* Victor Nogueira
2015 04 24 - A percepção da duração do tempo é relativa e dependerá da vivência de cada um de nós. Em 1973, os 48 anos do fascismo pareceriam uma eternidade para quem nesse tempo tivesse vivido ou vegetado. Em 2015 falar nos 41 anos de Abril, para quem o vivenciou, é falar dum tempo que para muitos foi ainda ontem, ao virar da esquina ao alcance da mão e da voz, no sorriso duma criança, é falar dum tempo que nasceu das lutas, do inconformismo, da solidariedade, da generosidade e do sonho.
Letra para um hino, por Manuel Alegre (do tempo em que Alegre ainda era uma das vozes da Resistência, hoje acomodada)
É possível falar sem um nó na garganta
2012 04 24 - Sobre as Manifestações do 25 de Abril
Apesar da última Greve Geral ter sido pacífica, as parangonas dos jornais foram para a VIOLÊNCIA, não das políticas do PSDCDS apoiadas pelo PS, mas sim sobre a exercida sobre um piquete de greve e sobretudo da carga policial não inocentemente difundida até à à exaustão, para intimidar, amedrontar, desmobilizar eventuais manifestantes.
Não sei se as "secretas" são incompetentes e preveêm "violências" que justifiquem cargas policiais ou se a sua "competência" é fabricar notícias que darão cobertura a provocadores e "justifiquem" as cargas para que a ordem e a paz dos cemitérios reinem nas ruas, amedrontando por acréscimo e desmobilizando antecipadamente quem queira manifestar-se.
A resposta só pode ser uma - contra a política violenta do Governo para servir os interesses da Troika e do capitalismo, um 25 de Abril de festa, luta e confiança na solidariedade e na força da HUMANIDADE.
2012 04 24 - E agora, para quem entra pela madrugada dentro, para quem desperta, ao amanhecer, para quem acorda pela tarde fora, enfim, para quem quiser retribuir qualquer que seja a hora, minuto ou primeiro segundo ou segundo em primeiro
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)