domingo, 19 de outubro de 2025

A música e o PCP, como bombo da festa

 


 *  Victor Nogueira

De novo e sem novidade, o PCP é o bombo da festa, onde com malícia ou ignorância atrevida plumitivos encartados, desde Pereira a Oliveira, até outros mais terra-a-terra malham. É nas zonas socialmente "deprimidas" que as "esquerdas"  em geral, e o PCP em particular perdem votos para a agremiação de Venturra. Dizem os maliciosos ou intelectualmente menos afortunados que é o castigo por causa do apoio a Putin   à invasão da Ucrânia. É pelo sectarismo ao não ter aceite a generosa oferta de A. Leitão para esta poder correr com o Moedas em Lisboa. É porque está esclerosado e não se adapta aos novos tempos. Uns, choram lagrimas de crocodilo. Outros, babam-se em rios transbordando de lágrimas de alegria.

Para além do ódio e do divisionismo, para além de dizer tudo e o seu contrário, para além de bramar contra a corrupção, e a criminalidade cegos às traves no seu olhar, que medidas propõe o partido de Venturra para melhorar as condições de vida e de trabalho dos cada vez mais deserdados da fortuna? Há no PS quem se tenha adaptado aos ares do tempo, como demonstram folgados sucessos eleitorais como os do Leão de Loures a que se seguirão outros na mesma peugada, normalizados por Carneiro e sua companha?

Mas há uma pergunta que , ardilosamente, não fazem! Que políticas produzem cada vez mais "deserdados da fortuna" que desaguam no Chega de Venturra, contra os ideias de Abril? É o PCP  responsável por tais políticas? Ou tal resulta das opções de classe, da opção por quem mais tem, pode e ordena, de que PS, PSD, CDS, IL e Chega são fiéis executores, com mais ou menos arruaça, com mais ou menos mel, useiros e vezeiro em artimanhas?

Mas o bombo da festa é uma vez mais o PCP, onde em compita os músicos e músicas malham, até dizerem .... Chega! Talvez porque o PCP ainda mexe,   porque está por detrás de não poucas manifestações pela Paz e pelos direitos da Humanidade, mantendo-se fiel e defensor do ideias de Abril atraiçoados em Novembro?  Ideiais baseados na Liberdade, ma Paz entre oss povos, na Igualfade e na Solidariedade, consubstanciados em melhores condições de vida e de trabalho. Mas disso não falam ao maioria dos plumitivos encsrtados e os órgãos de “comunicassão súcial”, escrita e televisionada.

Como diz certas músicas com outras palavras; ode a Liberdade rima com Igualdade, nas vozs de José Afonso e Sérgio Godinho;


Grândola, vila morena, por José Afonso


Liberdade, porSérgio Godinho

 

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)