domingo, 13 de fevereiro de 2022

(quase) diário da campanha 24 - o(s) dia(s) seguinte(s)

 * Victor Nogueira


«Esta histeria do “atentado” serviu para quê, exactamente?»

O Público é  um dos órgãos de comunicação social pretensamente equidistantes, "imparciais", "pluralistas",  balançando entre os bolos e o chicote, entre o sim, o não e o talvez, com o jornalista bonzão e o jornalista mauzão, conforme os olhares, mas pendendo no essencial para as "direitas"

Neste artigo  Ana Sá Lopes, sem ir ao fundo da questão,  "espanta-se" com a chinfrineira  feita pela comunicação social em torno dum alegado "terrorista" e dum virtual "atentado", um "case study" que ela sugere seja  objecto de abordagem nas escolas de jornalismo. 

Mas, pelos caminhos da escrita, lá vai fazendo referência a um dos artigos do "incendiário" jornalista João Miguel Tavares. - muito poder e graças deve ele ter para ser citado pelos colegas com outras e adversárias visões.

Neste caso do alegado "terrorista" até concordo com parte da análise de JMT, mas não com as suas conclusões finais e  na pretensa e angelical inocência do articulista.

Cum caraças. Não é que no seu artigo João Miguel Tavares afirma e conclui que a "argolada" da judiciária foi "apadrinhada" pelo governo do PS? 

Com efeito no artigo JMT afirma: "com a ajuda do governo, a PJ está a tentar recuperar o protagonismo de há 20 anos. Ou muito me engano, ou a razão para a cara do joão estar espalhada por todo o lado é essa." 

Isto na sequência dum bombástico título «esta histeria do “atentado” serviu para quê, exactamente?»

Escutemos pois como, como selectivo e de olhar vesgo, enviesado, afinando a bazuca, conclui JMT a sua peça jornalística, ao estilo "tiro e queda"?

«A PJ foi durante décadas a instituição-estrela da investigação em Portugal. A partir dos anos 2000, na sequência do caos que foi o processo Casa Pia e com a ascensão da criminalidade económica, perdeu terreno para o Ministério Público. Agora, com a ajuda do Governo, a PJ está a tentar recuperar o protagonismo de há 20 anos. Ou muito me engano, ou a razão para a cara do João estar espalhada por todo o lado é essa. E não é bonita de se ver.»

Nos entrefolhos já tina trazido á colação um outro João, outra pretensa vítima da “Judite”, um João de apelido .... Rendeiro, no desenvolvimento referido, a talhe de foice, por João Miguel Tavares, o 3º pastorinho.

Qual o benefício para o governo do PS, deste modo e no rítulo e no lead capciosamente referido por?  

Com mil diabos e recorrendo a uma dica de Ana Sá Lopes, referindo a Fox Crime, de que também sou teleespectador (passe a publicidade). Qual o Qual o benefício para o governo do PS no alegado  apadrinhamento desta saída da "Judiciária", a quem não estão cometidas as funções e responsabilidades de "espiões" nas "espionagens" e no "contraterrorismo".?

Considerando as barricadas em que se coloca e os acrisolados amores de JMT, a quem beneficia a pretensa "argolada" da "Judite"? Quem é na realidade o criminoso no caso do "terrorismo"? Quem do crime beneficia e procura tirar proveito, com a ajuda prestimosa da comunicação social?  

O ps? Hum! Hum! Ch€g@-te ... P'raqui ou p'ráli?  P'ra cá" ou P'ra lá? (Victor Nogueira)

«Esta histeria do “atentado” serviu para quê, exactamente?» por jmt in https://www.publico.pt/.../histeria-atentado-serviu...

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)