* Victor Nogueira
2022 08 11 - Marcelo de Sousa diz que é um apanha melgas e moscardos á direita e fusível corta circuitos á esquerda, um incompreendido, indefectível protector das direitas, entenda-se, do seu PPD/PS, cujo jogo a direita que verdadeiramente defende e protege não tem entendido. E de caminho, dá as manitas ao passista Montenegro, depois de anteriormente tê-lo feito, elogiosamente, a Passos Coelho e ao seu cavaquista legado, a que se seguiram os flops de Santana Lopes e Rangel.
2022 08 11 - Em meu entender o SIM (Sindicato Independente dos Médicos) defende e representa sobretudo interesses corporativos e ligados ao exercício da medicina privada, não me parecendo que a defesa do Serviço Nacional de Saúde seja uma preocupação dos seus associados.
Não sei qual a representatividade do SIM face á Federação dos Médicos (FNAM). Mas uma vez mais Marcelo de Sousa, que dizem ser um abalizado constitucionalista, terá exorbitado das suas atribuições e competências enquanto Presidente da República, no caso presente ao opinar de cátedra sobre a falta de fundamentação jurídica da "invocação da escusa de responsabilidade" que tem sido feita por médicos do SNS.
Quem parará o fusível corta circuitos que Marcelo de Sousa diz ser, sobre (quase) tudo botando faladura, como tudólugo omnipresente e omnisciente?
2021 08 11 - 2011 08 11 Foto victor nogueira . Grafito de 313, Secso e Sudae, na Avenida General Daniel de Sousa, em Setúbal. (GEDC0387)
Este edifício é um exemplar das primitivas habitações outrora existentes nesta artéria, conjuntamente com uma espécie de pátio, bem conservado, que confina com a Rua Alves da Silva, a sul, e de outros prédios, contíguos á Praça do Tratado de Lisboa, a norte.
Depois nela foram sendo construídas amplas vivendas, na faixa nascente, e prédios de vários pisos, na poente. Algumas vivendas perderam a função habitacional, tendo presentemente outras valências, como jardins de infância, uma esquadra da polícia de trânsito e estabelecimentos ligados à saúde.
2018 08 11 - foto victor nogueira - ponte sobre a Ribeira de Cheleiros, afluente do Rio Lizandro, no Concelho de Mafra. A construção da estrutura actual remontará à Idade Média, tendo sido erguida sobre uma anterior estrutura romana.
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2017 08 11 - Diz o “prestável e amoroso” inFaceLock que há 4 anos escrevi e partilhei o texto de que estas linhas são antecedência. Eu já dele me não lembrava mas uma das minhas amigas "virtuais" recordou-mo.
Desde então, isto é, desde que o meu pensamento se plasmou numa carreirinha de letras sobre suporte branco, o sol e a lua ergueram-se e adormeceram no horizonte, umas vezes para cá, outras para lá, num eterno balancé como se fora o relógio de corda pessoano, num caleidoscópio de cores, sons, sabores, odores, fragrâncias e sentires, mais em dissonância do que em consonância.
Como um rio em contínuo movimento quando não represo, a vida flui mas, mesmo na represa, a brisa ou o vendaval podem agitar serena ou tempestuosamente as águas.
Com as Penélopes, as Princesas e restantes “inhas” recolhidas em suas conchas e afazeres, de Ítaca não surdem cartas, mas apenas solitários photoandares sem andores, sendo que para “ores” o dicionário de rimas fornece muitos termos, para escolha das freguesias. Mas o Kant_O, esse não é de Ulisses mas apenas photomatico (https://kantophotomatico.blogspot.pt/)
Olhando para o horizonte para lá do cimo da torre no alto duma encosta onde me encontro, para lá do finito infinito ou do infinito finito que a minha vista alcança, não moram Caeiro nem o “pastor amoroso”.
Mas mesmo assim ou apesar disso, fiquem com a inspiração / suspiração de Alberto Caeiro em ….
“O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.”
10-7-1930
“O Pastor Amoroso”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993).
Ja agora, clicar mais abaixo em "Quem tu és, não sei !"
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2015 08 11 -
está hoje morrinhento o tempo
pálido e sombreado
assombrado
sem poesia
de cinza o céu sem núvens que se vejam
impregnante até aos ossos a fria e trespassante humidade
as moscas lângudias são como carraças
a erva daninha no quintal foi arrancada
ficando o castanho da terra e o verde clorofila
pintalgado de multicoloridas flores
nos intervalos
o desejo contido e solitário
"bom dia com humor e fantasia"
2013 08 11
Quem tu és
não sei
ar sol brisa
ou areal
gomo gota ou pétala
traço o teu contorno
de pedra em pedra
o cinzel
do
riso
e
do
a-mar-ar
em ondas sucessivamente sucessivas
ah! quem agarrasse aqueles dias !
Setúbal 2013.08.11
Foto Victor Nogueira areal em Aljezur
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2011 08 11 - - Somos todos uns pobres diabos,mesmo os génios. A ironia utilizo-a sempre não como um truque, mas como alguém que estivesse dentro de mim e me fosse dizendo "não te iludas" (Saramago)
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2010 08 11 - Amizades e Livros !
Dizem que os livros são os nossos melhores e maiores amigos.
Mas os livros não se sentam á nossa beira,
nem têm olhos, nem sorriem
nem nos abraçam,
nem connosco passeiam pela rua, pelo campo.
Nada podemos dar aos livros
senão as letras dos nossos pensamentos
ou um pouco de nóspara que chegue aos outros..
Os livros têm os olhos que nós temos.
E os seus lábios são os nossos lábios.
Porque se os livros tivessem olhos
e lábios e mãos e dedos
seriam talvez pessoas
mas nunca livros. (1969)
.
Nota Póstuma mas ainda não post-mortem
Podem actualizar e substituir "Livros" por amizades virtuais. São 15 anos de experiência pessoal no mIRC, ICQ, MSN, Blogger, Facebook, hi5 ... Sorrio !
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)