A Judiaria grande ou Judiaria velha de Lisboa situava-se entre as Igrejas da Madalena, de S. Nicolau e de S. Julião e nas imediações das antigas Ruas da Correaria, Ourivesaria, Poço da F�tea e Rua Nova de El-Rei.
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Foi nesta Judiaria que se verificaram os acontecimentos (...) segundo a narrativa de Fernão Lopes, o nosso cicerone. Em Lisboa, houve mais três Judiarias.
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Uma no lugar da Pedreira, onde hoje se situa o Largo do Carmo e imediações existiu uma outra Judiaria. Foi extinta em 1317, quando D. Dinis doou essas casas ao Almirante Pessanha. Este almirante de origem italiana foi contratado pelo rei D. Dinis para organizar a Marinha portuguesa.
Uma no lugar da Pedreira, onde hoje se situa o Largo do Carmo e imediações existiu uma outra Judiaria. Foi extinta em 1317, quando D. Dinis doou essas casas ao Almirante Pessanha. Este almirante de origem italiana foi contratado pelo rei D. Dinis para organizar a Marinha portuguesa.
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Em Teracenas existiu também a Judiaria pequena, referida pela documentação de D. Dinis e que foi demolida no reinado de D. Fernando (1367.1383).
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Em Alfama existiu outra Judiaria, fundada no reinado de D. Pedro, segundo alguns autores, ou no reinado de D. Fernando, segundo outros. Situar-se-ia junto da Torre de S. Pedro, perto da Igreja dedicada ao santo do mesmo nome. tinha uma sinagoga com quatro salas sobradadas e possuia um balcão virado para o beco.
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Esta sinagoga parece ter sido construída sem a devida autorização régia e os judeus teriam sido multado em 50 libras de ouro. A questão foi julgada a favor dos judeus mas estes foram proibidos de frequentarem a sinagoga por esta estar em lugar que perturbava as boas horas na Igreja de S. Pedro.
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A rua da Judiaria, em Alfama, (retratada nas fotos) é tudo o que resta das quatro Judiarias de Lisboa.
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in www.aph.pt/ (adaptado)
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)