* Victor Nogueira
2014 02 23 marcello das homilias no congresso
O marcello das homilias, sobrinho do Marcello e filho do Baltazar é um "equilibrista" da escola do portas irrevogável; no fundo no fundo isto significa apenas que são marionetas dos donos dos cifrões, que são para eles como para o senhor silva quem mais orden(h)a
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2014 02 23 social democracia .. à portuguesa onde, segundo JPP, cabem exemplarmente, o Aníbal Cavaco e a Manuela Leite
A prática e a história já (de)mo(n)straram o que são a social-democracia e o socialismo em liberdade . Mas ... da amálgama que é PPD/PSD tentar JPP lá encaixar Cavaco Silva e Manuela Ferreira Leite como lídimos representantes da social-democracia - mesmo à portuguesa - é obra. Para o actual Governo PSD/CDS para quem a Constituição é um trapo, tendo como antecedentes Ferrreira Leite que a quis suspender durante 6 meses para arrumar a casa ? E este Governo, que - fora da lei - governa contra a Constituição "aprovada" por Carneiro e Soares, sucessivamente revista pelo PS/PSD, não é contra ventos e marés sustentado por Cavaco, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição? Não são Coelho e Sócrates os aplicados executantes das políticas iniciadas por Mário e Aníbal ?
http://www.publico.pt/.../o-que-diria-no-congresso-1625791
2013 02 23 Numa altura em que o Presidente da República e o Governo não honram o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição da República, de 1976, num tempo em que direito à existência e a uma vida condignas bem como as liberdades, a democracia e os direitos dos trabalhadores e das populações em Portugal são negados pelo psd-cds com a ajuda do PS e da UGT, é espantoso que dirigentes do PS como António Costa (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Fernando Assis e Santos Silva, entre outros(deputados) e João Proença (dirigente da UGT) saiam a terreiro em defesa da honra de Relvas, Passes de Coelho e companhia e que se demarquem das manifestações que não acatem o princípio salazarento do "respeitinho" ao venerando chefe de Estado, ou a "Sua Excelência" o Presidente do Conselho de Ministros e seus membros, Sendo assim não é espantoso que sem desmentido altos dirigentes do PS digam que se este não tiver a maioria se aliará ... ao psd ou ao cds
Em 1968 Marcelo Caetano, sucessor de Salazar, era notícia. Era o tempo da pide, da censura, da repressão, da guerra colonial, da emigração em massa.
Em 1969 Américo Tomás era notícia. "Educadamente", Alberto Martins, então Presidente da Associação Académica de Coimbra, pediu a palavra em nome dos estudantes. Américo Tomás balbuciou e retirou-se pouco depois apressadamente. Logo de seguida os dirigentes da Associação Académica de Coimbra foram presos pela Polícia Política e os estudantes declaram a greve académica às aulas e aos exames. Coimbra foi ocupada pela PIDE, pela GNR, pela Polícia de Intervenção. Nessa altura os estudantes, para além da prisão e da tortura, se reprovassem ou se expulsos da Universidade tinham duas guias de marcha - a guerra colonial ou a emigração.
Em 1969 Américo Tomás foi de novo notícia. A Académica de Coimbra esteve na final da Taça de Portugal e os estudantes planearam para o estádio do Jamor uma jornada de contestação política.
"O venerando chefe do estado", como "respeitosamente" a imprensa e o regime fascista de então designavam aquele que o povo chamava de "Cabeça de Abóbora", como sempre convidado de honra, não compareceu devido a "impedimento de última hora".
Nós bem sabemos que nessa altura não havia um Partido Socialista em Portugal, pois autodissolvera-se após o Golpe Militar de 28 de Maio de 1926, ao contrário do PCP, que manteve a sua actividade apesar da feroz repressão. E muitos de nós sabemos que o actual Partido Socialista foi previdentemente fundado na Alemanha, em 1973, financiado pela social-democracia alemã, ao contrário do ppd/psd (da ala liberal ou tecnocrática de Marcelo) e do cds/pp, que se "descuidaram" e só surgiram à luz do dia após o 25 de Abril e graças a este. Note-se que são todos "populares" - acção nacional popular, sucessora da união nacional (e dos Governos de Salvação Nacional), partido popular democrático-psd e . .. cds-partido popular.
Mas com mil diabos, numa altura em que o Presidente da República e o Governo não honram o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição da República, de 1976, num tempo em que direito à existência e a uma vida condignas bem como as liberdades, a democracia e os direitos dos trabalhadores e das populações em Portugal são negados pelo psd-cds com a ajuda do PS e da UGT, é espantoso que dirigentes do PS como António Costa (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Fernando Assis e Santos Silva, entre outros (deputados) e João Proença (dirigente da UGT) saiam a terreiro em defesa da honra de Relvas, Passes de Coelho e companhia e que se demarquem das manifestações que não acatem o princípio salazarento do "respeitinho" ao venerando chefe de Estado, ou a "Sua Excelência" o Presidente do Governo ou seus Ministros, às autoridades administrativas e policiais bem como, lá chegaremos, ao "Pater Familias" .
2013 02 23 Leio esta frase
«Sabemos hoje que é possível fazer como os nossos pais e avós: juntarmo-nos, organizarmo-nos e não esperarmos por estruturas governamentais, partidárias, sindicais ou organizacionais pré-existentes para fazermos a mudança social hoje!»
