quarta-feira, 16 de julho de 2025

Letras empilhadas, ano após ano, em Julho, 16, (re)colhidas em 2025

 * Victor Nogueira

16 de julho de 2013

NÃO ACREDITO EM BRUXAS MAS ....  o bloco acredita nas histórias ou narrativas da carochinha e dá a mão ao PS ? Reunir com o PS sem condições prévias ? Depois do PS - assinante do memorando com a troika ter votado contra  a moção  do BE para renegociação da dívida e denúncia do memorando ? Depois do PS ter aceite as condições impostas por Cavaco Silva para um compromisso de salvação nacional, isto é, do capital  ? Depois do PCP ter uma vez mais publicado as condições para um Governo e uma política alternativas e não de alterne ?

~~~~~~~~~~

DOS JORNAIS - Bloco propõe negociação imediata ao PS e ao PCP para discutir governo de esquerda  --- "Para assumir toda a sua responsabilidade por uma solução democrática, o BE propõe tanto ao PS como ao PCP a abertura de um processo de discussão e aprovação das bases programáticas de um governo de esquerda. Propomos que essas conversações se façam sem qualquer condição prévia e no mais curto espaço de tempo", pode ler-se na declaração aprovada pela comissão política do Bloco, que se realizou na segunda-feira à noite. 

http://www.publico.pt/.../bloco-propoe-negociacao...

~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Em 12 de julho o PCP analisou a situação política e social e as suas propostas para a saída da crise, que estão na base do apelo feito aos partidos políticos e forças sociais 

III

A urgência de uma ruptura com a política de direita e de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente. Uma política que seja capaz de libertar Portugal da dependência e da submissão, recuperar para o país o que é do país, devolver aos trabalhadores e ao povo os seus direitos, salários e rendimentos.

Uma política que se baseie em seis opções fundamentais:

- primeira, a rejeição do Pacto de Agressão e a renegociação da dívida nos seus montantes, juros, prazos e condições de pagamento rejeitando a sua parte ilegítima, com a assunção imediata de uma moratória negociada ou unilateral e com redução do serviço da dívida para um nível compatível com o crescimento económico e a melhoria das condições de vida;

- segunda, a defesa e o aumento da produção nacional, a recuperação para o Estado do sector financeiro e de outras empresas e sectores estratégicos indispensáveis ao apoio à economia, o aumento do investimento público e o fomento da procura interna;

- terceira, a valorização efectiva dos salários e pensões e o explícito compromisso de reposição de salários, rendimentos e direitos roubados, incluindo nas prestações sociais;

- quarta, a opção por uma política orçamental de combate ao despesismo, à despesa sumptuária, baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas, garantindo as verbas necessárias ao funcionamento eficaz do Estado e do investimento público;

- quinta, uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos, em particular nas funções sociais do Estado (como a saúde, educação e segurança social), reforçando os seus meios humanos e materiais, como elemento essencial à concretização dos direitos do povo e ao desenvolvimento do País;

- sexta, a assunção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais nas relações com a União Europeia, diversificando as relações económicas e financeiras e adoptando as medidas que preparem o País face a uma saída do Euro, seja por decisão do povo português, seja por desenvolvimento da crise da União Europeia.

http://www.pcp.pt/sobre-situa%C3%A7%C3%A3o-pol%C3%ADtica...

16 de julho de 2014

foto jjcf - luanda e praia do bispo - houve uma altura em que ruinas de barcos de pesca apodreciam nas areias, ao bater das ondas, entre os anos 50 e 60, destroços que eram a delícia para a miudagem, como eu e o meu irmão.

16 de julho de 2014 
Conteúdo partilhado com: Público
Com os galos e a raposa
há bem grande agitação,
a galinha salerosa
tudo em muita afobação.
Pintinhas no galinheiro,
arco-íris, furta-cores,
chocalhando os tinteiros,
em manos dos preceptores
Com oliveira da serra
luminosos vão marchando
em cantoria, na berra,
pela vida porfiando.
Luminosa liberdade
estralejante foguete
livre draga, sem maldade,
no largo do barrete
São patos, ratos, gatinhos,
em floresta de enganos,
as mãos, a voz, em moinhos,
dando, dando, aos abanos.
São plantio de estufa
de cravo laranja ao peito,
pé-ante-pé, de pantufa
no jardim do dragoeiro.
No zé, tó-tós, manda a zorra,
nas primárias secundárias,
mancomando a patorra
pondo arte-e-manhas várias.
Unidade, unidade,
do capital em trabalhos,
marcha, marcha, mocidade,
dando vida aos baralhos.
Na trindade dos padrinhos,
vão seguindo, afilhados,
os trinados bem fininhos
na senda aforlunados.
Joaninha em Lisboa
voa, voa, dá á costa,
vai seguro na canoa
a ver quem vence, aposta.
Na praia o mexilhão,
alapado na areia,
botado de mão em mão
faz que anda, mal a-teia.
setúbal 2014.07.16

16 de julho de 2016

De nãos e de nins e de palavras silênciadas se fazem as contas de certos rosários plenos de gira-luas e malmequeres.

16 de julho de 2024

Prontus. Acabou a minha estadia no mundo do silêncio e na sua zona de conforto. O otorrinolaringologista devolveu-me a audição. Já ouço melhor mas agora com a companhia de sons como o dedilhar no teclado, o tamborilar na mesa e a cacofonia sonora do prédio, a música dos vizinhos, as correrias das crianças e o arrastar dos móveis. Tenho de arranjar uns tampões auditivos 🙂 Não há bela sem senão, nem sol na eira com chuva no nabal  🙁

Sem comentários:

Enviar um comentário

Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)