Foto victor nogueira Outono no Mindelo (2023 12 01 IMG_3624)
Ao contrário de ontem, o dia hoje começou ameno, com céu azul, embora se avistassem informes nuvens cinzentonhas que, avançando, em breve cobriram o espaço aéreo limítrofe desta casa, Após o entardecer o tempo gelidamente gélido, o que me levou a ligar o aquecedor para amenizar a temperatura portas adentro.
Não choveu e no quintal coloram-se crescentemente de amarelo os limões, enormes, enquanto na tangerineira já há frutos, de tamanhos variados, cobrindo-se de laranja, alguns insolitamente minúsculos, o que não sucedeu em anos anteriores.
Nos canteiros lá estão mais ou menos viçosos renques de salaa, coentros e orégãos. Resolvi transplantar parga um vaso trevos, esperando que apareçam alguns de quatro folhas.
As couves, essas vão fenecendo, tendo aproveitado algumas das folhas ainda viçosas para fazer um caldo verde, que ficou saboroso.
Pensara sair deste meu retira para ir photoandarilhar por Vila do Conde, mas atrasei-me com o almoços - bifanas com puré e ovo estrelado, com kiwis de sobremesa; a mudança do tempo tornou a tarde sombria, gorando-me os planos.
Terminei a leitura dos dois primeiros álbuns da BD intitulada "O assassino", que já lera em tempos mas de que me não recordava. Com o avançar da idade esqueço-me frequentemente dos enredos dos filmes, das séries televisivas e dos livros, mesmo que só tenham decorrido poucos meses. Assim, e como sen fossem contentions novidades!
O "assassino" é um longo monólogo dum cínico, com uma vida dupla, que vai filosofando sobre a vida, entre a execução das "encomendas", nem sempre conseguindo evitar os chamados "danos colaterais.", vitimando "inocentes".
Não há pingo de humor para amenizar, a novela ao contrário do humor negro que perpassa nas histórias dum outro assassino, Luca Torelli, o "Torpedo", este passado nos anos 30 do século XX, enquanto aquele de quem não se revela o verdadeiro nome se desenrola no século XX!, entre a Europa e a América Latina
Sem comentários:
Enviar um comentário
Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)