Há uma pequena rectificação, para além do "bem-vindo à luta". Todos os tempos exigem imaginação e formas de organização e de manifestação adequadas. E no tempo do fascismo e no tempo entre abril e maio, isto é entre abril de 74 e novembro de 1975 e mesmo desde então, os trabalhadores e as populações lutaram por melhores condições de vida e de trabalho, para muitos numa outra sociedade que não a capitalista.
E reportando-me ao tempo do fascismo, os que então eram jovens e adolescentes, hoje avós, pais ou companheiros de quem hoje desperta para a luta, lutaram organizados também no partido comunista português e noutras organizações políticas, violenta e sangrentamente reprimidas. E lutaram dentro dos sindicatos fascistas e das associações de estudantes, sobretudo universitárias, conseguindo conquistá-los por dentro.
E lutaram também nas praças da jorna, nos piquetes de greve, no movimento cooperativo, organizando-se e manifestando-se e fazendo greves mesmo no tempo em que tal era proibido e sujeitos à prisão, à tortura, ao assassinato pela polícia política e pelas restantes forças policiais.. . E lutaram na comissões de moradores. de trabalhadores, de utentes, sindicais ...
A luta e a resistência à exploração, à repressão e à ditadura, mesmo que esta última pareça democrática, não é de hoje nem de ontem. Tem milénios. Não é só de Portugal mas de todos os povos. Os que agora despertam não estão a inventar a pólvora.
Embora haja a consciência de que não tão poucos como isso descerão do comboio ao longo dos apeadeiros intermédios, esperemos que este possa um dia alcançar o obectivo final que, no entender de muitos de nós se encontra não no capitalismo ou no "súcialismo" mas sim no socialismo, dia após dia construído.
Bem vindos à LUTA !
Todos não somos demais !
Quadro - Volpedo - O 4º Estado
Zoha Z Sandbugt
what a find wow
Ver tradução10 ano(s)
Manuel Tavares de Almeida
Esta de "TODOS NÃO SOMOS DEMAIS" já a ouvi há muitos anos, Só lhe falta: "PARA SALVAR PORTUGAL". A minha dúvida é se com o tratamento que lhe foi feito ainda tem salvação possível ,,, Veremos.
10 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Manuel Tavares de Almeida Nada no texto permite concluir essa do "todos não somos demais" "Para salvar Portugal" Bem sei que o texto é longo e que nem todos estão para lê-lo Mas caramba, e se ler ao menos o último parágrafo ? Pode o teu caminho ser outro, mas essa e a tua opção. LOL
10 ano(s)
Manela Pinto
bem vindos à luta rumo ao socialismo
10 ano(s)
Deolinda F. Mesquita
Gostei muito texto Victor, conheci muito bem o tempo do fascismo, desde muito nova e até 68, daí para a frente vivi mesmo esse tempo. Temos de rumar em direcção ao socialismo sem qualquer dúvida.
10 ano(s)
Manuel Tavares de Almeida
Não foi colocado qualquer tipo de opção. Apenas foi feita uma associação de ideias com uma frase que ficou célebre. Penso que não é muito aceitável induzir conclusões de terceiros que não existiram. Quanto a mim, o que me interessa verdadeiramente é assistir a uma inversão do caminho que estamos trilhando e que em cada dia que passa nos deixa em pior estado. Na verdade o que mais me aflige é olhar à minha volta e não encontrar ninguém que me dê alguma esperança de melhores dias, sobretudo tendo em atenção as gerações futuras.
10 ano(s)
Victor Barroso Nogueira
Manuel Tavares de Almeida Com ressalva do último período do seu comentário anterior, Portugal já esteve ao longo de 8 séculos em situações críticas, de miséria generalizada e de bancarrota. Tem sido aparentemente possível à humanidade resolver os problemas e as crises à medida que vão surgindo. Embora elas reapareçam a um nível superior e mais grave. Mas ... "caminhante, caminhando se faz o caminho", se não por nós, pelos que ficarem ou surgirem e sejam pela vida forçados a empunhar o estandarte. Até que a Humanidade vença ou seja por um cataclismo natural ou não, varrida da superfície do planeta.
10 ano(s)
Manuel Tavares de Almeida
Costumo dizer que a actividade dos políticos se avalia pelos resultados que produzem nas comunidades que gerem. Portugal, desde as suas mais remotas origens, sempre foi forçado a travar combates duros até à definição das suas fronteiras que, em épocas diversas, foram mais ou menos dilatadas. Nos tempos de hoje todos as conhecemos. Pessoalmente, penso que temos de nos voltar para a massa humana de que dispomos e perspectivar a capacidade para responder às nossas exigências. Já fizemos um longo caminho que não foi fácil e afinal continuamos a piorar. As dúvidas e incertezas encontram-se em todos os campos. Que me recorde, nunca houve tanta instabilidade para o que passamos a considerar direitos adquiridos. E esses é que foram sendo conquistados lentamente e, em muitos casos, pagos previamente para um benefício futuro. E tanto quanto parece nem aquilo que já pagámos está garantido. Afinal para onde caminhamos ?
10 ano(s)
José Eliseu Pinto
Tudo o que dizes é verdade e está historicamente documentado da forma mais dura. E o melhor tributo que poderemos prestar a esse legado é a consciência absoluta de que ele não dispensa – antes exige – uma avaliação objectiva do que é preciso fazer, em cada momento, para potenciar essa herança, honrando a memória da luta e dos sacrifícios que marcam para a vida as sucessivas gerações a vêm travando.
Em minha opinião, mais difícil do que o combate é a lucidez que, em cada momento, determinará a estratégia e as condições materiais do seu prosseguimento, acautelando a eventualidade de todas as intransigências que contribuam para a sua traição.
10 ano(s)
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)