quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Letras empilhadas, ano após ano, em Novembro, 14, (re)colhidas em 2024

 * Victor Nogueira


14 de novembro de 2009

A demo-cracia em que vivemos! 

A respública é um emaranhado de podridão e a democracia há muito que já foi! Desta demo-cracia, já nada há esperar! Restam-nos cada vez menos espaços de liberdade e cada vez mais trincheiras, não para recuar ou resistir apenas, mas para avançar, sabendo que não será ainda hoje ou amanhã, mas com a esperança determinada k avançaremos, não só aqui mas no resto do Planeta, cada vez menos azul e mais negro de cinza e lama e destroços! 

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Clara Roque Esteves - Infelizmente estou tão descrente quanto tu. DEMO-cracia é o que nos sobra. Essa tua imagem demonstra bem como se " esfrangalhou" o tecido, agora desfeito em pequenas pedras negras.

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Judite Faquinha -Victor! Eu á muito, que vou vendo, as pessoas manifestarem-se falando em democracia!!! Eu penso onde ela está... há o nome, mas na prática não á!!! A penas Demo-encapotada de termos certas liberdades de expressão e de luta...e a sermos roubados á quantas decadas, agora gravilha por cima de uma camada de alcatrão, e nada mais resta!!! bjs amigo.

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Luisa Neves - A tristeza de um Povo espelhada na imagem...

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14 de novembro de 2010  · 

O céu está com um azul cinza, como brancas ou de cinza estão as nuvens. Apesar da claridade à beira Sado, a tarde está mortiça, enquanto escrevo e ouço música, conjuntamente com o silêncio do meu pensar e o dedilhar no teclado do pc!

14 de novembro de 2010  · 

José Saramago fez uma dura crítica ao Twitter dizendo: "Os tais 140 caracteres reflectem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido"

14 de novembro de 2010  · 

Não concordo com a não utilização das redes sociais no dia da Greve Geral. Seria uma forma de silenciar a Greve no próprio  dia em que se realiza. Pelo contrário, até lá deveriam ser utilizadas para a sua divulgação e justeza da sua realização. E nesse dia deveria ser afixado um cartaz da Greve em cada blog ou página nas várias redes sociais.


14 de novembro de 2012  · 

Agora é a sério. A festa acabou. É a doer, como no tempo do fascismo a  GNR no Barreiro carregava sobre os manifestantes.

DO RIO QUE TUDO ARRASA SE DIZ QUE É VIOLENTO, MAS NINGUÉM DIZ VIOLENTAS AS MARGENS QUE O COMPRIMEM (Brecht)

Há maior violência que esta que promove o desemprego, a miséria, a fome, a doença e que tira o futuro a biliões de pessoas em todo o mundo ? 

Tão violenta é a exploração capitalista como foram as da servidão da gleba e do esclavagismo.

VER Agora é a sério. A festa acabou.

A Internacional - versão portuguesa

14 de novembro de 2012  · 

Os trabalhadores alemães não são os capitalistas alemães e doutros países. Os interesses dos trabaçhadores não são os interesses dos capitalistas. Contra a interrnacional capitalista, a internacional ds trabalhadores

14 de novembro de 2014  · 

Em S. Paulo da Assunção de LUANDA (este era o nome completo, tal como havia a Cidade do Santo Nome de Deus de MACAU, Não Há Outra Mais Leal) - foto MNS - Quando nasci os meus pais moravam na Rua Frederico Welwitsch, no Bairro do Maculusso. e daqui mudámos para outra vivenda, no Bairro de S. Paulo, lá onde a cidade do asfalto terminava na altura para imediatamente começar a empurrar a cidade vermelha (a cor do barro), a dos musseques, ainda mais para a periferia. Pouco tempo residimos aqui, de que tenho poucas memórias, até mudarmos para a Praia do Bispo, quando tinha 11/12 anos, para uma casa de função, essa sim que me marcou e ficava à beira mar, com o mar infindo defronte e para lá dele o Brasil, na outra margem.

O meu pai era um engenhocas. Aliás na caricatura do livro de curso ele aparece sentado a uma mesa  com montes de construções de armar, desde aviões a casas. No quintal da Praia do Bispo construiu sucessivamente os 3 "gasolinas" (barcos com motor fora de borda) que tivemos; o 1º roubado, o 2º queimado inadveridamente no areal da praia e o 3º ficou lá depois da independencia. Este "jeep" também foi parcialmente contruído por ele, a partir do chassis que comprara: a carroçaria foi toda feita por ele e sob sua orientação.

