* Victor Nogueira
13 de abril de 2013 ·
13 de abril de 2017 ·
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13 de abril de 2017 ·
Foto Isabel CF - Domingo de Ramos em Paço de Arcos ~ Com o trânsito automóvel parado devido à passagem da procissão, silenciosa, sem cânticos nem repicar de sinos, pedi à minha tia Isabel que conduzia que fizesse as fotos, de que esta é parte da sequência, pois não me apeteceu sair para fotografar o cortejo que desfilava à nossa esquerda..
Lembro-me duma outra procissão numa povoação nos arredores de Águeda chamada Aguieira onde dentro do Fiesta aguardei não que a banda passasse mas sim a procissão. Entre uma e outra fotografia,ia tomando notas para o meu "Livro de Viagens" e de quando em quando alguns dos "procissantes" quase enfiavam o nariz dento do meu carro para verem o que estava eu a fazer.
AGUIEIRA - "(...) Procissão - vários andores levados por raparigas de calças e/ou braços nus. Chuva de morrinha. Os andores levados pelos homens são mais pesados. Crianças vestidas “à maneira”entremeiam os andores. Os dois padres caminham sob um páleo seguro por homens de ar grave. Segue-se a banda de música (de Fermentelos) e o povo em grande aglomeração. As pessoas passam e tentam espreitar para dentro do carro para ver o que escrevo.
O trânsito automóvel retoma o seu curso. Estralejam foguetes e um jovem GNR tenta descongestionar o trânsito, cassetete a dar a dar numa das ancas, a pistola a balouçar na outra.
Um anúncio diz que a “Banda Pátria, não há outra banda assim” actuará a 14 de Setermbro, i.e, no dia seguinte. O trânsito engarrafou de vez e o povo “comenta” a ineficácia do GNR." (NOTAS DE VIAGEM 1998.09.13)
Como estamos em tempo de Páscoa, podem "lembrar" Goios - a Páscoa numa aldeia minhota (1974) in https://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../goios-pascoa...
sem esquecer a "Procissão", de Lopes Ribeiro, declamada por Joâo Villaret, cuja interpretação merece ser vista.
João Villaret - "A Procissão", de António Lopes Ribeiro (RTP)
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Manuela Vieira da Silva
Lembro-me da procissão do Senhor dos Passos, que a minha mãe insistia em ir. Mas eu não gostava nada. Era tudo tão roxo e triste e as pessoas com semblantes carregado a rezarem o terço interminável em passo lento dos lentos passos. Feliz Páscoa, Victor! Beijinhos
8 a
Maria Lisete Almeida
Grata pela partilha Amigo Victor Nogueira! Quando era miúda, aqui em Viseu lá ia eu assistir a essas coisas todas. Lembro-me que era algo que me apavorava. Como seria possível que algo que foi tao "mau" fosse repetido todos os anos. Afigurava-se-me, e ainda não mudei de opinião, um situal sado masoquista. Se "a morte do Senhor" tal como no-la mostravam, foi algo horrendo por que renová-la todos os anos com pompa e circunstância ....!!! Por volta dos oito anos resolvi mandar isso tudo às urtigas e recusei-me a cacompanhar a minha mãe nessas andanças, o que lhe arrancava às escondidas "lágrimas de sangue" e o desabafo "mas que mal fiz eu a Deus para me dar uma filha asssim" ...
8 a
Maria Lisete Almeida
Uma Páscoa com muitas amêndoas, folares, ovos de chocolate e tudo o que fôr agradável ao seu palato Amigo Victor Nogueira. Beijinhos.
8 a
3 de Abril de 2018
Conteúdo partilhado com: Público

Querida amiga
O Fernando Pessoa é também um meio de estar contigo, quando o espírito é um turbilhão de cansaços e desejos de partir em busca de algo que não seja esta realidade. Salut, amiga do
Victor Manuel
Da mais alta janela da minha casa
Com um lenço branco digo adeus
Aos meus versos que partem para a humanidade
E não estou alegre nem triste.
Esse é o destino dos versos.
Escrevi-os e devo mostrá-los a todos
Porque não posso fazer o contrário
Como a flor não pode esconder a cor,
Nem o rio esconder que corre,
Nem a árvore esconder que dá fruto.
Ei-los que vão já longe como que na diligência
E eu sem querer sinto pena
Como uma dor no corpo.
Quem sabe quem os lerá?
Quem sabe a que mãos irão?
Flor, colheu-me o meu destino para os olhos.
Árvore, arrancaram-me os frutos para as bocas.
Rio, o destino da minha água era não ficar em mim.
Submeto-me e sinto-me quase alegre,
Quase alegre como quem se cansa de estar triste.
Ide, ide, de mim!
Passa a árvore e fica dispersa pela Natureza.
Murcha a flor e o seu pó dura sempre.
Corre o rio e entra no mar e a sua água é sempre a que foi sua.
Passo e fico, como o Universo.
s.d.
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993). - 71.
13 de abril de 2020 ·
Foto victor nogueira - 'DO ART, NOT WAR' é o slogan neste grafito na Rua Luís Sá, uma rua desolada onde abundam corroídos pelo tempo. Presumo que o homenageado por esta artéria seja o dirigente do PCP falecido em 1999.
13 de abril de 2020 ·
Em tempos de desumanidade e solidão em que os gestos de ternura, amor e amizade ou a convivência social são interditos ou criminalizados, em tempos que que nos querem fazer aceitar como de "normalidade" em nome dum pretenso combate a um vírus e pandemia que seriam o covid 19 mas que é na realidade para tentar salvar o capitalismo. Destrutivo, auto-fágico e predador, nada como voltar ao nacional-cançonetismo, com Toni de Matos.
Só Nós Dois - Tony de Matos
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)