E ao 1º dia previsonal cumpriu-se a meteorologia: manhã de núvens uniformemente cinzentonhas, enquanto o pequeno tractor com o cão saltitando em redor começava lá na extrema as fainas agrícolas subsequentes à ceifa e debulha do milho.
Mas depressa o ruído do pequeno tractor é substituído pelo da chuva a cair, ora em bátegas largas, ora em cortina miúdinha, em toada monótona de pedrinhas caindo no cimento ou formando carreiros de água rebrilhando ao longo dos regos ou nas poças que se vão formando.
Portanto, está feito o dia de domingo, recolhido a penates, como se ao borralho estivesse.. Os aviões, esses, à falta de trovoada, continuam a atroar os ares. Não sei bem porquê, vem-me ao espírito o poema "Um dia de domingo", interpretado por Gal Costa, que em pensamento trauteio para comigo.
fotos e vídeo em 2019.10.13
vídeo MOACIR SILVEIRA
TM DIA DE DOMINGO
autores: Michael Sullivan, Paulo Massadas (1985)
intérpretes: Gal Costa e Tim Maia
Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração
Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção (da emoção)
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração (deixa, deixa)
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção (da emoção)
Faz de conta que ainda é cedo
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)