* Victor Nogueira
Acordo às 05 h 14 m. Tudo é silêncio, salvo o zumbir nos ouvidos. A cama estremece assustadoramente, num vai-vém que demora breves segundos. Nela sentado, hesito sobre o que fazer, incluindo ir buscar o telemóvel.
Mas tudo acalma imediatamente a a luz electrica mantém-se. Terá sido um sismo.
Venho até ao escritório / biblioteca e faço este registo antes de retornar a Vale de Lençóis e aos braços de Morfeia e aos meus habituais son(h)os desgastantes! Haverá réplicas? Mais logo saberei, quando me levantar de novo.
Segundo a imprensa on line, um sismo de 5,4 na escala de Richter abalou a região de Lisboa e Setúbal, com epicentro a sudoeste da capital, a cerca de 50 km de Sines. Esclarece a mesma que «relatos no site do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico dão conta de que o abalo foi sentido com mais intensidade junto à costa: há relatos de Vila Nova de Milfontes, Sines, Cascais, Setúbal e Lisboa.»
Setúbal, madrugada de 2ª feira, 26 de Agosto de 2024
ADENDA às 07 h 37 m - Depois de levantar-me e fotografar um insípido nascer do sol, vou até à sala e constato que afinal houve queda de objectos: uma esguia jarra, que se não quebrou por ter caído em cima do tapete, e dois bonecos de madeira, derrubados por terem na prateleira e sobre eles tombado livros de poesia do Chinita. Resolvo percorrer o apartamento, mas encontro apenas um livro tombado para o chão: "Entrevistas com a História", de Oriana Pallaci.
Maria Helena GM Pereira
Senti o sismo sim, em Sto.Amaro de Oeiras, foi intrigante...moro em frente ao mar...agora percebo o k se passou insolitamente
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)