domingo, 2 de fevereiro de 2020

Os apocalipses e as centrais de intoxicação


* Victor Nogueira

Houve os terrores medievais: a peste negra, a lepra, a cólera ... Houve depois outros terrores como a pneumónica, a gripe asiática, a sífilis, a tuberculose.

Todas elas debeladas graças aos avanços da ciência, da técnica e dos cuidados de saúde pública e pessoal.

Mas nas últimas décadas o apocalipse segundo as centrais de intoxicação e os meios de comunicação social surge anunciado quase semana sim, semana não.

Houve a gripe das aves, dos porcos, das galinhas, dos coelhos, das vacas ... Houve o HIV (SIDA), o ébola, e agora o corona vírus.

E agora, as pessoas, em vez de ficarem acantonadas e de quarentena no local em que teriam ou poderiam ter sido infectadas, são transportadas para os países de origem, exponenciando o eventual alargamento de mais uma alegada pandemia.

E nalguns países até podem ir para casa infectarem toda a vizinhança, caso o vírus esteja ainda na fase de "incubação", pois a quarentena é voluntária.

No meio disto tudo lucra o poderoso lobby da indústria farmacêutica e adjacências. Como os fabricantes de máscaras. E lucram os donos disto tudo para manterem a canga sobre a maioria dos seres humanos.

Morrem diariamente largos milhares ou mesmo milhões de pessoas vítimas de acidentes rodoviários ou por falta de cuidados de saúde, vítimas também dos bombardeamentos civilizacionais dos EUA e da União Europeia (para gáudio do complexo militar industrial), morrem milhões de seres humanos vítimas também da fome, da doença, das secas.

Mas isto não é tragédia. “Tragédia", dizem as centrais de intoxicação, é o acto - que em princípio seria apenas tresloucado - de alguém atacar com um canivete as multidões - acto tresloucado de imediato propalado pelas centrais de intoxicação como ... “ataque terrorista”!



Sem comentários:

Enviar um comentário

Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)