Tudo passa, tudo esquece, tudo é triturado pela voragem do Tempo
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Apenas eu fico, estéril, como se não houvesse passado nem futuro e tudo fosse um eterno Presente. Ah! esta memória perene dos caminhos que percorri, das pedras que pisei, das cores que vislumbrei, das pessoas que «conheci» ! Grande é o deserto, coalhado de cinzas o olhar, incerto o andar sem andor [nem ardor] !
Publicada por Victor Nogueira à(s) sábado, Maio 15, 2010
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)