* Victor Nogueira
O Público é um dos órgãos de comunicação social pretensamente equidistantes, "imparciais", "pluralistas", balançando entre os bolos e o chicote, entre o sim, o não e o talvez, com o jornalista bonzão e o jornalista mauzão, conforme os olhares, mas pendendo no essencial para as "direitas"
Neste artigo Ana Sá Lopes, sem ir ao fundo da questão, "espanta-se" com a chinfrineira feita pela comunicação social em torno dum alegado "terrorista" e dum virtual "atentado", um "case study" que ela sugere seja objecto de abordagem nas escolas de jornalismo.
Mas, pelos caminhos da escrita, lá vai fazendo referência a um dos artigos do "incendiário" jornalista João Miguel Tavares. - muito poder e graças deve ele ter para ser citado pelos colegas com outras e adversárias visões.
Neste caso do alegado "terrorista" até concordo com parte da análise de JMT, mas não com as suas conclusões finais e na pretensa e angelical inocência do articulista.
Cum caraças. Não é que no seu artigo João Miguel Tavares afirma e conclui que a "argolada" da judiciária foi "apadrinhada" pelo governo do PS?
Com efeito no artigo JMT afirma: "com a ajuda do governo, a PJ está a tentar recuperar o protagonismo de há 20 anos. Ou muito me engano, ou a razão para a cara do joão estar espalhada por todo o lado é essa."
Isto na sequência dum bombástico título «esta histeria do “atentado” serviu para quê, exactamente?»
Escutemos pois como, como selectivo e de olhar vesgo, enviesado, afinando a bazuca, conclui JMT a sua peça jornalística, ao estilo "tiro e queda"?
«A PJ foi durante décadas a instituição-estrela da investigação em Portugal. A partir dos anos 2000, na sequência do caos que foi o processo Casa Pia e com a ascensão da criminalidade económica, perdeu terreno para o Ministério Público. Agora, com a ajuda do Governo, a PJ está a tentar recuperar o protagonismo de há 20 anos. Ou muito me engano, ou a razão para a cara do João estar espalhada por todo o lado é essa. E não é bonita de se ver.»
Nos entrefolhos já tina trazido á colação um outro João, outra pretensa vítima da “Judite”, um João de apelido .... Rendeiro, no desenvolvimento referido, a talhe de foice, por João Miguel Tavares, o 3º pastorinho.
Qual o benefício para o governo do PS, deste modo e no rítulo e no lead capciosamente referido por?
Com mil diabos e recorrendo a uma dica de Ana Sá Lopes, referindo a Fox Crime, de que também sou teleespectador (passe a publicidade). Qual o Qual o benefício para o governo do PS no alegado apadrinhamento desta saída da "Judiciária", a quem não estão cometidas as funções e responsabilidades de "espiões" nas "espionagens" e no "contraterrorismo".?
Considerando as barricadas em que se coloca e os acrisolados amores de JMT, a quem beneficia a pretensa "argolada" da "Judite"? Quem é na realidade o criminoso no caso do "terrorismo"? Quem do crime beneficia e procura tirar proveito, com a ajuda prestimosa da comunicação social?
O ps? Hum! Hum! Ch€g@-te ... P'raqui ou p'ráli? P'ra cá" ou P'ra lá? (Victor Nogueira)
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