixo da bem-aventurança. States, Israel, Arábia Saudita, União
Europeia e tutti quanti.
E diz a comunicação social nas mãos dos donos disto tudo que
há um país de governantes corruptos, Angola. A “jóia da coroa” , depois do
Brasil, no império colonial português.
E agora lançam-se como cães a um osso a Isabel dos Santos.
E enquanto lançam cortinas de fumo e areia, esquecem
sepulcralmente as negociatas com a UNITA e os diamantes e presas de elefantes e
a guerra civil angolana que apadrinharam, para dividir angola na sequência duma
guerra colonial ou de resistência e libertação cujo resultado não aceitaram.
E não falam dos banqueiros portugueses, todos pessoas de
bem, excelsos gestores impolutos, avalizados pelo BdP e pelos testes da
"troika" FMI/BM/CE. Nem das fortunas feitas ou refeitas com a ruinosa
privatização do Sector Empresarial do Estado, nem das trafulhices na utilização
dos Fundos Europeus e nas empreitadas de obras públicas ou nas parcerias
público-privadas. Todos eles especialistas na fuga aos impostos e peritos em
offshores.
Esses andam por aí, gozando dos rendimentos, sem que lhes
cortem as vazas. Nem aos políticos e partidos que lhes favoreceram as
negociatas e de que foram meros "facilitadores", melhor ou pior
remunerados pelos donos disto tudo.
Em Portugal, na União Europeia, nos States ... Não há
corrupção. Nem corruptos ou, sobretudo, corruptores, estes sim, os verdadeiros
beneficiados. donos disto uudo
The show must go on.
It's all buasiness
it's all good fellas
Quando ainda estudava no Salvador Correia, em Luanda, li um
estudo em que se afirmava que dadas as suas riquezas e potencialidades Angola
seria um grande país no futuro, com liderança mundial. Esta é a grande tragédia de Angola, a sua enorme riqueza e potencialidades.
Porque ninguém fala nos restantes territórios do antigo império colonial
português.
As “jóias da coroa”, o Brasil e depois Angola, de economia
outrora baseada no tráfico esclavagista e no trabalho forçado, que se tornaram
países independentes, estão atravessadas na garganta de muita gente.
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)