Na foto, para além do escriba os seus irmão e mãe. Aqui ainda era miúdo, pois usava calções e suspensórios. O uso de calças e cinto significava a passagem a jovem e adulto. Esta regra não foi rígida para o meu irmão, cinco anos mais novo, que naturalmente "herdava" a minha roupa.

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Victor Nogueira - nesta foto, ainda na rua Frederico Welwitsch, vê-se o referido "jeep" 

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Graça Maria Teixeira Pinto  - Gosto de ver memórias e destas, em particular que falam de uma vivência que se perdeu.

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Carlos Rodrigues - Isso é que era reciclar, Vitor, agora nem dá para passar os livros escolares de irmão para irmão e roupa também não que tem de ser de marca, mas é sempre possível arranjar uma etiqueta. Os nossos pais dariam com certeza melhores Ministros da Economia do que os que temos tido. Obeigado.

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Victor  Nogueira - Carlos Rodrigues Naquele tempo os livros eram recicláveis "ad æternum", pois vigorava o livro único e obrigatório no Portugal estático que eles diziam ser "do Minho a Timor". Os livros pouco mudavam, eram quase os mesmos de pais para filhos LOL.

Mas irritava-me que eu tivesse de ter cuidado com a roupa nova que depois de "herdada"pello meu irmão já não merecia advertências nem cuidados. LOL

E naqele tempo alguma da roupa era costurada em casa, não havia lojas de pronto--vestir. 🙂

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Carlos Rodrigues - .Sem discutir o conteúdo desses livros Ad eternum, porque o regime fascista sempre se teve como imortal, por outro lado dava jeito...Quanto à roupa eu sendo filho único não herdava nada, nem vantagens nem desvantagens...LOL

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Elsa Cardoso Vicente  - Lembranças, obrigada

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Maria João De Sousa - Outra bela fotografia a preto e branco! Obrigada, Victor Barroso Nogueira!

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Joana Espanca Bacelar - Devem ser enormes as saudades desse tempo.

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Donzilia Conceiçao

Que lindos !!!

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Deolinda F. Mesquita - Excelentes lembranças, obrigada, Victor.

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Isabel Dias Alçada - Fazes com que nos lembremos de tempos passados , beijos meu querido amigo do ❤

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14 de novembro de 2018  · 

foto de família - o meu pai e a 'arrastadeira' do meu avô Luís nos anos '40 do passado milénio.

«O Citroën Traction Avant é um automóvel produzido pela montadora francesa Citroën entre 1934 e 1957. Foi o primeiro automóvel em uma carroceria monobloco e tração dianteira. Desenvolvido pelo engenheiro André Lefèbvre, o sistema de tração dianteira proporcionava uma mais eficaz repartição das massas e melhores condições de habitabilidade e de aderência à estrada.» (wikipedia)

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Isabel Magalhães- Não parece o teu pai. Tens uma só do carro?

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Victor Nogueira - Não. Há outra com eles todos, mas ainda não a encontrei

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Maria Vitorino - Há muito que gostava de ter uma "arrastadeira".

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Victor Nogueira - No OLX há várias à venda, entre 14 000 e 24 000 € 🙂

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Maria Vitorino -Obrigado

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Alexandrina Silva - havia aqui 2 taxistas com carros desses

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Victor Nogueira

Sempre gostei deste carro 🙂

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14 de novembro de 2024

Não, não vou alimentar-te, não vou dar-te vestuário ou abrigo. Vocês estão aqui ilegalmente, voltem para a vossa terra!
14 de novembro de 2024

O burro velho morreu

Depois do S. Martinho
Não há pão nem vinho
aquitico e somítico
Cínico e cafageste
O burro velho e asnático morreu
Rodeado de hienas e abutres
Trafulhas e aldrabões
Hip Hip Hurrah!
Fica a herança 
Tempos de festança e abastança
Com a pança cheia
Sem a poupança
De tostões aos milhões
O burro velho morreu
É dia de feira
E bailaricos na eira
com alegria e fantasia
para os seráficos querubins
Aleluia! Aleluia!
Até que enfim
Acabou-se o frete,
O burro velho morreu!

Setúbal 2024 11 14

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Águas passadas não movem moinhos? Bem ... enquanto passaram podem ou não tê-los movido e assim ajudado ou não a produzir a farinha para o pão que alimenta o corpo sem o qual o espírito não existe. (Victor Nogueira)