quarta-feira, 2 de novembro de 2022

$ Textos em novembro 02

 *   Victor Nogueira

2013 11 02

Ondas do mar que levais
As novas do meu amigo
Neste insossego vogando !
Ondas do mar espelhando
O canto do meu amado
Neste insossego vogando !
Se ouviste meu amigo
Por quanto estou ansiando
Neste insossego vogando !
Se achaste meu amigo
Por que hey gran cuydado
Neste insossego vogando !
Setúbal 2013.11.02

2013 11 02

Há quem faça do silêncio areal
e da palavra punhal
esfolado lamaçal
Há o silêncio de platina
que não rima com mofina
nem morfina
Há a palavra d'ouro
que termina em estouro
no degoladouro
Há o silêncio que rima
com estima
e a palavra que lavra
e não é parva
Há o caleidoscópio
ópio do cinescópio
e o espelho
armado ao pingarelho
Há a festança com abastança
e o respeito levado a peito
Há a verdade certeza
concerteza presa
do andor que preza
em torno da chama
que queima com a teima
Há as palavras sem sentido
breves no ouvido
que ferve sem a verve
Setúbal 2013.11.02


2012 11 02 D'As Palavras e D'A Poesia

1. As palavras, que são as palavras a não ser signos, hieroglífos na maior parte das vezes anteriores à descoberta da Pedra da Roseta e aos estudos de Champollion, que permitiram entender uma língua morta assim ressuscitada embora de uso não comum e demasiado complicada para os dias de hoje? 



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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)