Victor Nogueira
* Victor Nogueira
10 de outubro de 2010
Coitado do Vieira. Quer ganhar jogos "vitaminizando-se". Em vez de enfrentar os dragões, transforma os águias em pardalitos, ameaçando não comparecer ao jogo se o autocarro do Benfica for apedrejado por adeptos do Porto. E como não quer pedir segurança reforçada, se houver "lapidações" fica a dúvida: os atiradores serão "encarnados" ou "azuis e branco"?. Coitado do Vieira, tão puro, tão OMO, tão anjinho! O Pinto e os Dragões é que são o Diabo ! Ele é uma criança loura com bilhete para o Paraíso dos Inocentes ! Pobre Malfica que não encontra um Pinto que o faça voar. Só Galos que mal sabem bater com as asas ! Assim nunca Benficam!
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Sim. Desde o tempo em que o glorioso não ganhava campeonatos, divididos pelos verdes e pelos encarnados. Sim, que os meus pais são do Porto, de Cedofeita, como frisavam, e não dos arredores 🙂 Lembro-me que lá para perto de 1956 o glorioso arrancou um campeonato e foi uma loucura em Luanda, com os carros a saírem à rua e a buzinarem, numa festa louca. Também era do Futebol Clube de Luanda, uma sucursal do FCP, no futebol, e do Clube Desportivo Nun'Álvares, em natação e outros desportos náuticos. Mas até àquele ano a que me referi nunca imaginara que houvesse tantos tripeiros em Luanda E qd estive a estudar no Porto aos 16 anos à segunda feira sabia-se se o FCP tinha ganho ou não na véspera - se o pessoal fosse pelas ruas e eléctricos de nariz caído, o Porto perdera. Se as pessoas fossem sorridentes, ganhara ! Mas qd vim para a Universidade, para a Faculdade de Economia do Porto, fiquei tão estarrecido com a linguagem vernácula do Norte, dos meus colegas da Faculdade, que ao fim de 15 dias pedi a transferência e zarpei para Económicas em Lisboa 🙂 Não é que a não conhecesse, pois o o meu avô materno quando ia comigo pela Rua de Cedofeita - ele morava na Rua dos Bragas - dizia-me "Victor, não ouças o que as pessoas dizem, pois falam muito mal" E palavrões era o que se não usava em Luanda na camada social a que pertenciam os meus pais nem no resto da família !
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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)